Por E. Felipe
Entretanto, ao deixar de lado a memória afetiva que inevitavelmente perdurou e marcou o
telespectador de 20 anos atrás, analisando Vamp hoje, de forma isenta,
verifica-se que a novela padeceu de sérios problemas que, por pouco, não
comprometeram o resultado final.
A
trama central de Vamp (a vampira do bem que precisa destruir as forças do mal, a fim de voltar à sua condição de humana), que podia ter rendido ótimos enlaces ao
longo dos vários meses de exibição, não foi bem desenvolvida na prática. Calmon parecia priorizar tramas paralelas pouco atrativas e
a personagens não tão interessantes, mesmo possuindo um ótimo filão em mãos. Os
principais vértices da história, o antagonista chefe dos vampiros Vladimir Polasnki (Ney Latorraca) e a protagonista Natasha (Cláudia Ohana), gradativamente perdiam espaço para os conflitos banais de amores mal resolvidos, para a
trama avulsa do bandido Jurandir (Nuno Leal Maia) que se disfarça de padre para
escapar de mafiosos, para o pedante núcleo do Circo Planador liderado pelo
palhaço sem-graça Simão (Evandro Mesquita) e para os pequenos dramas
adolescentes dos filhos de Capitão Jonas (Reginaldo Faria) e Carmem Maura (Joana Fomm).
Natasha, uma personagem de visual estilizado e de fortes
nuances psicológicos - a vampira que se arrepende de vender a alma ao diabólico Vlad em troca de fama - , pouco a pouco perdia sua função, enquanto o antagonista Vlad
permanecia semanas sem aparecer. Nesta etapa, Vamp tornou-se um tanto enfadonha,
perdida em meio a tramas de menor calibre, cujos capítulos
arrastavam-se num emaranhado de situações repetitivas, com
ganchos mal elaborados e pouco atrativos. Interessantes
coadjuvantes ligados aos protagonistas, como o vampiro dissidente Ivan (Paulo
José) e o irônico e ambicioso vampiro Girom (o já falecido Felipe Pinheiro),
que poderiam render ótimos filões por um bom período, rapidamente saíram de
cena ou deixaram de ter importância, enfraquecendo ainda mais a trama
vampiresca.
Ney Latorraca viveu a um dos personagens mais emblemáticos da teledramaturgia em Vamp: o vilão Vlad. |
Uma
série de contradições e incoerências também permearam a
trama de Vamp. Os vampiros sempre demonstravam aversão a crucifixos;
entretanto, em um dos capítulos, Natasha, a fim de enganar o caçador de vampiros
Augusto Sérgio (Marcos Frota), manuseia sem qualquer problema uma cruz, sendo
que em diversas outras vezes ela sentiu repulsa pelo mesmo objeto. O argumento de que
vampiros somente adentram uma casa se convidados foi por água abaixo, haja vista
a invasão da pousada pelos Matoso no final da novela, os quais nunca foram
convidados após vampirizados. Os vampiros, ao contrário da tradição, sempre refletiram sua imagem no
espelho, sendo que apenas no último capítulo de Vamp é que um deles deixou de
refletir apenas como recurso textual para que os habitantes da pousada
descobrissem que Gerald (Guilherme Leme) voltou a ser vampiro!
A
mola propulsora do vampirismo somente ganhou força total próximo à reta final, quando da queda do misterioso meteoro 666 na Armação dos Anjos, repleto de energia negativa, transferindo a Vlad amplos poderes para dominar o mundo: começa, assim, a
grande guerra entre as forças do bem e do mal. A pacata cidade transforma-se num
palco de batalha entre humanos, vampiros e mortos-vivos, cujos rumos são decididos em um macabro jogo de xadrez, em que os combatentes
são as peças do tabuleiro. A partir daí, Vamp torna-se uma comédia rasgada de terror:
efeitos especiais cada vez mais bizarros, interpretações cada vez mais
caricatas e circenses, tiradas cada vez mais atrevidas, fase na qual Vlad, ainda mais cômico e afetado, avisa que “liberou geral!” Inesquecível a hilária cena
em que o mestre dos vampiros conclama os mortos-vivos para a luta, fazendo uma
macabra paródia do videoclipe de Thriller, hit de Michael Jackson, no cemitério.
Os efeitos visuais artesanais, toscos e ultrapassados de Vamp, bem como a direção de
arte por vezes deficitária e as dentaduras de vampiro que
atrapalhavam a dicção dos atores foram aliados na criação do clima intencionalmente
trash da novela. Vamp foi um autêntico “terrir”, semelhante aos filmes
de horror de baixo orçamento cujos efeitos e produção precária apostam na comicidade,
causando risadas ao invés de sustos. Uma novela assumidamente “terrir”, sem vergonha
de admitir seus defeitos técnicos e roteirísticos e até um certo desleixo na confecção de alguns dos cenários. Por diversas vezes Vlad zombava desses recursos
(“Chega de efeito especial!”) e na reta final, em que a novela foi prolongada, Calmon parecia desabafar sobre isso por meio de seus personagens (“Essa
novela não acaba nunca?”, “Finalmente vamos acabar com essa novela!” foram frases
ditas pelos personagens referindo-se às constantes idas e vindas da guerra
contra os vampiros). Sobrou inclusive para o diretor da novela, Jorge Fernando, numa participação especial: "Até o diretor?!" reclama Vlad, ao ser ameaçado pelo personagem!
Cláudia
Ohana esbanjou talento, beleza e sensualidade com sua performática Natasha, marcando presença mesmo diante da fragilidade do texto e das diversas mudanças de
rumo da personagem. Belíssima a sequência em que vampira roqueira dança sensualmente
em Veneza ao som de “Sadeness” do projeto musical Enigma na Praça de São Marcos, em meio aos
pombos e diante dos transeuntes, arrancando-lhes aplausos. Ney Latorraca interpretou magistralmente um dos melhores vilões da teledramaturgia, o inesquecível mestre dos vampiros Vlad, indo da vilania tradicional ao surrealmente cômico:
impossível não se divertir nos momentos em que humilhava seus súditos, desferindo-lhes socos e pontapés à distância.
Cláudia Ohana marcou época como a vampira roqueira Natasha. |
Destaque
também para Guilherme Leme, cheio de presença como o charmoso vampiro
Gerald, dividido entre o bem e o mal, que viveu uma interessante história
de amor com a humana Scarlett (Bel Kutner), que vira vampira em prol desse
amor; para Toni Tornado e seu carismático Pai Gil; para Vera Holtz e sua ótima
caçadora de vampiros Alice Pentaylor; e para a participação especial do saudoso
Paulo Gracindo, impagável como o temido bandido Cachorrão, que também se rendeu
à chanchada nos momentos finais de Vamp.
A trupe de vampiros do mal de Vamp, liderados por Vlad. |
Quem certamente teve destaque absoluto, brilhando mesmo nos momentos mais
entediantes de Vamp foi a ótima Patricia Travassos com sua deliciosamente escandalosa
vampira pornográfica Mary Matoso. A peruíssima e atrapalhada vampira imprimiu uma
ótima carga de humor rasgado à trama, uma verdadeira vilã-comédia que manteve as atenções voltadas para a novela mesmo em sua já comentada fase down. Hilárias suas tentativas frustradas de ser uma
bruxa pós-moderna, cujos feitiços nem sempre funcionavam e
acabavam virando contra a feiticeira! Divertidíssima a cena em que Mary Matoso lidera os figurantes da novela caracterizados de mortos-vivos na luta contra o bem: "Figuração, atacar!". Ademais, Patrícia Travassos demonstrou perfeita
química com Otávio Augusto, o patético e caricato Matoso, o
vampiro covarde de um canino só que, além de protagonizar os melhores momentos de Vamp, lhe rendeu o APCA de melhor ator de
1991.
Patrícia Travassos deu um show como a cômica vampira do mal Mary Matoso. |
Um dos maiores diferenciais de Vamp foi
o constante flerte com o politicamente incorreto, repleta de situações
impensáveis nas novelas de hoje em razão da patrulha da "moralidade": os seios de Cláudia Ohanna à mostra quando Natasha é salva de um
afogamento; os adolescentes que passavam horas no banheiro da pousada (numa
clara menção a masturbação) quando da chegada de belas figurantes para a
gravação de um videoclipe; menções explícitas a satanismo e figuras
demoníacas por parte dos vampiros do mal; a retratação de divindades de religiões africanas
como heróis na luta contra o mal; a personagem Alice Pentaylor encantada por
Pai Gil (“Que belo negão!”, ela dizia) e tachada de “inglesa sapatona” por Mary
Matoso em razão do figurino masculinizado; a própria Mary Matoso, uma decadente atriz de filmes pornográficos antes de ser vampirizada; os vampiros apreciando a bebida alcóolica Bloody Mary, etc.
Vamp mereceu ser revisitada em sua totalidade, 20 anos depois, no Canal Viva. Apesar
do parco desenvolvimento da sinopse, da fragilidade do roteiro e do
ritmo por vezes equivocado, Vamp é uma novela que marcou época e fez história
em razão de sua ousadia e ineditismo. Uma inovadora chanchada de terror que tratou do soturno tema vampirismo de forma cômica e que ria
de si mesma, assumindo com muito bom humor as suas falhas e sua estética trash.
Álbum de figurinhas da novela Vamp. |
Referências:
-Memória Globo
-Teledramaturgia: http://www.teledramaturgia.com.br/tele/vamp.asp
-Blog Vamp no Viva: http://vamp2011.blogspot.com/
Perfeito seu texto, concordo que os personagens principais foram pouco aproveitados sim, mas no meu caso como amo a novela nem percebi ou não quis perceber isso, Vamp me trás ótimas recordações de uma época feliz, a tal memória afetiva rs, por isso gosto muito, mas enfim amei a novela aos 14 anos(em 91) e amei agora da mesma forma, acho q O beijo do Vampiro não vai substituir ( como não o fez 10 anos depois) pq Vamp foi, é e sempre será a melhor!!
ResponderExcluirFelipe e suas críticas inteligentes e construtivas, concordo com cada palavra que você falou, apesar dos seus pontos negativos e da direção tosca, Vamp foi uma novela deliciosamente bem humorada, e as menções à cultura pop foram bem criativas, o único ponto fraco foi o culto ao satanismo feito pelos vampiros, já que sou católico praticante, às vezes, isso me incomodava, porém, as menções eram feitas pelos personagens, que eram vampiros maus. E com certeza, Vamp marcou e marcará muito mais que a também legal O beijo do vampiro, apesar de suas furadas. E no elenco, destaco as atuações de Cláudia Ohana, Patrícia Travassos, Ney Latorraca, Otávio Augusto, Joana Fomm, Tony Tornado, Guilherme Leme e Vera Holtz.
ResponderExcluirGostei do seu texto, mas permita lembrá-lo umas coisinhas, já vampirizada, Mary numa das várias armações p/ tentar morder Carmem Maura, finge ter sido abandonada por Matoso, faz que tá se afogando, e ao ser "salva" Carmem por compaixão a convida p/ ir e ficar na pousada. Ou seja, Mary Matoso foi sim convidada para a pousada após ser vampira, e basta que o convite seja feito uma única vez p/ que se tenha acesso. Se não me engano, Os Matoso (Matoso e Matosão) qdo queriam saber o resultado do feitiço da verruga, que Mary fizera p/ descobrir o locutor da rádio pirata, saiu pela cidade, indo primeiramente a pousada, p/ ver se Jonas tinha a verruga, e se me lembro bem, ao insistir em falar com Jonas a todo custo, a Jade ou a dona Virgínia os convidou p/ entrar, e isso qdo eles já estavam vampirizados.
ResponderExcluirQto aos efeitos especiais, além de não fazer mta questão deles, prefiro um efeito artesanal, trash e mesmo tosco, numa história boa, empolgante e que me cative, como Vamp, do que qualquer filme, novela ou série de hj, com um hiper/Mega/super efeito especial, mas se se for analisar a fundo, são efeitos meramente p/ encher linguiça, pois não há história ou enredo. E isso hj, em regra, acontece e mto.
No mais, Vamp me agradou em 1991 aos 11 anos, agradou em 1993 qdo reprisado no horário do extinto sessão aventura, e igualmente me agradou mto hj. E nem acho que seja devido a memória afetiva (embora ela ajude claro) pq revi hj em Dia TV Pirata e odiei, naquela época gostava. Qdo criança via o desenho dos Muppets e gostava, hj fui ver o filme, com um quê de nostalgia e odiei... mto Bobo.
Por fim, tb fiz um post em homenagem à Vamp, se não for incomodo, gostaria que desse uma olhada: http://seriadosfilmeseafins.blogspot.com
Nunca vi Vamp, mas sei do clássico adolescente que é, de quanto está presente no imaginário dos que acompanharam em 91 e tudo mais... E aí que te digo: Esse é o problema das reprises... Percebemos que todo o culto a uma determinada novela não tem muito fundamento e, com o olhar crítico de noveleiros que adquirimos com os anos, um clássico dos tempos de criança nada mais é que uma novela descartável e bobinha.
ResponderExcluirPor outro lado, me encanto ao ver como evoluimos em técnica. Uma vamp com os efeitos especiais de hoje em dia seria uma história vampiresca cinematográfica!
Adorei o texto!
Na época da sua primeira exibição, Vamp fez tanto sucesso com a minha filha, então com 7 anos, que quando eu quis deixá-la de castigo por um "apronto", a proibi de ver a novela por uma semana.Duro foi segurar a risada quando ela pediu:"Então grava prá mim, mãe?" Hoje acho que o castigo foi muito cruel rsrsrsrs Não perdi um capítulo da reprise e ela me rendeu muito boas risadas em momentos antológicos. Vamp era escrachada e seus atores pagavam mico com visível gosto. Até Rita Lee entrou na dança com uma engraçada falta de jeito, personificando sua alter ego "Lita Ri". Apesar dos defeitos, Vamp era uma delícia e já me deixou saudades novamente.
ResponderExcluirVamp foi a primeira novela que vi aos 9 anos, por conta dela me apaixonei pela teledramaturgia. E sempre a tive como minha favorita, mas ao rever ela em 2008 em dvd, a vi com outros olhos e achei tãooooo chata que parei na metade! A novela foi para aquela época!! APENAS!
ResponderExcluirE em 1991 me divertiu muito.
Ótima análise Lipe!
Essa reprise do Viva, pelo menos, provou pra mim, que nem toda novela da qual temos saudade ou gostamos foi realmente boa. Vamp é mais uma vítima do saudosismo... Apesar de não ter visto na exibição original, do que eu vi no Viva, não gostei e nem achei esse "novelão" todo que ficavam falando por aí...
ResponderExcluirE uma coisa eu passei a ter certeza: Calmon só escreve sobre praia e surfe, o resto é apenas pano de fundo
Concordo com muitas observações da crítica.
ResponderExcluirPenso que Vamp exibida agora perde o impacto da versão original principalmente pq foi copiada pelos autores em O Beijo do Vampiro do Calmon e muito mais ainda por Os Mutantes do Tiago Santiago (colaborador).
Como importância 'histórica', trouxe para o horário das sete o besteirol e o público infanto-juvenil, que havia gostado tb de Top Model e se rendeu à vampiromania.
Acho que valeu muito a pena re-revê-la no canal Viva.
De fato, não há como ter de VAMP a mesma impressão de 20 anos atrás.
ResponderExcluirEu assistia a novela com fervor, não perdia os capítulos, tive álbuns de figurinhas, comentava com entusiasmo na escola, imitávamos os vampiros. Foi uma época marcante, uma novela que conseguiu atingir principalmente o público infanto juvenil.
Bela análise, Lip... té a próxima!
outro dia bati o olho num capítulo da novela e acho que já tava meio preparado e gostei do que vi...gosto da junção da família dos dois..a joana fomm ótima de boazinha, adorava a Carmem Maura...e gosto de quase todos os personagens, menos os do circo( esses dava pra tirar).Ficava pensando quem ia fazer carreira daqueles atores todos jovens ...eu já tinha meus 20 e poucos anos rssss e como disse bem O Neto ,o advento do besteirol à novela foi muito bem pensando. E a Patr´cia Travassos, atriz que particularmente não curto, está muito bem como Mary Matoso . Ela e o Otávio Augusto estão´excelentes.Como há o elemento comédia , acho que essa se sobrepôs a qualquer outra coisa que tenha algum tipo de seriedade.
ResponderExcluirFelipe seus comentários são muito bons, estou realmente impressionado com o nível e com a qualidade dos argumentos, dignos de quem assiste mesmo as novelas e que gosta muito do assunto! Parabéns!!!!!
ResponderExcluirBom, eu já tinha 17 anos quando VAMP passou pela primeira vez e me envolvi totalmente com este estilo que a novela apresentava. Era a primeira vez que eu travava contato com esta temática na televisão e o fato dela não se levar a sério foi para mim um dos grandes charmes da história. O que para mim também já era comum pois eu já vinha acompanhando a carreira do autor desde ARMAÇÃO ILIMITADA, portanto o universo e o estilo já me eram velhos conhecidos. E acho até que o fato do Calmon não centralizar sua história apenas na vampira Natasha e na sua busca por salvação, foi uma maneira esperta de não esgotar a própria história no primeiro mês de novela. E acho até que foram bem importantes os personagens que circundavam pela trama da mocinha/vampira, era uma forma de integrar todos os acontecimentos sofridos por ela no meio de uma comunidade, no caso a fictícia Armação dos Anjos, criando mais conflitos dentro do já grande conflito surreal.
Bom, o importante é que o post sobre a novela está impecável! Parabéns Emerson Felipe, adorei ler sobre esta novela tão especial!!!!
Felipe, não assisti Vamp em nenhuma das ocasiões, especialmente por não gostar muito de histórias de vampiros. Filmes, séries sobre o assunto, geralmente declino porque considero vampiros personagens deficientes, incompletos, algo que humanos jamais serão. Mas nunca deixa de ser bom fantasiar, e essa foi a grande inovação de Vamp. Creio que todos esses "defeitos" mencionados passaram completamente desapercebidos na época, pois as pessoas deliravam por essa novela tão incomum.
ResponderExcluirSeu texto está realmente ótimo! Um dos melhores! Abração!
Parabéns pelo texto, Felipe, está muito bem escrito. No que diz respeito à novela: eu já tinha tido oportunidade de assistir uns 20 capítulos de Vamp, baixando a versão internacional que circula por aí. Mas essa reprise, na íntegra, teve realmente outro sabor. Concordo com as colocações que você fez, principalmente no que tange à irregularidade da narrativa.
ResponderExcluirMuito bom o texto, Felipe!!!
ResponderExcluirSobre a novela, não posso opinar porque nunca consegui assistir a novela no Viva, tentei algumas vezes, mas não me empolguei, ao contrário, odiei. E eu sempre ouvia os amantes de Vamp dizerem que O Beijo do Vampiro era uma novela pobre, tosca e que Vamp era um clássico, mas, prefiro a segunda, talvez pela idade que eu tinha na época de exibição.
Felipe, meu caro, demorei mas vim ver o sucesso que foi seu texto, se vc estudasse comunicação, já teria um esboço de TCC nas mãos, e isso pq um dia antes vc me disse via msn que não tinha sequer começado. Eu aprendo muito lendo seus textos, viu? Não só pelo conteúdo, mas também pela elegância da escrita e a clareza de informações.
ResponderExcluirQuanto a Vamp, eu não poderia ser imparcial, uma vez que a novela educou o meu caráter.
Parabéns again, belíssimo texto!
Vamp, até ser reprisada no Canal Viva, era uma novela inédita para mim; tinha apenas vagas lembranças de cenas avulsas da reprise de 1993, inacapazes de me levar a uma opinião consistente. Então, como citei no texto, apesar de defeitos que saltavam aos olhos, embarquei na proposta do "terrir" de Vamp. O besteirol vampiresco teve seu valor em 1991 e acho que mesmo atualmente, apesar de frágil em termos de roteiro e produção, é um tapa com luva de pelica no politicamente correto das novelas voltadas para o público infanto-juvenil de hoje, que sofrem com o moralismo por parte do público e principalmente do Estado.
ResponderExcluirAgradeço enormemente a todos vocês pela paciência para com o texto grande, pelo prestígio e pelo debate aqui travado em torno da novela.
Fiz hoje a minha primeira visita ao Blog, visita esta que me deixou bastante contente ao ver a qualidade e o empenho dedicado para construção e manutenção deste blog. A minha visita foi um tanto rápido mediante o tempo que está curto aqui pra mim, mas quero parabenizar a todos os envolvidos na estruturação do blog e desejar continuidade. Um abraço a todos.
ResponderExcluirThiago, meu caro
ResponderExcluirBom saber da sua visita e muito mais ainda por você ter curtido o blog... espero que continue por aqui!
Um abração!!!
ás vezes pessoas comentam coisas antigas com um olhar atual, logico que alguns efeitos da época se visto hoje ficam a desejar ,mas péra ai!!!quem viveu os anos de gloria dos anos 80 e 90 sabe que foi as 2 decadas marcante em nossas vidas entao as criticas que muitos dizem nao nao vale nada com a nossas memorias ...a novela vamp claro marcou época e muitos lembram ate hoje que eu matava aula para assistir na casa de colegas kkkkkk
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