segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

"Pin - Up" - Novela de Alex Spinola (1º Capítulo)


1º Capítulo
Uma legenda, em caligrafia rebuscada, enche a tela:
SÃO PAULO, 1955
ACOMPANHAMOS um trailer de imagens desconexas, em CENÁRIOS diferentes, que oscilam também em tempo, DIA e NOITE, e que ilustram vários momentos da vida de PÉROLA, uma garota bela e atraente, no viço dos seus dezessete anos:
CENA 2 .INT/EXT -NOITE –RUA/ CARRO
Noite enluarada. Dentro de um lustroso Aero Willis, ela e seu namorado, o envolvente ROCCO, trocam carícias sensualíssimas, ao som de “Twilight Time”, dos The Platters. Beijos, sussurros, roupas desalinhadas.
PÉROLA: (arfando) Calma, Rocco! Eu preciso te falar uma coisa.
ROCCO: Depois você fala, Pérola.
As MÃOS dele percorrem as coxas dela, avançando sob o vestido. Os LÁBIOS dela percorrem o tórax desnudo dele, já alcançando o umbigo.
Chega JOSÉ, um sujeito bruto, perto dos cinqüenta anos, arrancando-a, pelos cabelos, do interior do automóvel. ROCCO tenta se explicar, mas JOSÉ o silencia com um soco.
PÉROLA: (desesperada) Não faz isso, pai!
JOSÉ: Cala essa boca! Recomponha-se e vamos já pra casa!
CENA 3. INT/NOITE -CASA DE MERCEDES
Briga assustadora entre JOSÉ e MERCEDES, sua esposa, falas que se atropelam:
MERCEDES: Calma, José!
JOSÉ: Calma? É isso que você anda enfiando na cabeça da sua filha, Mercedes? Ensinando pra ela como ser uma meretriz? Já não bastam as ilusões que você mete na cabeça dela, de ser vedete de televisão? Isso é coisa de puta!E é isso o que o Rocco enxerga nela: uma puta! Aqui dentro (ele aponta o televisor), aqui dentro só tem puta! Mas eu vou dar um jeito nisso!
 JOSÉ deixa a sala, e logo retorna com uma marreta. MERCEDES atraca-se com o marido, impedindo que ele destrua o televisor.
MERCEDES: Seu desgraçado, você já andou enchendo a cara?  Você não vai destruir a única diversão que eu tenho na vida!Somos os únicos no bairro que temos televisão!
JOSÉ: (afastando-se dela e do aparelho) Eu vou à casa do Gino! Eu vou ensinar pro filho dele o que ele não ensinou!
MERCEDES: (aflita) José, não faça nenhuma loucura! O Gino é seu fiador, não se esqueça da hipoteca da casa!
JOSÉ: Pros diabos com essa maldita hipoteca. É por sua culpa que estou nessa situação, que não pagou os impostos, pra comprar essa merda de televisão!
MERCEDES: Eu converso com o Gino, vai ser melhor!
JOSÉ: Pra quê? Pra barganhar nossa filha com ele? Eu vou agora pra lá!
CENA 4 .INT/NOITE MANSÃO DE GINO
E as imagens não cessam: PÉROLA e MERCEDES estão na CASA de GINO, pai de ROCCO, e o velho, deambulando numa cadeira de rodas, entrega uma vultosa quantia em dinheiro nas mãos de MERCEDES.
GINO: Sejamos francos, dona Mercedes! Nunca imaginei pro meu filho um casamento precipitado, com uma moça de subúrbio, sem referências na sociedade, por conta de um mero deslize. Estou te dando o suficiente, pra resolver esse problema e também colocar uma pedra sobre esse assunto. Seu marido esteve aqui, louco da vida! Aposto que as coisas podem piorar, se ele descobrir a verdade!E naturalmente, eu não sou a parte menos favorecida dessa história!
MERCEDES: Você não pode fazer isso, Gino. Nossas famílias são amigas, desde antes você se tornar um homem rico, e além do mais, essa sua oferta suja fere nossa moral, nossa religião...
GINO: Rocco, diga alguma coisa, rapaz!
ROCCO: (visivelmente acuado) Dizer o que, pai?
GINO: O que você já me disse! Que você não foi o primeiro!
ROCCO se cala. PÉROLA suplica:
PÉROLA: Diz que isso é mentira, meu amor!
Mais uma vez, ROCCO se cala.
GINO: (com cinismo) De que moral e religião você está falando, Mercedes? Não é de hoje que você joga a sua filha pra cima do Rocco, forçando um noivado!
MERCEDES: (para Gino) Italiano maldito! Você há de apodrecer nessa cadeira de rodas! Esse câncer há de te devorar, ainda vivo!
CENA 05 EXT/DIA FACHADA DA CLINICA
E o trailer continua. VEMOS PÉROLA saindo da sala do DOUTOR NOVAES, amparada por ele, que lhe sussurra algo. Ela corre para os braços da mãe. Elas deixam a CLÍNICA, quase anônimas, protegidas por lenços e óculos escuros, mas são surpreendidas por JOSÉ.
JOSÉ: Vagabunda! Mercedes, você negou o que toda a vizinhança já comenta, que a Pérola se perdeu com aquele playboy de merda, e agora você arrasta sua filha pra esse médico carniceiro, pra esse açougue?
MERCEDES: Você tá louco, José? Trouxe nossa filha ao médico sim, mas pra resolver coisas de mulher!
JOSÉ: Cala essa boca! Eu sou fiscal da prefeitura, conheço cada buraco dessa cidade, e eu sei pra que serve essa maldita clínica! Entrem agora nesse carro!
NUVENS NEGRAS trazem uma tempestade.
Mais uma vez em CASA, acuada num canto da SALA, PÉROLA testemunha outra discussão de seus pais.
JOSÉ: (transtornado) Deus do céu, que vergonha! Nossa filha perdida, usada!
MERCEDES: Não grite, José! Os vizinhos não precisam estar dentro da nossa casa!
JOSÉ: E você acha que tem alguma coisa que essa gente não saiba?
MERCEDES: Não existe nada pra eles saberem! Nossa filha está intacta de novo. Nem o homem mais experiente poderá desconfiar.
JOSÉ perde as estribeiras e agride a esposa.
JOSÉ: Vadia! Suma da minha casa, desapareça!
MERCEDES: Pois é essa vadia que tem te aturado, por anos! Aturado suas bebedeiras, suas fraquezas. Pros vizinhos, você é um santo, um papa-hóstias. Claro, da porta pra fora, você uma seda. Só é macho aqui dentro, comigo e com a sua filha. Aliás, meio macho, porque nem pra cama, você presta, José!
JOSÉ avança no pescoço da esposa, asfixiando-a. PÉROLA coloca-se entre os dois. JOSÉ também agride a filha.
MERCEDES: (livrando-se das garras do marido) Essa foi a última vez que você encostou suas patas em mim, seu bêbado maldito, seu frouxo!
MERCEDES olha para a mesa de centro, visualiza um cinzeiro de bronze e o atira na cabeça do marido. JOSÉ desmaia.
PÉROLA: Mãe, a senhora matou meu pai!
MERCEDES volta a razão, parece se arrepender.  Devagar, MERCEDES aproxima-se do corpo do marido, estirado no chão. Ela checa a pulsação.
MERCEDES: Morto, ele não está! Mas será melhor não estarmos por aqui, quando ele acordar!
CENA 06 EXT/DIA FACHADA DA CASA DE MERCEDES
E agora VEMOS MERCEDES e PÉROLA, munidas com pouca bagagem, prontas para saírem de casa. A garota chora copiosamente.
JOSÉ está no sofá, com a cabeça entre as pernas.
PÉROLA: Mãe, eu quero ficar, pede pro pai!
MERCEDES: Não, Pérola, nós vamos embora. Eu não agüento mais esse inferno, eu não agüento mais esse monstro!
JOSÉ: Foi esse monstro quem te tirou da sarjeta, da lama!
MERCEDES: Antes eu tivesse ficado por lá com as minhas ilusões, assim, você não teria me roubado nada disso!
MERCEDES e PÉROLA saem, encarando a o açoite da tempestade. A garota ainda olha para o pai. Chorando, JOSÉ tem um impulso de detê-las, mas desiste, volta-se contra o televisor e o golpeia com um chute. Um forte clarão inunda a SALA.
PÉROLA: (grito de horror) Não!
CENA 07. INT. PENSÃO/ QUARTO DE PÉROLA. NOITE
PÉROLA acorda sufocada com o próprio grito, o suor escorre pelo rosto.
CENA 08. INT. PENSÃO/ SALA. NOITE
O grito de Pérola assusta DONA ADÉLIA, uma coroa enxuta, na casa dos 60 anos, com a cabeça forrada de bobes.
ADÉLIA: Jesus amado, de novo!
MERCEDES levanta-se do sofá e deixa a sala.
CASTRO, 40 anos, um tipo abrutalhado e falastrão corre para o televisor e diminui o som. Na TELA, em preto e branco, VEMOS imagens de Eva Wilma e John Herbert, em “Alô, Doçura!”
ADÉLIA: Aumenta esse som, Castro, quero eu quer assistir meu programa!
CASTRO: (sotaque nordestino) A senhora não estranha não, Dona Adélia? Desde que a grandona mudou pra cá, essa uvinha, a Pérola, quase toda noite, acorda com um diabo de pesadelo?
ADÉLIA: Castro, eu não me meto na vida dos meus hóspedes, querido! Meu lema é: pagando e respeitando, eu não tenho nada a ver com a vida de ninguém. Agora vai à cozinha e pega uma biritinha pra mim, que hoje a noite promete.
CENA 09. INT. PENSÃO/ COZINHA. NOITE
CASTRO serve um pouco de licor num cálice. Num copo, coloca uma dose mais generosa e bebe, num gole só. LÚCIA, uma bela e exótica balzaquiana, metida num impecável uniforme de enfermeira, o flagra.
LÚCIA: Coisa feia, hein, Castro?
Constrangido, ele limpa a boca com um pano de prato. GABRIEL, um jovem sedutor, com forte sotaque latino, aproxima-se de LÚCIA.
GABRIEL: Já vai, Mi Carino? Quer que eu te acompanhe? Essas ruas são perigosas, Lúcia.
LÚCIA sorri e toca o queixo dele.
LÚCIA: Obrigada, Gabriel! Estou muito bem, sozinha. Até logo.
CASTRO: (verificando se Lúcia já saiu) Você pode tirar seu cavalinho da chuva, cubano! Essa daí não é pro seu bico. Ela pensa que me engana, com essa história de enfermeira, mas sei que a profissão dela é outra. Essa sujeita é perigosa.
GABRIEL: Mesmo que seja, sou louco por ela. E pra quem fugiu de Cuba, num navio cargueiro, pensando que tava indo pra Miami, perigo nenhum me assusta.
CENA 10. PENSÃO/ QUARTO DE PÉROLA. NOITE
MERCEDES pega uma jarra com água, umedece um lenço e acaricia o rosto da filha.
MERCEDES: Foi só um pesadelo, Pérola! Fique bem!
PÉROLA: Acho que to com febre, mãe.
MERCEDES: Não se preocupe. Eu vou fazer um chá e você vai ficar bem. Amanhã, nós teremos um dia cheio. Testes lá na TV Tupi.
PÉROLA: Mãe, esses testes não têm dado em nada! Eu preciso arrumar um emprego, numa loja de armarinhos, qualquer coisa. A senhora mesmo disse que o dinheiro (ela começa a chorar) que o pai do Rocco lhe deu, já tá no fim.
MERCEDES: Eu já conversei com a dona Adélia. Ela vai me emprestar a máquina de costura, eu vou copiar os melhores vestidos da revista “O Cruzeiro”! Você vai ver, clientes não vão faltar. E além do mais, eu não criei uma filha tão linda pra ser vendedora de armarinhos! Você vai ser uma estrela de televisão, igualzinha a Eva Wilma!
Mesmo exausta, PÉROLA ainda sorri.
CENA 11. BAR O ANTRO/ CAMARIM. NOITE
LÚCIA está sentada diante uma penteadeira, farta em maquiagens, escovas e perucas. No reflexo do espelho, ela contempla seu rosto, acariciando uma discreta cicatriz. ERNESTO, 30 e poucos anos, um cara bem apanhado, estilo executivo, entra no camarim e começa a massagear os ombros dela, cheio de segundas intenções.
ERNESTO: Enfermeira? Essa será a fantasia dessa noite, Lúcia Prata, ou devo chamá-la de Lilith, a mulher do diabo?
LÚCIA: Não seja ridículo, Ernesto Romani, você sabe que esse é o meu disfarce.
Ele sorri, puxa uma cadeira e senta-se ao lado dela.
ERNESTO: E então, falou com a pequena, a tal de Pérola?
LÚCIA: Mesmo com a marcação cerrada da jararaca da mãe dela, consegui entrar no assunto. Ela é um pouco ingênua, mas não é burra!
ERNESTO: Vê lá, hein, Lúcia! Apostar alto numa pequena suburbana, cheia de medos, pode dar bode.
LÚCIA: Ela não é isso, Ernesto! Eu já te falei. A pequena é quente,tem IT, uma autêntica Pin-up! Ela só não se descobriu ainda. Eu sinto que ela vive os sonhos da mãe, mas também é ambiciosa, e está numa situação bem difícil. Falta bem pouco pra convencê-la! Ela será perfeita aos nossos planos!
ERNESTO: Estou confiando em você! Não agüento mais aquele velho megalomaníaco, nazista filho de uma puta! Eu quero dar uma rasteira no Armando Montemor, pra que ele nunca mais se levante!
LÚCIA: Pode confiar, Ernesto! Eu te devo muito, desde que deixei a cadeia, eu não vou te desapontar.
ERNESTO: (tentando beijá-la) Você sabe que não é só isso o que eu quero de você, Lúcia!
LÚCIA: O que você quer de mim, Ernesto, você pode ter com qualquer uma dessas camaradas que trabalham nesse cabaré, loucas por uma chance na televisão! Você sabe que eu não vivo disso.
ERNESTO: (modorrento) Eu sei, eu sei, você vive da sua arte!
LÚCIA: Isso mesmo. Agora,se manda, querido. A mulher do diabo precisa ganhar forma.
ERNESTO deixa o camarim. LÚCIA retira um retrato de sua bolsa e o olha fixamente, antes de cuspir nele.
LÚCIA: Armando Montemor, o que o Ernesto quer de você, será pouco diante a minha vingança. Você vai pagar tudo, tudo o que você me fez!
FIM DO 1º CAPÍTULO.


Argumento e roteiro de Alex Spinola: 

37 anos, paulistano, capricorniano. Começou na arte da escrita bem cedo, aos doze anos, quando ganhou sua primeira máquina de escrever, um trambolhão da Olivetti. E dela saíram títulos cafonérrimos, "Passado Negro" e "Amor e Poder". Mas a paixão pela escrita surgiu bem antes, da feita que sua mãe o presenteava com inúmeras enciclopédias, para depois sabatiná-lo, é claro! "Mamãezinha Querida"? Talvez. A certeza de que tinha para escrever ganhou força anos depois, quando ganhou um exemplar de o "Manual Do Roteiro", de Syd Field. E tendo esse como bíblia saiu em busca de oficinas de roteiro, terminando na escola do crítico paulista de cinema, Celso Sabadin. Seu Mestre foi o inigualável Galileu Garcia. Produziu, nesse período, inúmeros argumentos. "Pin-Up" é um deles.

Zanzando pela Internet, conheceu um fecundo bando de apaixonas por roteiros, televisão e cinema e amizades se estreitaram. Isaac Abda e David Vallerio dão conta disso. E foi num desses encontros que o responsável pelo blog "Posso Contar Contigo?" lhe lançou um desafio: "Que tal escrever uma novela, um roteiro para ser publicado lá no blog?". Convite feito, convite aceito. O espaço em questão já havia sido inaugurado por David Vallerio e Lucas Nobre, autores da trama "Golpe Baixo". Além de novelas, é apaixonada por cinema - "Sunset Boulevatd e "Cidadão Kane" estão no topo de sua lista. Aprecia moda, Madonna, Marilyn Manson e músicas dos anos 50, 70 e 80. E pelo que se sabe, detesta todo o resto.

Supervisão de texto de David Vallerio: 

Idade desconhecida. Paulistano. Já foi estilista, produtor de moda, figurinista, ilustrador... Sua vida teve uma reviravolta quando foi selecionado pelo novelista Aguinaldo Silva para a segunda edição da Master Class, no Rio de Janeiro. Homenageado pela Master Class 1 com o personagem Crô Vallério, mas a alma é de Nazareth. Ama discotheque, anos 70, novela, filme americano B, pornochanchada, fofoca e BBB. Detesta axé, funk, pagode, futebol e sertanejo. Não confia em evangélicos e nem em quem é muito bonzinho. Quer agradá-lo? Presentei-o com uma Barbie Farrah Fawcett edição de Colecionador.

9 comentários:

  1. Querido Alex,

    Parabéns pelo primeiro capítulo. Tudo bem amarrado e interessante!!! Tenho certeza que será um grande sucesso. Orgulho por ser seu amigo e torcer por esse projeto como se fosse o meu também porque é assim que devem ser os verdadeiros amigos!! gde beijo e sucessoooo!!!
    do amigo, Andre LUis Cia

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  2. Obrigado, André! É uma honra tê-lo como amigo, incentivador e leitor! To aqui, empenhado em fazer de "Pin-Up" um trabalho digno da confiança dos amigos e leitores!

    Grande beijo!

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  3. Cara show o seu texto! Inteligente, cheio de referências, cenas sensuais, mistérios e ágil!

    Adorei na primeira cena colocou até uma música de fundo, pensando em todos os detalhes para ser produzido!

    Porém faço uma ressalva, achei o final sem um gancho que amarre a história com o início dela. Talvez, seja muitos personagens para um primeiro capítulo.

    Ou talvez seja apenas impressão minha!

    Mas adorei e lerei até o final!

    Abraço
    Fabio
    http://www.ocabidefala.com/

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  4. Obrigado Fabio pelo prestígio! Sim, penso nos detalhes, e a cada capítulo procuro fazer uma pequena intervenção, por mais que não seja usual.Sim, a trama conta com vários personagens, e todos estão ligados a trama central. Temos a protagonista, PÉROLA, e LÚCIA, a enfermeira, que carrega boa parte da história, com sua sede de vingança, além, claro de uma vilã que está por vir. Mais uma vez, obrigado, e conto com sua leitura!

    Grande abraço!

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  5. Oi Alex! Parabéns pelo texto! Bem escrito, com ambientação charmosa, e capaz de despertar o interesse! Já gostei da Lúcia, eheheh!

    Abraço!

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  6. A Lúcia mal apareceu e já gostei dela. Mas tu disseste que tá vindo uma vilã por aí? Benzadeus! O David, como teu supervisor, já deve ter te falado uma coisa: você pode até já ter fechado o quinto capitulo hoje. Mas você irá perceber feedbacks e fara alteracoes e mudancas na sua historia e até tons das personagens inclusive segundos antes da postagem. O feedback do Fabio foi um exemplo disso. Talvez sirva para dar uma revisada se os ganchos estao realmente fortes como se pensa. Voce ja deve saber, mas nao custa repetir: feedbacks nao sao para serem respondidos no ato para sair por cima em uma discussao, mas sim para serem lidos, assimilados, avaliados e, se for o caso, respondidos sim.. mas dentro da historia! :) POR ISSO QUE EU AMO HISTORIAS EM CAPITULOS e tu mostraste um grande potencial neste primeiro capitulo. PARABENS! (e perdao pelo teclado que estou usando hoje... nao to sabendo digitar nele direito... hehe)

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  7. DENIS,

    A LÚCIA VAI DAR O QUE FALAR! ELA TAMBÉM É UMA DAS MINHAS PERSONAGENS PREFERIDAS! OBRIGADÍSSIMO POR PRESTIGIAR!

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  8. LUCAS,

    OBRIGADO, QUERIDO! SIM, O RETORNO É FUNDAMENTAL, MESMO PIN UP SENDO UMA OBRA CURTÍSSIMA, SETE CAPÍTULOS, MAS ALTERAÇÕES PODEM SER FEITAS. A SINOPSE ACABA NUM MOMENTO CRUCIAL DA TRAMA, LEVEREI EM CONTA AS OPINIÕES, COM CERTEZA, ATÉ O ÚLTIMO CAPÍTULO. E SIM, EU E DAVID CONVERSAMOS MUITO. APRENDO DEMAIS COM ELE!

    E TEREMOS UMA VILÃ DE ARREPIAR, HUMANA, IMPERFEITA, PORÉM EGOÍSTA E AMBICIOSA!

    ABRAÇO GRANDE!!!

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  9. EU ESTOU IMPRESSIONADA COM TANTO TALENTO...
    EU FICO LENDO E IMAGINANDO ISSO NA GLOBO, SERIA UM GRANDE CONCORRENTE PARA NELSON RODRIGUES OU É MINHA IMPRESSÃO?????
    ESTÁ UM LUXO, RICA EM DETALHES E GLAMUROSA!
    E PRENDE MUITO A GENTE!
    PARABÉNS AO AUTOR!!!!

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