quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

O sonho nunca acaba para quem se faz eterno-sempre.

Por Ana Paula Calixto

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[Em clima de Natal, vamos conversar um pouco sobre o mito natalino do Papai Noel. Para depois, tomar um “chá-de-realidade” sobre alguém que fez a caridade levando paz em sua mensagem, mas que nos deixou em um outro dezembro, há anos atrás.]




De acordo com a tradição, ele nasceu em Patara,
uma cidade portuária da Lícia.
Quando jovem, viajou para a Palestina e o Egito.
Ele se tornou bispo de Mira e logo
depois retornou para Lícia.
Foi preso durante a perseguição de cristãos
pelo imperador romano Diocleciano,
sendo solto por ordem do
Imperad
or Constantino ‘O Grande’,
e participou do primeiro Conselho de Nicéia (ano 325).


Depois de sua morte foi enterrado em sua igreja em Mira e, até o século VI, seu túmulo se tornou bastante conhecido.


Em 1087, marinheiros ou comerciantes italianos roubaram seus supostos
restos mortais em Mira e levaram para Bari, Itália. Isso aumentou a popularidade desse santo na Europa, fazendo com que Bari se tornasse um dos mais movimentados centros de
peregrinação.

A generosidade e bondade desse homem gerou lendas. Também espalharam-se notícias de milagres como a história de que teria devolvido a vida a três crianças que haviam sido cortadas em pedaços por um açougueiro e colocadas na salmoura.


Na Idade Média, a devoção a Nicolau chegou a todas as regiões da Europa.Ele se tornou o santo padroeiro da Rússia e da Grécia, de instituições de caridade, de crianças, marinheiros, moças solteiras, comerciantes e donos de casas de penhores e de cidades como Friburgo, na Suíça, e Moscou. Milhares de igrejas européias foram dedicadas a ele, incluindo uma no século VI, construída pelo imperador romano Justiniano I, em Constantinopla (agora Istambul).

Os milagres de Nicolau eram o assunto favorito de artistas medievais e peças litúrgicas. O seu dia de festividades tradicionais era ocasião para as cerimônias de ‘Boy Bishop’, um costume difundido por toda Europa, no qual um garoto era eleito bispo e reinava até o Dia dos Santos Inocentes (28 de dezembro).


Depois da Reforma, o culto a Nicolau desapareceu de todos os países protestantes da Europa, exceto Holanda, onde sua lenda persistiu como ‘Sinterklaas’, uma variante holandesa do nome ‘Saint Nicholas’ (São Nicolau). Colonos holandeses levaram essa tradição para Nova Amsterdã (agora cidade de Nova Iorque), nas colônias americanas do século XVII. ‘Sinterklaas’ foi adotado pela maioria dos países de língua inglesa com o nome ‘Santa Claus’ (Papai Noel) e a lenda que dizia que ele era um homem muito bondoso foi unida às lendas populares nórdicas sobre um mágico que castigava crianças levadas e recompensava as boazinhas com presentes.


Ninguém tinha o hábito de trocar presentes até o final de 1800.

A história do Papai Noel, combinada com o incrível fenômeno de vendas que têm crescido desde a virada do século XX, fez do ato de dar presentes um costume no Natal.


Mas a tradição parece ter surgido com base no feito dos 3 Reis Magos, conforme relata o evangélhio de São Mateus:

“E entrando na casa, viram o menino com Maria sua mãe e,

prostrando-se,

adoraram-no e abrindo seus tesouros, ofertaram-lhe dádivas: ouro, incenso e mirra”.



Por fim, os cartões de natal têm seu surgimento mais recentemente.

Estima-se que tiveram sua criação no séc. XIX, mais precisamente no ano de 1843 através do britânico Henry Colé, que encomendou em uma gráfica, a impressão de cartões para felicitar seus amigos, pois não tinha tempo para escrever pessoalmente a cada um deles.

A partir dessa época, o costume de enviar cartões de Boas Festas estendeu-se por toda a Europa e a partir de 1870 começaram a ser impressos em cores.

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"Memórias perdem o sentido quando penso em Amor como uma coisa nova"

O mundo se torna cada vez mais solitário para os viventes. Mas, alguma dia não o foi? É a sensação fruto da insatisfação coletiva que paira a humanidade num misto de nostalgia, revolta, confusão e abandono, que leva a reflexão de que um dia, em um sonho distante, tudo pode ter sido diferente. Mas, na verdade, nunca foi.

Contudo, os seres-humanos também possuem a capacidade de sanar suas atrocidades e construir sonhos possíveis e lindos, [in]imagináveis e belos! Lennon acreditava nisso.

De tantos exemplos do que não devemos ser, Lennon é um belo exemplo do que podemos, devemos e busquemos ser.

John Lennon forever!


Desejo a TODOS um FELIZ NATAL e um 2012 iluminado de bençãos e realizações!!!

Beijos.
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[Texto baseado
em vários textos, particularmente,
da encicoplédia britânica.
Imagens by "paiGoogle"]

2 comentários:

  1. Só tenho uma coisa a dizer meus parceiros blogueiros:
    FELIZ NATAL A TODOS!
    Muito fofo seu texto Ana Paula!

    Fábio
    www.ocabidefala.com

    ResponderExcluir
  2. Que texto sensível, Ana. Sintetiza muito bem o espírito de Natal. E sempre é válido relembrar Lennon.

    Beijo Grande!

    ResponderExcluir

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