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quinta-feira, 7 de junho de 2012

AMOR ETERNO AMOR: SUCESSO?



Por Thiago Ribeiro

Sou fã do trabalho de Elizabeth Jhin e considero Escrito Nas Estrelas umas das melhores novelas do horário da seis do últimos tempos. Pode ser exagero da minha parte, mas acho que houve ali uma sincronia entre texto, atuação e direção que não acontece facilmente. Caso que não aconteceu na novela anterior da autora, Eterna Magia (2007). 




A história, a meu ver, não foi apresentada corretamente, deixando o púbico com uma sensação de que faltava algo. Embora eu goste de Eterna Magia, tenho que admitir que o aspecto sombrio da novela afastou um pouco um espectador mais desavisado. Acredito que Jhin tenha percebido isso, já que em sua trama seguinte nos brindou com um visual mais solar.


Porém, Amor Eterno Amor é uma incógnita. A nível pessoal eu gosto da novela. Tem bons personagens, a história não é ruim, bons atores em cena, ainda que com algumas caracterizações desnecessárias. Só que a novela continua mantendo um nível de inexpressão alto. É uma trama que não tem agilidade, agilidade essa que ficamos acostumados com as últimas novelas das seis apresentadas, Cordel Encantado e A Vida Da Gente. Essa última, ainda que não tivesse a agilidade em seus capítulos, prezava pela continuidade da história, ainda que não em todos os momentos de sua exibição.

Cássia Kiss: caracterização exagerada que compromete a performance da veterana atriz.
Amor Eterno Amor parece não sair do lugar desde que estreou. Muita coisa aconteceu, mas pouca coisa para o tempo que a trama está sendo exibida. Acredito que o grande deslize da autora, foi ter aberto um leque de personagens muito grade, que não se comporta para uma novela das seis, caso não se haja um plano para todo e qualquer personagem criado. Apesar de todas as críticas ao seu estilo peculiar, Walcyr Carrasco não peca nesse aspecto. Geralmente cada personagem seu tem uma importância para a história ou pelo menos para o núcleo o dito cujo pertence.

Núcleo do cortiço: humor (?) desnecessário.
Em Amor... temos um núcleo extremamente desnecessário. O núcleo do cortiço é um erro. Um erro total. Acho constrangedor ter que assistir as cenas passadas ali e penso que o tempo que se perde mostrando aquelas cenas que não levam a novela a lugar nenhum, que a autora poderia se concentrar em desenvolver e agilizar o núcleo principal, que carece de um UP!

Espera-se que a entrada de Elisa (Mayana Neiva) dê um novo rumo à trama principal.
Talvez assim, a novela ganhe mais empatia com o público e se torne algo mais do que um mero passatempo para quem não tem nada mais para assistir. 

2 comentários:

  1. Crítica pertinente, Thiago... eu não acompanho essa novela, e se o horário das seis já é complicado pra mim, sendo uma novela assim tão desinteressante é que não vale mesmo a pena nenhum esforço de minha parte.

    Bom ler você voltando às críticas! Té as próximas postagens!

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  2. eu já não curti tanto escrito nas estrelas, a não ser pela dupla feita pela Polessa e Fallabella Eterna magia eu adorei. Essa Amor estranho amor tem coisas de que gosto, como o povo do lundu, principalmente os pais da Andreia Horta, mas tb via uma trama devagar quase parando, que agora está mais climática, graças a neurastenia de Melissa, a vilã das perucas que começou exagerada e agora, pra mim e o melhor personagem dos vivos, já que a Verbena morreu. Núcleo fantasma e do prédio são chatos de doer. Outra coisa, um papel bem aquém do talento da grande Giulia Gam... mas uma coisa eu mordo minha língua, o Gabriel Braga Nunes conseguiu distanciar do Léo, mesmo não convencendo tanto qto homem que curte hábitos simples, mas a parte do mistério do rapaz ele faz com excelência.

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