Páginas

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

A época clássica do horário das seis

Por Fábio Costa

O título alude não exatamente a uma época do horário global de novelas das seis “melhores que a de hoje”, mas à primeira fase do núcleo em que as produções eram todas baseadas em clássicos da literatura brasileira. As primeiras novelas das seis da Rede Globo foram exibidas no início da década de 1970, numa fase experimental em que se produziu histórias com motivação educacional, a exemplo da primeira, Meu Pedacinho de Chão (1971/72), de Benedito Ruy Barbosa. Através dos habitantes de um vilarejo do interior o autor tratou de problemas como a alfabetização, as doenças que atingem o homem do campo, higiene, vacinação e mesmo novas técnicas de plantio, a partir de dados fornecidos a Benedito e seu coautor Teixeira Filho pelas secretarias municipais de Agricultura e de Saúde. A ela seguiram-se Bicho do Mato (1972), que contava a mudança na vida do jovem Juba (Osmar Prado) ao ter de se habituar à cidade grande e ganhou nova versão na Record em 2006/07, e A Patota (1972/73), única incursão da dramaturga Maria Clara Machado no gênero, que trazia a professora Nely (Débora Duarte) e seu desejo de levar sua turma de alunos, a patota do título, para uma viagem à África. Depois disso o horário foi ocupado por enlatados norte-americanos e apenas em abril de 1975 a dramaturgia brasileira voltou a ele, com uma adaptação de Pluft, o Fantasminha, peça de Maria Clara Machado, “novela jovem” em dez capítulos exibidos duas vezes por semana.
Foi em maio de 1975 que a Rede Globo decidiu inaugurar oficialmente o horário das 18h para novelas dirigidas ao público adulto, partindo de clássicos literários. O primeiro romance escolhido para adaptação foi Helena, de Machado de Assis, que foi exibido em vinte capítulos dirigidos por Herval Rossano. Gilberto Braga adaptou a história do amor que nasce entre os jovens Helena (Lúcia Alves) e Estácio (Osmar Prado), que se acreditam irmãos devido ao testamento do Conselheiro Vale, pai de Estácio, que faz de Helena uma das herdeiras com a revelação de que seria uma filha bastarda, mas não é. Ao longo dos anos podemos identificar até produtos chamados de minisséries com bem mais capítulos que os vinte de Helena, mas à época não havia ainda conceitos como os de minisséries e mininovelas, bastava-se a narrativa linear e a exibição de segunda a sexta-feira para que fossem novelas, tivessem vinte ou duzentos capítulos.
Teatro também é literatura. E, se não era possível adaptar Dias Gomes ou Nelson Rodrigues para o horário, houve opções de grande qualidade. Em junho de 1975 estreou a segunda produção do horário, O Noviço, adaptada por Mário Lago da comédia teatral de Martins Pena também em vinte capítulos e com o mesmo Herval Rossano na direção. O trambiqueiro Ambrósio (Jorge Dória) planeja se apossar da fortuna da viúva Florência (Isabel Ribeiro), e para isso manda seu sobrinho Carlos (Pedro Paulo Rangel) estudar com num seminário, o que pretende fazer também com os dois herdeiros diretos dela, seus filhos Emília (Maria Cristina Nunes) e Juca (Fábio Massimo), para tirá-los do caminho. Mas o rapaz não se conforma com isso, pois não deseja ser padre e está apaixonado por Emília, com quem pretende se casar, e atrapalha os planos do tio. 
Norma Blum como Aurélia em Senhora.
A terceira produção do núcleo das 18h já teve outro tratamento. Senhora, do romance de José de Alencar, inaugurou as cores no horário em adaptação de Gilberto Braga, foi programada para 80 capítulos (de junho a outubro de 1975) e teve até música composta especialmente para ela pelo maestro Walter Blanco. A famosa história da jovem Aurélia Camargo (Norma Blum), que é preterida pelo noivo Fernando Seixas (Cláudio Marzo) em prol da rica Adelaide Amaral (Fátima Freire) e que, ao enriquecer graças à herança de seu avô fazendeiro, dá um dote maior e compra para si o noivo que a tinha repudiado. Depois de muitos desencontros, Fernando acaba por se convencer de que Aurélia fez o que fez por amor e não apenas por despeito, e eles enfim conseguem viver felizes.
Em seguida veio A Moreninha, de Joaquim Manuel de Macedo, adaptado por Marcos Rey, de outubro de 1975 a fevereiro de 1976. As transformações sociais e políticas do Rio de Janeiro de meados do século XIX, com as lutas pela abolição da escravatura de um lado e os bailes, saraus e flertes na ilha de Paquetá do outro. É nesse cenário que se desenvolve a história de amor entre os jovens Carolina (Nívea Maria) e Augusto (Mário Cardoso). Para ter meios de criar os 80 capítulos encomendados Marcos Rey incorporou à trama de A Moreninha elementos de outros livros de Macedo como Memórias da Rua do Ouvidor, e transferiu-a a ação de 1844, época do romance, para de 1866 a 1868, tornando possível a menção a fatos históricos como a Guerra do Paraguai. Mais um sucesso do horário, no qual a Rede Globo exibia grande requinte de produção com uma história de época atrás da outra.
No início do século XX, o cotidiano do Rio de Janeiro através da família de Seu Pedro (Alberto Perez), na qual o filho mais velho Fernando (Eduardo Tornaghi) enfrenta o pai e resolve sair de casa para viver seu romance com Suzana (Norma Blum), uma mulher mais velha. Vejo a Lua no Céu, de Sylvan Paezzo, adaptação do conto de Marques Rebelo Três Caminhos, ocupou o horário de fevereiro a junho de 1976 e teve 100 capítulos, vinte a mais que as duas novelas anteriores. Depois, O Feijão e o Sonho, de Orígenes Lessa, em adaptação de Benedito Ruy Barbosa, atravessa décadas contando a vida do casal formado pelo sonhador poeta Juca Campos Lara (Cláudio Cavalcanti) e a racional Maria Rosa (Nívea Maria).
Rubens de Falco e Lucélia Santos em Escrava Isaura.
Em seguida veio um clássico absoluto do horário e da teledramaturgia brasileira, conhecido no mundo inteiro. Em outubro de 1976 estreou A Escrava Isaura, romance de Bernardo Guimarães que chegou à telenovela pelas mãos de Gilberto Braga e lançou a atriz Lucélia Santos no papel-título. As desventuras da pobre escrava branca, filha de uma escrava da fazenda do Comendador Almeida (Gilberto Martinho) com um homem branco, e a perseguição incansável que sofre da parte do filho do comendador, Leôncio (Rubens de Falco), um estroina obcecado por ela que não mede esforços para conquistar seu amor, ainda que para isso imponha-lhe os piores sofrimentos, chegando a dar cabo de Tobias (Roberto Pirillo), por quem Isaura se apaixona. Aliás, Gilberto criou o personagem Tobias e seu romance com Isaura, inexistentes no romance, para poder desenvolver a novela, já que o público não gostaria de acompanhar uma história em que a mocinha não tivesse nenhum envolvimento amoroso e apenas sofresse nas mãos de um algoz impiedoso como no romance, em que o mocinho Álvaro (Edwin Luisi) demora a aparecer. Foram muitas as críticas dos mais puristas, que defendiam uma adaptação fiel à obra.
Escrava Isaura ficou no ar até fevereiro de 1977 e em seu lugar vieram duas adaptações de peças teatrais. A primeira foi À Sombra dos Laranjais, de Viriato Corrêa, adaptada por Benedito Ruy Barbosa. O eixo da história era o romance do famoso jurista Pedro Lemos (Herval Rossano) com Madalena (Aracy Cardoso), noiva que o espera há 28 anos, desde que ele saiu da cidade, para onde ele volta depois de se meter em várias enrascadas por ser um conquistador inveterado. Um circo chega a Laranjais e seus integrantes se envolvem com os moradores da cidade, merecendo destaque aqui o personagem Tomé (Ary Fontoura), irmão de Madalena, homem triste que se transforma ao personificar o palhaço Estopim.
Yara Cortes em Dona Xepa.
Depois foi a vez de outro título marcante do horário: a Dona Xepa de Pedro Bloch, em mais uma adaptação de Gilberto Braga. Xepa (Yara Cortes), apelido da batalhadora Carlota, foi abandonada pelo marido e trabalhando como feirante criou sozinha os dois filhos, Edison (Reynaldo Gonzaga) e Rosália (Nívea Maria). O rapaz a recompensa com seu empenho nos estudos, enquanto a moça renega a origem humilde e quer ascender socialmente. Xepa se vê alvo da vergonha de ambos, depois de todo o sacrifício que teve para educá-los. No lado rico da história a ação é comandada pela família Becker, dona de uma cadeia de revistas, cujos patriarcas são Henrique (Ênio Santos) e Isabel (Ida Gomes). Os filhos do casal, Otávio (Cláudio Cavalcanti) e Heloísa (Fátima Freire), se relacionam com os moradores da vila em que mora Xepa graças às investidas profissionais de Edison e tentativas de ascensão de Rosália. Ainda hoje Dona Xepa é uma das novelas de maior audiência do horário das 18h e alçou Gilberto à faixa nobre, na qual estrearia no ano seguinte com Dancin’ Days.
Para celebrar o centenário de José de Alencar, foi planejada a junção de três de seus romances: Til, O Sertanejo e A Viuvinha. Escrita por Lafayette Galvão, a adaptação chamou-se Sinhazinha Flô (que vem de Flor, protagonista feminina de O Sertanejo) e trazia no papel-título Bete Mendes. A tônica da novela era a transformação sociopolítica brasileira do final do século XIX, com a luta abolicionista aliada à emancipação feminina, por que se empenhavam Flô e suas amigas Chiquinha (Thaís de Andrade) e Clotilde (Heloísa Raso).
Cláudio Cavalcanti e Nívea Maria, verdadeira rainha do horário, em Maria, Maria
Em 1978, Manoel Carlos escreveu sua primeira novela diária. Maria, Maria tinha por base o romance de Lindolfo Rocha Maria Dusá, uma verdadeira redescoberta literária. A história se passa na Bahia do século XIX, região de mineração, e traz um triângulo amoroso formado pelo tropeiro Ricardo Valeriano Brandão (Cláudio Cavalcanti) e duas irmãs gêmeas (interpretadas por Nívea Maria) que desconheciam uma à outra, ambas de nome Maria. Ricardo conhece a humilde Maria Alves no sertão e se apaixona por ela à primeira vista; depois, no Xique-Xique, depara-se com a outra Maria, Maria Dusá, requintada e cheia de admiradores, e sem saber que são gêmeas pensar que ela é a mesma jovem que conhecera tempos antes. Em seguida veio um romance urbano, Gina, de Maria José Dupret, em adaptação de Rubens Ewald Filho com Christiane Torloni no papel-título. A história se desenrola ao longo de duas décadas, de 1956 a 1978, e conta a vida de Gina desde os tempos de colégio, quando morava com o pai Pasquale (Luiz Orioni), a madrasta Julica (Mirian Pires) e a meio-irmã Zelinda (Fátima Freire), até a atualidade em que começa a ser reconhecida como artista plástica e desfruta de uma vida confortável ao lado do marido Fernando (Emiliano Queiroz), um diplomata que conheceu quando estudava nos Estados Unidos, sempre com a presença da falsa amiga Mirtes (Theresa Amayo).
Susana Vieira em A Sucessora.
Em seguida uma viagem à década de 1920, com toda sua etiqueta baseada nos costumes franceses, e a tormenta na vida de uma jovem do interior que se casa com um milionário viúvo e sai da fazenda em que foi criada para ir viver com ele no Rio de Janeiro em sua casa coordenada por uma governanta que a detesta e cultiva a imagem da patroa falecida. Marina (Susana Vieira) era a personagem-título de A Sucessora, romance de Carolina Nabuco adaptado por Manoel Carlos, com Rubens de Falco como seu marido Roberto Stein e Nathália Timberg vivendo Juliana, a criada. Um grande momento do núcleo das 18h, de primorosa reconstituição de época. Logo após veio O Atheneu, de Raul Pompeia, com o nome de Memórias de Amor em adaptação de Wilson Aguiar Filho, então estreando no gênero. O romance dos jovens Jorge (Eduardo Tornaghi) e Lívia (Sandra Bréa) com a oposição de Aristarco Argolo de Ramos (Jardel Filho), o dono do maior colégio interno para rapazes do Rio, o Atheneu. Talvez a escolha tenha sido audaciosa demais, uma vez que o romance tem forte tônica homossexual com base nas relações dos internos do Atheneu e isso não caberia no horário das 18h, talvez mesmo hoje.
“Cabocla, seu olhar está me dizendo/Que você está me querendo/Que você gosta de mim...” Na voz de Nelson Gonçalves, os belos versos de “Mágoas de Caboclo” (Leonel Azevedo/J. Cascata) embalavam a abertura de Cabocla, outro marco do horário e mais um acerto de Benedito Ruy Barbosa. O jovem Luís Jerônimo (Fábio Jr.) descobre que está com tuberculose e vai para o interior do Espírito Santo, na pequena Vila da Mata, para passar uns tempos com o casal de primos Boanerges (Cláudio Corrêa e Castro) e Emerenciana (Neusa Amaral). Na fazenda ele conhece a caboclinha Zuca (Glória Pires) e os dois se apaixonam, embora ela seja noiva de Tobias (Roberto Bonfim), um dos peões. Grande sucesso, tendo uma nova versão sido produzida em 2004, a novela possui também um forte lado político na rixa entre os dois coronéis, Boanerges e Justino (Gilberto Martinho), cujos filhos Belinha (Simone Carvalho) e Neco (Kadu Moliterno) se apaixonam.
Por essa época a emissora teve problemas com o horário, já que Benedito Ruy Barbosa mudou-se para a Rede Bandeirantes e a novela para substituir Cabocla ainda não estava em condições de estrear, e exibiu um compacto de Escrava Isaura em trinta capítulos entre meados de dezembro e fins de janeiro de 1980, até que estreasse novamente uma novela inédita: Olhai os Lírios do Campo, escrita pelo veterano da Rede Tupi Geraldo Vietri com base no romance de Érico Veríssimo. No sul do país, o amor entre os jovens médicos Eugênio (Cláudio Marzo) e Olívia (Nívea Maria), atrapalhado pela ambição dele e a vergonha que sente de sua origem pobre. Em seguida o horário investiu numa novela moderna, atual, ensolarada, influenciado pelo sucesso do então cartaz das 20h, Água Viva: Marina, adaptação de Wilson Aguiar Filho para o romance Marina, Marina, de Carlos Heitor Cony e Sulema Mendes, trouxe Denise Dummont no papel-título, uma jovem criada numa ilha pelo pai Estêvão (Carlos Zara) e que é obrigada a ir para a cidade grande para prosseguir seus estudos, enfrentando vários preconceitos. A fórmula de sucesso às 20h não funcionou bem às 18h, mas logo após veio outra novela urbana e atual: As Três Marias, do romance de Rachel de Queiroz, que começou escrita por Wilson Rocha, mas em seu decorrer passou a ter Walter Negrão como autor. Maria José (Glória Pires), Maria Augusta (Nádia Lippi) e Maria da Glória (Maitê Proença): três amigas de colégio cujas vidas se entrelaçam mesmo fora dele, quando voltam ao convívio de suas famílias após estudarem na Suíça.
Sílvia Salgado, Eva Wilma, Priscila Camargo e Lucélia Santos em Ciranda de Pedra.
A volta às tramas de época aconteceu na novela seguinte. Teixeira Filho assinou uma adaptação de Ciranda de Pedra, romance de Lygia Fagundes Telles cuja história se passa na década de 1940 e traz como protagonista a jovem Virgínia (Lucélia Santos), em conflito com suas irmãs Otávia (Priscila Camargo) e Bruna (Sílvia Salgado), que foram criadas pelo pai, o jurista Natércio Prado (Adriano Reys), enquanto ela viveu com a mãe Laura (Eva Wilma), que sofre de problemas psiquiátricos, na casa do médico dela, Dr. Daniel (Armando Bogus), seu pai verdadeiro. Um drama muito bem alinhavado com base nas relações entre casais, a partir do desajuste maior que é o casamento falido de Prado e Laura. Em 2008 Alcides Nogueira fez uma nova adaptação do romance de Lygia, mas que não pode ser considerada um remake desta.
Jorge Amado às seis? Parece impossível, mas isso aconteceu entre 1981 e 1982, quando foi exibida Terras do Sem Fim, escrita por Walter George Durst. O autor uniu aqui as tramas de três romances do escritor baiano (Terras do Sem Fim, São Jorge dos Ilhéus e Cacau) e apresentou uma boa história, tendo como base os conflitos entre dois coronéis, o Sinhô Badaró (Carlos Kroeber) e Horácio da Silveira (Jonas Mello), mas realmente algo inadequada para o horário, em que não se podia explorar adequadamente os elementos característicos da obra de Jorge como o coronelismo do interior da Bahia e o apelo erótico de personagens como a prostituta Margot (Maria Cláudia).
Em 1982 foi exibida a última adaptação literária do ciclo: depois de Jorge Amado, quem diria, Nelson Rodrigues teve uma obra escolhida para o horário das 18h. O Homem Proibido, romance que o “anjo pornográfico” assinou como Suzana Flag nos anos 50, chegou à TV pelas mãos de Teixeira Filho, trazendo nos papéis principais David Cardoso como Paulo, o tal do título; Elizabeth Savalla e Lídia Brondi como Sônia e Joyce, as primas que o disputavam; Leonardo Villar e Lilian Lemmertz como Dario e Flávia, pais de Sônia e tios de Joyce. Claro que houve apreensão e a Censura agiu: impediu a estreia da novela, marcada para 28 de fevereiro, e apenas depois de se certificar de que realmente nada de mais havia, permitiu que o primeiro capítulo fosse levado ao ar no dia seguinte.
A substituta de O Homem Proibido foi Paraíso, outra história interiorana bem ao estilo de Benedito Ruy Barbosa, com a qual a Rede Globo pôs fim ao ciclo de inspiração literária imprescindível para as novelas das 18h. Houve outras, como Sinhá-Moça (1986) e Salomé (1991), mas em tempos em que não se considerava necessário que as novelas das seis partissem obrigatoriamente de temas da literatura. Foram sete anos consecutivos em que a procura dos romances escolhidos para adaptação aumentou bastante, motivando relançamentos, altas vendagens e comparações entre as obras literárias e televisivas, popularizando a literatura e proporcionando ao público grandes momentos da teledramaturgia. Uma prova de que televisão e literatura podem perfeitamente andar juntas sem que uma desvalorize ou atrapalhe a outra e uma tendência que poderia ser mais explorada, mesmo que as minisséries tenham tomado um pouco para si essa função posteriormente.

8 comentários:

  1. Mais um rico post nos é apresentado pelo Fábio, e como é bom poder revisitar essa fase brilhante do horário das seis da Rede Globo.

    ResponderExcluir
  2. Menino Isaac, vc é daqueles seres humanos que vale a pena a gente chamar de amigo.

    Valeu, ser humano honrado.

    ResponderExcluir
  3. bom relembrar esse tempo maravilhoso...adorei várias delas ...como amava o feijão e o sonho, o gilberto braga ainda adaptava tão bem os clássicos...até melhorou o livro do Bernardo Guimarães rsssss.Das adaptações só não curti na época Terras do sem fim e Sinhazinha Flô...que achava chatas. Bela ideia que poderia voltar de vez em qdo...

    ResponderExcluir
  4. Este comentário foi removido pelo autor.

    ResponderExcluir
  5. Emocionante relembrar esse período áureo das 18 horas voltadas à produção literária da teledramaturgia. Saudades do tempo em que literatura/teatro andava de mãos dadas e em harmonia com a telenovela, gerando obras visuais encantadoras como Escrava Isaura, Senhora, A Sucessora, Ciranda de Pedra, dentre as demais citadas.
    Não tenho esperança nenhuma de que voltem no VPVN, que só preza por novelas recentes, mas torço para que o Viva um dia traga essas joias, a fim de que os mais velhos possam rever e os mais novos conhecer.
    Parabéns ao autor.

    ResponderExcluir
  6. Isaac a época classica das novelas das seis é algo extremamente magnífico na História da TV GLOBO! Grande parte desses romançe eu pôde contenplar embora bem criança na época. Até hoje me fascina " A MORENINHA,O FEIJÃO E O SONHO,VEJA A LUA NO CÉU, A ESCRAVA ISAURA e MARIA MARIA" embora eu não lembre claramente a istória de cada uma(o enredo)só agora com esse seu magnífico texto vim a ter uma noção melhor. Mais gostaria mesmo de rever cada uma delas na íntegra! Quem sabe a GLOBO traz de volta esse tipo de teledramaturgia de novo...Realmente antigamente as istórias,românces,vestiários e tudo mais de bom era uma marca registrada da GLOBO. Hoje em em minha singela opinião a GLOBO deixa muito a desejar! Não sabe mais fazer novela de qualidade pra pessoas de bom gosto! A GLOBO MARCAS deveria trazê-las de volta em DVD conforme tem feito com outras novelas e seriados nacionais.O povo precisa é de lindas istórias de amor e lindos românces e não de tanta miséria que já estamos saturados de assistir.Valeu amigo Isaac mais uma vez se superou garoto...

    ResponderExcluir
  7. Por que não e existe vídeos da primeira versão de ciranda de pedra com Eva Wilma akgyen sabe como compra o DVD dessa novela? No globo marcas não. Tem

    ResponderExcluir
  8. Quem sabe se tem o DVD da novela infantil PLUFT O FONNTASMINHA, 1975 da Rede Globo com 08 capítulos.

    ResponderExcluir