quarta-feira, 1 de maio de 2013

Aos que lutam na batalha do dia-a-dia

Por Breno Ribeiro

O mês de maio já começa como muitos de nós amamos: Com um feriado nacional. Nesse, em especial, homenageamos a nós mesmos, os trabalhadores.

Tanto na telinha, como na vida real, é muito comum que as profissões expressem muito sobre a personalidade, o estilo e até mesmo o modo de pensar dos personagens. Então, para homenagear, mostraremos alguns dos mais marcantes da dramaturgia que não seriam os mesmos se não fossem suas profissões e afazeres.

Mestre no que se refere à linguagem popular brasileira, Aguinaldo Silva nos presenteou em 2011 com sua lutadora Griselda. A marido de aluguel vivida por Lilia Cabral em ‘Fina Estampa’ era o grande exemplo de honestidade na trama que tinha como principal enredo as diferenças cruciais entre o caráter e a aparência. Griselda sustentava a casa e os mimos do filho mais novo, que a rejeitava por conta de sua simplicidade. O povo se identificou e não deu outra: Mais um grande sucesso do mestre das nove.


Voltando um pouco mais no tempo, temos Nice de ‘Anjo Mau’. Na primeira ocasião, vivida por Susana Vieira e na segunda, reescrita por Maria Adelaide Amaral, estrelada por Glória Pires. A personagem tinha o objetivo de se infiltrar na mansão de uma família rica como babá e daí em diante, tentar dar o golpe de sua vida. Afinal de contas, quem colocaria em pauta o caráter de um ser angelical como uma babá?


Prestes a ganhar um remake, produzido pela Record, outra personagem que não poderia faltar nesse rol é ‘Dona Xepa’. O enredo, mais batido impossível, era parecido com o último folhetim de Aguinaldo Silva, comentado lá em cima. Uma pobre feirante (Yara Cortes e Ângela Leal) que trabalha sol a sol para dar o melhor aos filhos que no futuro, a rejeitam. Um clássico.


Duca Rachid e Thelma Guedes também ousaram e colocaram uma empregada doméstica como protagonista de ‘Cama de gato’. Rose, de Camila Pitanga, exalava simplicidade e era honesta ao extremo. A moça, como não poderia deixar de ser, se apaixona pelo patrão que vivia um dilema complicado depois de uma armadilha montada por sua esposa, Verônica.


Mais recentemente, dois fenômenos tinham mais empregadas domesticas em destaque: ‘Cheias de charme’ e ‘Avenida Brasil’. Na primeira, as empreguetes virariam grandes estrelas da música e na segunda, Nina era a cozinheira da família Tufão, mas só estava ali pra se vingar da madrasta Carminha.


Enfim, por um motivo ou por outro, o brasileiro se viu representado nesses e em outros folhetins da nossa dramaturgia. A televisão e seus autores e diretores prestam nesses personagens, uma homenagem aos que lutam na batalha do dia-a-dia.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...