quarta-feira, 7 de setembro de 2011

7 de setembro: Dia de Gigantes!

Por Ana Paula Calixto


Este texto é um tanto saudoso e, até certo ponto, achei melancólico. É o segundo que escrevo e que vem recheado de homenagem póstuma. Mas, sabe o que é, caros leitores? O Brasil é um país tão rico em cultura e talentos, mas, usando de outro clichê, tão sem memória!


O 7 de setembro foi um marco histórico na biografia do nosso país, é vero! Em 1822, nesta data, foi proclamada a (In)dependência do Brasil por D. Pedro I. Porém, como tenho lá minhas ressalvas quanto ao que me foi passado (e ainda é nos dias de hoje) na escola sobre tal evento histórico, resolvi que hoje faria uma justa homenagem a outro gigante.


Perdoem-me os patriotas, mas minhas lembranças nesta data resgatam outra imagem, outro personagem. E, afinal, o gigante Brasil não ficará menos ofuscado por isso, uma vez que foi ele mesmo o berço esplêndido desse Rei da dramaturgia brasileira!


E, para quem não sabe, exatamente 100 anos após a Independência do Brasil, nasce na terrinha Paulo Paquet Autran, ou, como mais foi conhecido: Sua Majestade da Dramaturgia Paulo Autran!




Breve histórico:


Ele nasceu no Rio de janeiro, mas mudou-se cedo para São Paulo, onde se formou em Direito almejando a carreira de diplomata.

E seu primeiro sucesso foi com a peça “Um Deus dormiu lá em casa”, de Guilherme Figueiredo, com direção de Silveira Sampaio, em montagem do Teatro Brasileiro de Comédia.



Na televisão destacou-se em Guerra dos Sexos, em que contracenava ao lado de Fernanda Montenegro. Protagonizou algumas cenas antológicas da teledramaturgia, e em Pai Herói, quando viveu o vilão carismático Bruno Baldaraci. Nos últimos anos fez apenas participações especiais, principalmente em minisséries, a última das quais - Um Só Coração -, em 2004.
Seu último personagem no cinema foi no filme O Passado, de Héctor Babenco.


Em 2006, Paulo Autran se internou algumas vezes, por conta de um câncer de pulmão. Mesmo sob tratamento da radio e quimioterapia, continuou atuando em O Avarento. E, infelizmente, a fumar cerca de 4 maços de cigarros por dia.
Mas, aos 85 anos, não faleceu propriamente do CA de pulmão, mas das dificuldades que o efisema pulmonar o acometera. A família não permitiu q fosse divulgada a causa mortis pela equipe médica que o acompanhava, no entanto. E seu corpo foi velado na Assembléia Legislativa de São Paulo e cremado no Crematório da Vila Alpina.


Desde 1999, Paulo Autran era casado com a atriz Karin Rodrigues.

Em 15 de julho de 2011, a Lei 12.449 o declarou:

Patrono do Teatro Brasileiro.

__________***_________
É isso aí... Saudades eternas, Sr. Autran. Comemore muito aí, do outro lado seu níver!
Beijos.

6 comentários:

  1. Salve Paulo Autran!
    Monstro sagrado absoluto de nossa teledramaturgia. Muito boa recordação de madame Paula Calixto, sempre surpreendendo e fugindo do óbvio em suas postagens!

    :)

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  2. muito curioso o post da Paulinha... o Autran é digno de nossas homenagens e a data calha muito bem com a proposta.

    Thi, eu fico todo bobo com essa turminha, a minha turminha!!! rs

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  3. Nunca vi, e nem assisti nada de Paulo Autran!
    Mas sei que seu nome está escrito nas estrelas!
    Parabéns por aproximar quem não teve o privilégio de conhece-lo.

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  4. Olá! Cumprindo com o prometido....rsrsrsrs
    Um abraço a todos!

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  5. valeu, Lory... volte sempre!

    abração!!!

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