Por Ana Paula Calixto
Este texto é um tanto saudoso e, até certo ponto, achei melancólico. É o segundo que escrevo e que vem recheado de homenagem póstuma. Mas, sabe o que é, caros leitores? O Brasil é um país tão rico em cultura e talentos, mas, usando de outro clichê, tão sem memória!
O 7 de setembro foi um marco histórico na biografia do nosso país, é vero! Em 1822, nesta data, foi proclamada a (In)dependência do Brasil por D. Pedro I. Porém, como tenho lá minhas ressalvas quanto ao que me foi passado (e ainda é nos dias de hoje) na escola sobre tal evento histórico, resolvi que hoje faria uma justa homenagem a outro gigante.
O 7 de setembro foi um marco histórico na biografia do nosso país, é vero! Em 1822, nesta data, foi proclamada a (In)dependência do Brasil por D. Pedro I. Porém, como tenho lá minhas ressalvas quanto ao que me foi passado (e ainda é nos dias de hoje) na escola sobre tal evento histórico, resolvi que hoje faria uma justa homenagem a outro gigante.
Perdoem-me os patriotas, mas minhas lembranças nesta data resgatam outra imagem, outro personagem. E, afinal, o gigante Brasil não ficará menos ofuscado por isso, uma vez que foi ele mesmo o berço esplêndido desse Rei da dramaturgia brasileira!
E, para quem não sabe, exatamente 100 anos após a Independência do Brasil, nasce na terrinha Paulo Paquet Autran, ou, como mais foi conhecido: Sua Majestade da Dramaturgia Paulo Autran!
Breve histórico:
Ele nasceu no Rio de janeiro, mas mudou-se cedo para São Paulo, onde se formou em Direito almejando a carreira de diplomata.
E seu primeiro sucesso foi com a peça “Um Deus dormiu lá em casa”, de Guilherme Figueiredo, com direção de Silveira Sampaio, em montagem do Teatro Brasileiro de Comédia.
Na televisão destacou-se em Guerra dos Sexos, em que contracenava ao lado de Fernanda Montenegro. Protagonizou algumas cenas antológicas da teledramaturgia, e em Pai Herói, quando viveu o vilão carismático Bruno Baldaraci. Nos últimos anos fez apenas participações especiais, principalmente em minisséries, a última das quais - Um Só Coração -, em 2004.
Seu último personagem no cinema foi no filme O Passado, de Héctor Babenco.
Em 2006, Paulo Autran se internou algumas vezes, por conta de um câncer de pulmão. Mesmo sob tratamento da radio e quimioterapia, continuou atuando em O Avarento. E, infelizmente, a fumar cerca de 4 maços de cigarros por dia.
Mas, aos 85 anos, não faleceu propriamente do CA de pulmão, mas das dificuldades que o efisema pulmonar o acometera. A família não permitiu q fosse divulgada a causa mortis pela equipe médica que o acompanhava, no entanto. E seu corpo foi velado na Assembléia Legislativa de São Paulo e cremado no Crematório da Vila Alpina.
Em 15 de julho de 2011, a Lei 12.449 o declarou:
Patrono do Teatro Brasileiro.
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É isso aí... Saudades eternas, Sr. Autran. Comemore muito aí, do outro lado seu níver!
Beijos.
Salve Paulo Autran!
ResponderExcluirMonstro sagrado absoluto de nossa teledramaturgia. Muito boa recordação de madame Paula Calixto, sempre surpreendendo e fugindo do óbvio em suas postagens!
:)
muito curioso o post da Paulinha... o Autran é digno de nossas homenagens e a data calha muito bem com a proposta.
ResponderExcluirThi, eu fico todo bobo com essa turminha, a minha turminha!!! rs
Nunca vi, e nem assisti nada de Paulo Autran!
ResponderExcluirMas sei que seu nome está escrito nas estrelas!
Parabéns por aproximar quem não teve o privilégio de conhece-lo.
Belíssima homenagem!
ResponderExcluirOlá! Cumprindo com o prometido....rsrsrsrs
ResponderExcluirUm abraço a todos!
valeu, Lory... volte sempre!
ResponderExcluirabração!!!