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Rodrigo Lombardi é Herculano Quintanilha "O ASTRO"
Por Isaac Santos Sabe aquela novela que ainda nem começou e já desperta, somado à expectativa pela estréia, uma sensação antecipada, de perda? Pois é, O Astro faz jus a isso. As chamadas cumprem bem a sua função, despertando o interesse dos telespectadores pela mesma.
Quem assistiu a primeira versão da saudosa Janete Clair, quer também, vê-la sob os cuidados dos autores Alcides Nogueira e Geraldo Carneiro e seus colaboradores, Vitor de Oliveira (um querido) e Tarcísio Lara Puiati, mas para muitos "telenoveleiros" não nascidos à época desse grande sucesso da Rede Globo nos anos 70, esta é a oportunidade de conhecer melhor as tramas de personagens marcantes, e por se tratar de uma novela originalmente exibida em 185 capítulos, agora com apenas 60, fica a certeza de que a equipe responsável não lançará mão da famosa "barriga", tão usual nas novelas.
Veja uma palinha do que vem por aí em O Astro (extraído do You Tube):
Em comemoração aos 60 anos da telenovela brasileira a Rede Globo presenteia o público com a história de Herculano Quintanilha (Rodrigo Lombardi), que após aplicar um golpe na paróquia da fictícia cidade Bom Jesus do Rio Claro, é descoberto, mas traído pelo seu companheiro de trapaças, Neco (Humberto Martins), é pego pelas autoridades e cumpre, sozinho, oito anos de prisão pelos crimes de ambos. Mas é na prisão que ele conhece Ferragus (Francisco Cuoco), um homem com poderes paranormais que lhe revela todo o seu conhecimento. Passados os anos, Herculano se utiliza dessas habilidades "artísticas", se apresentando como ilusionista na casa noturna Kosmus, e numa dessas coincidências novelísticas da vida, vê na platéia de um dos seus shows, o Neco, dando início a uma busca por vingança. Nessa nova fase, Herculano conhece e se apaixona pela bela Amanda (Carolina Ferraz) e também se torna amigo e conselheiro de Márcio Hayala (Thiago Fragoso), um jovem rico, mas indiferente à fortuna de sua família e que vive em conflito com o seu pai, Salomão Hayala (Daniel Filho), pois o poderoso empresário deseja que o jovem se prepare para assumir o seu lugar nos negócios, contrariando os seus irmãos, Samir (Marco Ricca), Youssef (Zé Rubens Chachá) e Amim (Tatu Gabus Mendes). Para lidar com essa realidade, Márcio contará com o apoio de Herculano, na diretoria da empresa. Salomão Hayala é assassinado morre e todo o enfrentamento daí em diante, se baseia numa batalha pela garantia do comando do Império Hayala. Dentro os suspeitos pelo possível assassinato, nem mesmo a viúva, a fútil Clô (Regina Duarte) que mantém um relacionamento "amoroso" às escondidas com o atraente, porém toxicômano, Felipe (Henri Castelli), é excluída.
Abaixo uma simulação da abertura de O Astro "2011" (extraído do You Tube):
E se depender da torcida e incentivo dos noveleiros de plantão, O Astro vai novamente marcar a história da Telenovela Brasileira. Confira os depoimentos de alguns destes (extraídos da Comunidade Teledramaturgia, no Orkut):
JOÃO – também torço muito pelo sucesso desse trabalho, sempre ouvi desde pequeno meus pais rasgando elogios à novela o astro, e através desse remake terei a oportunidade de ter pelo menos uma noção de como era tudo aquilo, ainda que numa versão diferenciada.
THIAGO – As chamadas estão EXCELENTES!!! Nós merecemos um bom produto e um grande sucesso, no meio de tanta coisa duvidosa. Estou torcendo muito por "O ASTRO"!
CELO – Pela proposta da emissora, elenco escalado e chamadas que estão indo ao ar, vale a pena arriscar. Estou ansioso.
DAN PEPE – Natural ter expectativa grande e boa vontade quando um dos realizadores é um amigo, como o Vitor, mas também pela história original que sempre tive vontade de assistir.
GLAUCE – Gostei muito do clip da novela. Ansiosa demais e eufórica ao ver! Regina e Daniel estão ótimos.
IVAN GOMES- Demais as cenas, pura emoção... mais que nunca, ansioso pela estréia! novelão (apesar do nome macrossérie).
THIAGO HENRICK – Além do amigo Vitor, que faz sua merecida estréia em alto nível, também por ser de um autor gabaritado e competente como Alcides Nogueira, já valem a expectativa e curiosidade.
FELIPE – Estou com muito boas expectativas em relação a O Astro!
DUH SECCO - O Astro é realmente uma ótima iniciativa da Globo, de abrir um novo horário com remakes de grandes sucessos. Claro que não sabemos se a intenção é essa mesma, mas enfim... Que venha O Astro e que venha com sucesso!
Marcus Vinile é cantor e compositor. Um jovem simples, carismático e querido no meio artístico/musical. Conseguiu com o seu talento, participar de uma das edições do programa FAMA da Rede Globo e desta, saiu vencedor. Marcus continua a fazer shows, mas, numa fase mais autoral, algumas de suas composições têm sido sucesso na voz de artistas como a Paula Lima, Jeito Moleque, Toni Garrido entre outros. O convidei para um bate-papo e ele topou, então agradeço a gentileza. Acompanhe:
Por Isaac Santos
Como aconteceu a sua participação no Programa FAMA, da Rede Globo?
Marcus Vinile – Foi difícil entrar, e ainda tive problemas por ser menor civil na época. A maioridade civil aos 18 só entrou em 2003, ano seguinte. Mas deu tudo certo, conseguimos uma autorização judicial pra minha participação no programa.
Desde esta edição do programa, em que você saiu vencedor, as mudanças são perceptíveis também na sua postura de músico. De que modo se deu esse amadurecimento profissional?
Marcus Vinile – Amadurecer é inevitável com a idade e as experiências. Gosto de acreditar que estou melhor hoje, como músico, instrumentista, como cantor, compositor, e não quero parar essa evolução, Estudo, pesquiso e pratico pra estar sempre melhorando.
Sabor da Paixão foi uma novela da Rede Globo, apresentada às 18:00 e você cantava a música tema de abertura da mesma. Como lidou com esse processo de transição do anonimato à fama?
Marcus Vinile – Lidei bem demais pra ser verdade, talvez melhor do que devia. Nunca me vi na ânsia de agarrar as oportunidades, pra mim tudo é um processo, importante, bonito. Levei a sério demais a coisa de não deixar o sucesso subir a cabeça, nunca me empenhei em me comportar como artista. Só me sinto artista quando estou fazendo meu trabalho, que é arte. Claro que curti o Maximo do assédio, do prestígio de ser famoso, mas não me afligia nem um pouco a possibilidade disso passar.
Os bastidores sempre reservam histórias curiosas dos artistas. Algo em especial que possa nos contar?
Marcus Vinile – Não me lembro de nada especial. Ah, tem o violão que ganhei do Padre Marcelo Rossi no Faustão, e minha cara de decepção foi indissimulável, por que achava que quem entraria seria o Caetano Veloso. O Faustão dizia: “Vem aí um cara te entregar um violão e esse cara não é brincadeira meu” rsrs... No camarim o Padre confessou que não comprou o violão, e sim a produção do programa o mandou me entregar. Pedi a ele que ungisse oviolão, então ele o fez. Guardo até hoje claro, já dei aulas com ele e tive sorte, os alunos aprenderam muito rápido rsrs.
Você iniciou na carreira profissional como Marcus Vinícius, mas recentemente adotou Marcus Vinile, como nome artístico. O quê ou quem te fez mudar?
Marcus Vinile – Estava cansado do meu nome demasiadamente comum. Pensava em desistir do trabalho solo e montar uma banda, pra trabalhar um novo nome que não fosse o meu. Consultei uma numeróloga, pesquisei bastante e cheguei ao ViNiLE. Se procurar por essa palavra estarei na primeira pagina de resultados, já Marcus Vinicius deve ter uns 20 mil só de músicos rsrs.
Quais são os seus ídolos na área musical e quem mais influencia na sua obra?
Marcus Vinile – Meu maio ídolo universal é o Caetano Veloso. Tenho verdadeira loucura pela obra dele. Mas tenho outros ídolos nacionais como Djavan, Lulu Santos, Roberto Carlos, e todos esses e muitos outros são influencias. Tenho ouvido muito um compositor Belga chamado Jacques Brel, que morreu em 1977, mas deixou uma obra incrível, e tenho gostado quase tanto quanto gosto do Caetano.
Você como tantos outros artistas, mantém um Site, tem Twitter, Facebook, MySpace, Orkut, Comunidades, enfim. E tudo funciona de modo a aproximar os fãs dos seus ídolos e vice versa. Como você lida com o seu público? Já se relacionou intimamente com fãs?
Marcus Vinile – Sim, eu faço verdadeiras amizades com fãs, seja pessoalmente eu através dessas paginas. Algumas aproximações podem ser mais intimas mesmo se é o que esta perguntando rsrs. Mas honestamente, as paginas no face, no twitter e myspace, tem fins de divulgação.
A importância destas ferramentas tecnológicas é inegável e hoje muitos divulgam e/ou vendem seu trabalho pela internet. Você é adepto deste meio comercial?
Marcus Vinile – Claro.
A pirataria desempenha um papel de antagonismo aos cantores. Alguns acreditam que produtos com valores mais acessíveis podem acabar, ou ao menos diminuir potencialmente este mal. O que pensa sobre isso?
Marcus Vinile – Não acredito nisso. A pirataria é o acesso do pobre, ou da pessoa que não valoriza os créditos num encarte original, e não fere mais aos direitos autorais tanto quanto ao mercado fonográfico que a internet. Fere economicamente, mas legalmente não. Chegamos a um ponto em que se abaixar o preço do CD para 5 reais, ainda sim, as pessoas vão baixar musicas, ou comprarão piratas.
Suas habilidades não se restringem ao canto, as suas composições têm sido bem aceitas pelo mercado. Existe algum ritual de inspiração?
Marcus Vinile – Não. As melhores musicas são aquelas que nos ocorrem. Claro que paro pra compor, pra escrever, mas gosto mais daquelas canções que me acometem.
Quais as suas pretensões artísticas?
Marcus Vinile – Ser artista até o derradeiro suspiro. Não há crise, dificuldade, nada que me faça, ou fará desistir da musica, da poesia, da arte enfim.
O POSSO CONTAR CONTIGO? agradece a gentileza e deseja ainda mais sucesso em sua trajetória.
Que a Drica Moraes é uma grande atriz, disto ninguém tem dúvida. Ao longo de sua carreira conquistou o público com papéis distintos, do cômico ao drama. Curioso é que a sua "melhor" personagem aconteceu na extinta TV Manchete, quando interpretou a diabólica Violante, na novela Xica da Silva, de 1996. Papel este que lhe valeu os prêmios APCA e Sharp de melhor atriz daquele ano.
Por Isaac Santos
Mais tarde, também pelas mãos do Walcyr Carrasco, um dos autores com quem mais trabalhou, deu vida a interesseira Marcela, na novela O Cravo e a Rosa, da Rede Globo. Embora a sua rápida passagem pela Manchete tenha sido bem sucedida, é na Globo que ela continua a sua trajetória, somando-se diversas novelas, séries e seriados, sempre com merecido destaque.
A sua primeira aparição na TV foi no Teletema (Rede Globo, 1986) "O Sequestro de Lauro Corona", episódio escrito pelo Ricardo Linhares. Nas novelas, estreou, logo de cara, mostrando o seu lado cômico, com a personagem Cida, uma empregada doméstica com pinta de artista, em Top Model (Rede Globo, 1989).
Fazer humor com naturalidade não é pra qualquer um, e a Drica o faz como poucos. Talvez por isso, a maioria das suas personagens seja nessa linha. Porém não justifica que nenhum outro papel de vilã lhe tenha sido dado por algum autor/diretor, pois certamente saberia honrar a confiança.
Em 2010 a atriz passou por um drama na vida real, quando foi confirmado o diagnóstico de leucemia, mas felizmente submeteu-se a um transplante de medula e tem reagido bem ao tratamento, graças a Deus.
Vida longa à querida Drica Moares. Que muitas outras "vidas" na telinha, continuem a acontecer. De preferência, se possível, numa reencarnação da Violante, rs. Adoraria!!!
Jornalista, dramaturgo, escritor, roteirista e telenovelista brasileiro. Pouco ou nada modesto, por ter consciência de ser um dos tais responsáveis, por manter a Rede Globo na liderança de audiência com as suas novelas no horário nobre da TV brasileira. Trata-se do Aguinaldo Silva, e embora talvez alguns discordem, ele é sim, um dos melhores e mais respeitados autores da nossa teledramaturgia. Óbvio, não há de se ignorar a sua aptidão jornalística, de experiência comprovada em importantes veículos de comunicação da imprensa nacional, no entanto, o reconhecimento se deu como um criador de histórias, papel absolutamente impossível para ele, se continuasse a atuar na área jornalística. Felizmente, a decisão acertada foi escolhida e hoje somam-se muitos sucessos, entre os quais: Pedra Sobre Pedra, Senhora do Destino, Tieta, Vale tudo, Roque Santeiro, Fera Ferida, A Indomada, Porto dos Milagres, Riacho Doce, Padre Cícero, Tenda dos Milagres, Lampião e Maria Bonita, entre outros, e em breve a tão aguardada Fina Estampa.
Abaixo, vídeos extraídos do You Tube: "Um Carpinense Chamado Aguinaldo", trabalho de Elionay Tavares, Rebeka Raelly e Thalita Belo (ficha técnica completa, ao final da 2ª parte).
Aguinaldo Silva completa 67 anos no dia 07 de junho e aqui lhe desejamos um FELIZ ANIVERSÁRIO, que os seus projetos se concretizem e a sua imaginação seja mais e mais livre, nos proporcionando momentos impagáveis diante da TV.
foto de Francisco Patrício (2011)
Sabendo de sua preferência musical, dedico (vídeo abaixo) um trecho das músicas Sonho Impossível e Gente Humilde, na interpretação da Maria Bethânia:
Em 2009 o Aguinaldo cedeu uma entrevista ao extinto blog VTNT, do amigo Mourão, eu também participei com algumas perguntas, gentilmente respondidas... vamos relembrar?
Lembro das divergências entre a autora Glória Perez e o diretor Jaime Monjardim, à época da novela América, e isto, mesmo depois da parceria bem sucedida de O Clone. Outro autor, o Lauro César Muniz, insatizfeito com o Flávio Colatrello na direção da novela Cidadão Brasileiro, exigiu e este foi substituído por um outro profissional de sua preferência. Recentemente, falou-se que o autor Manoel Carlos teria se estranhado com o diretor Jaime Monjardim. Disto sabemos, pelo vazamento na mídia especializada, mas provavelmente há mais histórias de bastidores, as quais não tomamos conhecimento. Você em dado momento de sua extensa carreira desaprovou o estilo de algum diretor, ao ponto de tornar-se inviável continuar a parceria, mesmo com o trabalho ainda em execução?
Aguinaldo Silva:com o trabalho em execução, nunca, porque embora tenha um ego enorme, nunca perco de vista que o mais importante é o meu trabalho, e luto para preservá-lo. Mas quando Porto dos Milagres acabou eu decidi que não trabalharia mais com o diretor Marcos Paulo. Não foi nada pessoal, mas havia entre nós sérias divergências quanto ao encaminhamento do trabalho, o que tornou a parceria inviável. Além disso ele tinha uma extrema dificuldade em falar comigo, não sei porquê, usava sempre o Ricardo Linhares como intermediário. Coisas da vida, eu acho.
Segundo a mídia o autor Walcir Carrasco teria se irritado com alterações na fala da personagem da atriz Cláudia Raia na novela Sete Pecados, feitas por ela própria, e que por esta razão, daria a ela um destino diferente do previsto originalmente, o mais rápido possível. O autor Lauro César Muniz e elenco da novela Poder Paralelo, estariam descontentes por cortes no texto, instantes antes da gravação, o que sob forte protesto, inclusive da Associação Brasileira de Roteiristas, foi devidamente corrigido. Caso haja, poderia relatar para nós alguma experiência pessoal que se enquadre, ao menos em um dos exemplos dados?
Aguinaldo Silva:em “Suave Veneno” Daniel Filho editou os 12 primeiros capítulos sem me falar nada a respeito. Quando a novela estreou eu levei um susto, pois ela virou um desastre. Mas não perdi tempo brigando, tratei de correr atrás do prejuízo até conseguir botar a novela de novo nos trilhos. Tive a sorte de trabalhar durante muito tempo com Paulo Ubiratan, que era o melhor diretor de novelas dentre todos, e foi o mestre dos que hoje pontificam. Ele fazia questão de dirigir minhas novelas, quando podia escolher quaisquer outras. E agora descobri outro parceiro ideal, que é Wolf Maya, com quem pretendo trabalhar para o resto da vida.
Há alguns anos, autores de peso da Rede Globo, de modo surpreendente, assinaram com o Sbt, mas quase que instantâneamente, desistiram da idéia. A época é outra, e a exemplo da Globo, a Record tem investido milhões num projeto audacioso, consistente e efetivo. Como você avalia esta fase de abertura do mercado para tantos profissionais?
Aguinaldo Silva:da melhor maneira possível. A abertura do mercado de trabalho só beneficia os que trabalham nele. Fui procurado recentemente por Sílvio Santos e Hiran Silveira, da Record, que estavam interessados no meu trabalho. Chegamos a falar em cifras. O resultado disso é que a Rede Globo, quando soube a respeito, me fez uma proposta irrecusável e, aos 65 anos, eu acabei assinando o melhor contrato de toda a minha vida. Mas o que já disse antes eu repito: se a Record quiser realmente crescer, para começo de conversa terá que contratar um autor de novelas e um diretor de primeira linha.
Qual a sua observação sobre a atitude de seus colegas, ao descumprirem um contrato?
Aguinaldo Silva:cada um é dono de si, e dá o significado que quiser à palavra “caráter”. Houve aquele famoso episódio dos que assinaram, com Silvio Santos, receberam as luvas, e depois não foram pra lá, nem devolveram o dinheiro. Claro, foram processados e perderam a causa, mas dizem que quem pagou a indenização ao SBT foi a Globo. Não sei se isso é verdade, mas se foi, é a mesma coisa que premiar alguém porque foi desonesto.
Embora eu estivesse na torcida por sua ida a Record, não me surpreendo pela renovação de contrato, você vai continuar bombando na Globo… com relação a um de seus comentários no Blogão onde você diz que “só falta te darem um pedaço da lua” para concluirem as negociações, conta pra gente, tem a ver com a inserção de alguns nomes da turma talentosa da Master Class, nos seus futuros projetos, ou ao menos em Marido de Aluguel, ou ainda, na inclusão destes no quadro efetivo da Globo para qualquer projeto, também de outros autores?
Aguinaldo Silva: não, o pedaço da lua era outro, essa fatia aí já estava garantida. Vou trabalhar sim com pessoas que fizeram a máster class pra mim, nem que tenha que pagá-las do meu próprio bolso.
Pensei na possibilidade de a Globo encampar futuras edições da Master Class à sua marca… caso nada conste sobre isto, e havendo interesse de outras emissoras tanto na contratação de pessoal revelado por sua iniciativa, quanto na agregação da Master Class aos seus projetos, qual o seu posicionamento?
Aguinaldo Silva:se a Globo não encampar o projeto da master class, mesmo que não seja comigo, estará comendo mosca. Meu método é muito mais dinâmico que o da oficina de autores, um projeto antigo que a emissora acabou suspendendo. Se alguém revelado pela minha master class for contratado por outra emissora, isso será motivo de muito orgulho pra mim, e provará que eu acertei na escolha dos candidatos. Continuo achando que a televisão precisa de novos autores, quem está nela até hoje e ainda não conseguiu se firmar é porque não tem estofo pra isso, portanto… Que venham os novos.