quinta-feira, 31 de março de 2011

Entrevista com o Deputado Federal Sergio Carneiro

Ele é advogado e administrador de empresas. Foi Procurador da Câmara dos Deputados no biênio 2009/2010. É membro do IBDFAM - Instituto Brasileiro de Direito de Família. Foi candidato a prefeito de Feira de Santana em 1988 e 2008. Está em seu terceiro mandato como deputado federal. Foi deputado estadual (1991 a 1995) e vereador em Salvador (2003 a 2007). Começou sua carreira pública e política como presidente da Companhia de Desenvolvimento Urbano e Articulação Municipal (Interurb), entre 1983/1986 e chefe da Casa Civil do Governo do Estado da Bahia (1986/1987). O Deputado Federal Sérgio Barradas Carneiro (PT-BA) é o nosso entrevistado:


Por Isaac Santos

Com tantas atividades, sobra tempo para estar com a família?

Sérgio Carneiro - Esse é um dos ônus da atividade pública, que muitos não percebem, mas que é uma realidade. O importante é a qualidade do tempo. Eu me esforço para dar qualidade nas relações familiares no tempo que me é possível.

O Sr. é um político em boa forma física. O que faz para mantê-la?

Sérgio Carneiro - Faço muito pouco. Acredito que é mais uma questão genética. Quando tem um feriado prolongado, me permito fazer algumas caminhadas. Mas é raro.

O que gosta de ver na televisão?

Sérgio Carneiro - Gosto de assistir às séries que tratam de aspectos jurídicos, como Law and Order e The Good Life.

Já foi abordado pelo CQC (programa humorístico/jornalístico da TV Bandeirantes)?

Sérgio Carneiro - Sim, umas três vezes. Mas não dou respostas erradas ou que possam permitir aquele toque de humor característico do CQC. Então acho que não sirvo para o programa.

Qual o seu time favorito e como observa a constante instabilidade do Fluminense de Feira?

Sérgio Carneiro - Meu primeiro time foi o Fluminense de Feira, em 1969. O Flamengo veio a partir de 1972. Sou da geração Zico. A instabilidade do Fluminense de Feira a que você se refere se deve à falta de apoio da cidade e à falta de uma articulação dos poderes públicos (no caso, do município), que leve em conta o Fluminense de Feira como uma das principais instituições de nossa cidade. Lembro que o Fluminense de Feira foi campeão em 1960 e vice em 1971, quando meu pai, o senador João Durval, era prefeito de Feira de Santana. Como prefeito e ex-presidente do clube, João Durval sempre deu todo o apoio necessário. Como deputado federal, João Durval, em seus dois primeiros anos de mandato, conseguiu colocar o Fluminense de Feira na série A do futebol brasileiro, que é o seu lugar. Isso foi em 1975 e 1976. Eu, como deputado federal, dentro das possibilidades, ajudo o clube, mas sem envolvimento direto na diretoria, por conta de meus inúmeros afazeres. É de minha autoria emenda parlamentar do ano passado destinando recursos para o clube, juntamente com outra emenda, do senador João Durval, para a construção da Arena do Touro.

Copa 2014 no Brasil. Quais as reais chances de a Bahia sediar alguma partida?

Sérgio Carneiro - A Bahia é um dos estados que sediarão a Copa e, com certeza, vai sediar pelo menos uns três jogos. Comparativamente aos demais estádios do País, a nova Fonte Nova se encontra em bom estágio de construção. 

No ano passado, Feira de Santana foi alvo de críticas no Jornal Nacional da Rede Globo, dentre as quais se destacou a necessidade de um aeroporto em atividade. Agora, uma reforma está sendo executada. Mas qual a dificuldade em dar a Feira de Santana um AEROPORTO digno da cidade que é?

Sérgio Carneiro - Esta tem sido uma das minhas lutas: transformar o aeroporto de Feira de Santana em alternativa ao de Salvador, pois estamos a 300 metros de altitude, a 100 quilômetros da capital, a 70 quilômetros do Porto de Aratu e os dois aeroportos alternativos mais próximos situam-se a mais de 400 quilômetros de distância (Ilhéus e Aracaju). Tanto eu como meu pai, senador João Durval, apresentamos durante nossos mandatos emendas parlamentares destinando recursos orçamentários para o aeroporto. Mais uma vez, volto a citar a falta de articulação política do poder público municipal em relação a essa questão também. O poder público tem que liderar esse processo e todas as demandas que Feira de Santana precisa e o aeroporto é apenas uma delas.

A criação da Região Metropolitana de Feira de Santana pode estar perto de acontecer?

Sérgio Carneiro - Espero que sim. Tenho me pronunciado a favor da criação de uma região metropolitana em Feira e outras em nosso Estado, como Ilhéus e Itabuna. As regiões metropolitanas possibilitam vantagens e parcerias entre as cidades de forma eficaz e ágil, como, por exemplo,  nas áreas de infraestrutura, telecomunicações, segurança pública e saneamento, entre outras.

As obras da construção do Centro de Convenções de Feira de Santana continuam paralisadas. Até quando as diferenças político-partidárias serão colocadas acima dos interesses do povo?

Sérgio Carneiro - Mais uma vez tenho que reforçar que a questão é de ação e articulação do poder público municipal. O poder local deve elaborar e apresentar os diagnósticos das demandas de sua comunidade e ser o indutor de soluções alternativas.

Tendo a Bahia, apenas duas Universidades Federais. O que acha de Feira de Santana ser alvo de merecido investimento neste sentido?

Sérgio Carneiro - A Bahia tem duas universidades federais: a UFBA – Universidade Federal da Bahia e a UFRB – Universidade Federal do Recôncavo Baiano, além de diversos Centros Tecnológicos Federais. Feira de Santana tem hoje uma vocação natural como cidade universitária, a partir da UEFS - Universidade Estadual de Feira de Santana, criada por João Durval entre 1967 e 1971, quando prefeito, e implantada pelo então governador Luiz Viana, que cedeu terreno para sua construção. Hoje existem na cidade diversas instituições particulares de qualidade e diversos mecanismos, como o ProUni e o FIES que contribuem para o desenvolvimento do ensino superior e a qualificação e formação de nossa mão-de-obra. Com certeza, num futuro bem próximo, Feira de Santana poderá conquistar uma universidade federal, consolidando ainda mais essa vocação universitária.  

A Micareta (carnaval fora de época) de Feira de Santana é a primeira (há 64 anos) criada em todo o Brasil. A Organização do evento faz jus ao título?

Sérgio Carneiro - É muito conhecida minha posição de que a Micareta de Feira de Santana deveria ter seu período de realização antecipado para uma semana antes do carnaval de Salvador, se apropriando de tudo que este evento representa e atraindo os turistas do Brasil e do mundo também para Feira. Isso geraria impactos na cidade como no setor hoteleiro, turístico e de restaurantes. Na minha avaliação, a data em que hoje é realizada a Micareta não permite maior participação das pessoas. Por exemplo, não é período de férias escolares e, assim, alunos e professores estão em pleno período letivo, não podendo se deslocar para participar. Claro que uma mudança dessa natureza precisa ser planejada e combinada com todos os segmentos envolvidos.
 
O Sr. ainda consegue andar tranquilamente pelas Ruas e Avenidas de Feira de Santana diante da violência?

Sérgio Carneiro - Sempre ando pela cidade sendo abordado de forma respeitosa e tranqüila. Nunca tive problemas. Mas, é claro, que o crescimento econômico da cidade acaba gerando maior acesso às drogas e, com isso, cresce a violência, como em todos os centros urbanos.

O Sr. já usou algum tipo de droga? O que pensa sobre a descriminalização da maconha?

Sérgio Carneiro - Nunca usei nenhum tipo de droga. Acredito que o usuário não pode ser tratado da mesma forma que o traficante. Enquanto o usuário precisa de apoio e tratamento médico e psicológico para se livrar da droga, o traficante tem que ter tratamento penal.

Recentemente o nome da Cantora Maria Bethânia foi alvo de protestos em função da notícia de que receberia do governo R$ 1.500.000,00 para a criação de um blog. Qual o posicionamento do Senhor sobre a aplicabilidade da Lei Rouanet e especificamente sobre este e outros casos, que envolvem também outros artistas não citados?

Sérgio Carneiro - A lei é geral e vale para todos. O montante se deve, na minha avaliação, ao tipo de trabalho que será desenvolvido, seus custos e também ao prestígio da cantora, construído ao longo de muitos anos. A repercussão na imprensa também foi proporcional à fama da cantora. Mas do ponto de vista legal não há nada errado.

O Bolsa Família beneficia aproximadamente 12 milhões de famílias. Não seria mais justo possibilitar condições de emprego a estes cidadãos?

Sérgio Carneiro - As duas coisas andam de mãos dadas. A criação e implantação do Bolsa Família foi uma decisão que visa distribuir renda para muitos que não têm qualificação profissional, até em função das deficiências no sistema educacional brasileiro, que vêm de longa data. Em função do local onde moram e da falta de oportunidades de emprego e educação, muitos brasileiros dependem do Bolsa Família. Mas a própria presidente Dilma Rousseff já anunciou em seu plano de governo que pretende investir em novas formas de apoio que conciliem o Bolsa Família com outros programas de geração de emprego e renda. O que não se pode é privar nossas crianças de uma nutrição mínima adequada. O Bolsa Família tem esse objetivo, de proporcionar recursos mínimos para uma alimentação de maior qualidade, o que repercute na diminuição de gastos com saúde e ajuda a diminuir também a violência.

O Sr. concorda com a afirmação de que o atual salário mínimo é vergonhoso?

Sérgio Carneiro - Sem sombra de dúvida o salário mínimo é baixo, mas hoje, no Brasil, ele é mais um parâmetro para a Previdência Social. São poucos os setores que pagam, efetivamente, um salário mínimo aos seus empregados. Até as empregadas domésticas estão ganhando mais do que o mínimo, de modo geral. Os setores mais organizados da sociedade têm maior poder de pressão para reivindicar valores e reajustes salariais acima do mínimo. De qualquer forma, é preciso lembrar a política implantada pelo governo do presidente Lula de valorização e recomposição do salário mínimo, que cresceu efetivamente acima dos índices de inflação nos últimos anos.

Acredito que o Sr. nunca teve tantos colegas famosos como agora na Câmara. Como foram recebidos os novos Deputados Romário, Acelino Freitas (Popó) e Francisco Everardo (Tiririca)? Acredita em voto de protesto?

Sérgio Carneiro - Acredito e defendo o direito deles estarem onde estão, até porque foram eleitos. Os eleitores poderiam ter votado em outras pessoas, mas escolheram essas como seus representantes e por isso mesmo eles merecem nosso respeito. Eles têm o respaldo do voto popular e podem surpreender. Lembro que quando Marta Suplicy foi eleita pela primeira vez, era muito conhecida por apresentar um programa de televisão sobre sexualidade. Foi deputada, prefeita e hoje é senadora, com um ótimo desempenho e atuação política e partidária.

O Sr. palpita na carreira política do seu irmão (Prefeito de Salvador) João Henrique ou na de seu pai (Senador) João Durval Carneiro?

Sérgio Carneiro - Não tenho qualquer interferência na vida política de meu pai nem na de meu irmão. Claro que pela proximidade, já que meu pai está no Senado e eu na Câmara, acompanho mais de perto a atuação do senador João Durval e até desenvolvemos alguns projetos juntos no Congresso. João Henrique, por sua vez, tem sua própria caminhada política e partidária e seu estilo próprio, sem interferências da família.

O presidente Barack Obama no Brasil. Algo a ser ponderado sobre esta visita ilustre?

Sérgio Carneiro - A proximidade entre chefes de Estado é sempre benéfica aos países envolvidos. E a visita do presidente norte-americano causou grande impacto para o Brasil. Mas acredito que muito do que foi acertado durante esta visita, além dos acordos já divulgados, ainda não foi revelado ou maturado o suficiente. 

Novo colunista do Congresso em Foco (site especializado em política). O Sr. mesmo origina os textos da sua coluna ou tem uma equipe de criação?

Sérgio Carneiro - Eu mesmo escrevo todos os meus artigos. Tenho uma equipe competente que me ajuda na divulgação, na produção de conteúdo para meu site, mas os discursos e artigos eu mesmo escrevo. 



Já pensou em abandonar a vida política?

Sérgio Carneiro - Sim, já pensei várias vezes, até porque é uma vida de muito sacrifício, muitas vezes incompreendidos ou até mesmo desconhecidos da maior parte das pessoas. Por duas vezes, mesmo tendo sido reconhecido com uma das principais lideranças políticas do País, não logrei êxito eleitoral. Presentemente, por exemplo, fui chamado para a Câmara como suplente, graças a uma ação do governador Jaques Wagner que nomeou outro deputado como secretário estadual e então pude assumir.

Se pudesse refazer algo em toda a sua carreira, o que seria?

Sérgio Carneiro - Eu teria entrado para o Partido dos Trabalhadores (PT) há mais tempo porque é um partido com o qual me identifico muito e que considero ser o grande instrumento para a transformação do povo e da sociedade brasileira.

Eleições 2012. Quais as suas pretensões no que dizem respeito à Feira de Santana?

Sérgio Carneiro - Espero que o partido siga as orientações do ex-presidente Lula que disse que é preciso insistir e investir nos candidatos do PT que não venceram as eleições. O próprio Lula é um exemplo disso: insistiu e tornou-se Presidente da República. Temos que esperar a época certa e a decisão do partido.


O POSSO CONTAR CONTIGO agradece a sua participação e faz votos de boas realizações para o Senhor. 

quarta-feira, 30 de março de 2011

Elas permanecem em nossa memória!!!

Qual o brasileiro que já não se deu o direito de assistir ao menos um capítulo de novela? As boas novelas têm um poder de atração inegável, e embora possa parecer exagero, muito disso se deve a interpretação de bons atores.
O curioso é que em alguns casos o sucesso de determinado personagem é tão grande, capaz de marcar o seu intérprete, por toda a sua carreira artística. Vale ressaltar que isso não está necessariamente relacionado à falta de outros personagens bem escritos, para estes artistas. 

Veja alguns exemplos:

Vamp não seria o sucesso que foi, sem a presença exótica e musical da Natasha, brilhantemente interpretada pela Cláudia Ohana.


Sônia Braga despontou na televisão com a sensualidade despretenciosa da personagem título de Gabriela. Interpretação inesquecível. 


Beija habitava o universo masculino com muita facilidade, por motivos óbvios. Mas a brilhante interpretação de Maitê Proença fez dessa personagem a sua marca ao longo da carreira .(Dona Beija)
A falsa viuvez de Porcina rendeu excelentes momentos de humor à novela Roque Santeiro e marcou a carreira já bem sucedida de Regina Duarte. Ela surpreendeu num papel diferente do que estava acostumada a fazer. 

Cristiana Oliveira num papel selvagem e atraente, marcou a sua carreira como a Juma de Pantanal. À sua beleza somou-se a beleza natural do lugar.

Renata Sorrah roubou a cena em Senhora do Destino na pele da psicopata Nazaré. Um dos seus melhores trabalhos na teledramaturgia. 


Dona Armênia tanto fez, que além do tremendo sucesso em Rainha da Sucata, voltou ao dar o ar da graça em Deus nos Acuda. Inesquecível e bem humorada personagem da Aracy Balabanian .


Perpétua caiu nas graças do povo pelas suas tiradas de humor sarcástico. A Joana Fom deu o melhor de si, na pele da vilã cômica da novela Tieta, e fez desse o seu maior personagem.

Como esquecer da pergunta que ecoou pelo Brasil à época da novela Vale Tudo: "Quem matou Odete Roitman?". Este é o papel de maior relevância da carreira de Beatriz Segal.

A rica e exuberante Tieta, habita até hoje a nossa memória. Um personagem sensualíssimo, mas cheio de conflitos, marcante na carreira de Beth Faria (Tieta)

Isaura projetou a carreira de Lucélia Santos. O Brasil sofria junto com a mocinha da novela Escrava Isaura.
Menções Honrosas:
Babalú de Letícia Spiller (Quatro por Quatro)
Fedora Abdala de Cristina Pereira (Sassaricando)
Jocasta de Vera Fischer (Mandala)
Guilhermina de Cleyde Yácones (Ninho da Serpente)
Maria Bonita de Tânia Alves (Lampião e Maria Bonita)
Magda de Vera Zimmerman (Meu Bem Meu Mal)
Mocinha de Lucinha Lins (Roque Santeiro)
Elisa de Tássia Camargo (Tieta)
Imaculada de Luciana Braga (Tieta)
Isadora de Silvia Pfeifer (Meu Bem Meu Mal)
Anita de Mel Lisboa (Presença de Anita)
Diadorim de Bruna Lombardi (Grande Sertão Veredas)
Rainha Valentie de Tereza Rachel (Que Rei Sou Eu?)

terça-feira, 29 de março de 2011

Eles também deixaram a sua marca!!!

Óbvio que da lista anterior sobre personagens marcantes da Televisão Brasileira, a versão masculina não poderia faltar. Então aproveitem e dêem a sua opinião:

O avarento Zé das Medalhas (Roque Santeiro) de Armando Bogus, vivia a esconder seus tesouros, fingindo uma vida modesta na turística Asa Branca. Principal explorador do padroeiro da cidade, viu-se preocupado com a notícia da volta de Roque
Quem não lembra das armações do ambicioso Herculano Quintanilha, em O Astro? Personagem memorável, que em breve ganhará uma nova versão na telinha da Globo, mas inesquecível na interpretação do Francisco Cuoco.
A primeira experiência no formato minissérie feita no Brasil, contou com a brilhante interpretação do Nelson Xavier, no papel do cangaceiro mais famoso da nossa história, Virgulino Ferreira (Lampião e Maria Bonita). 
Como o bruxo Ravengar (Que Rei Sou Eu?), Antônio Abujanra entrou para a história da teledramaturgia brasileira. A sua interpretação mereceu o Troféu APCA de melhor ator de TV (Associação Paulista de Críticos de Arte).

Paulo Gracindo e o seu hilário Odorico Paraguaçu (O Bem Amado). Prefeito da cidade de Sucupira, o personagem se caracteriza por sua obsessão em inaugurar o único cemitério da cidade, construído como a principal promessa de sua campanha para prefeito, já que, sempre que morria alguém na cidade, o corpo devia ser levado para a cidade vizinha para ser enterrado. O problema de Odorico é que, após a inauguração do cemitério, ninguém mais morria. Desesperado, esta situação fez com que tomasse iniciativas macabras para concretizar sua promessa, provocando cômicas situações
.
Sinhozinho Malta, o todo-poderoso da fictícia Asa Branca (Roque Santeiro) e o seu bordão "tô certo ou tô errado?" conquistaram o Brasil. É um dos personagens mais nostálgicos do Lima Duarte.
  
Leôncio, o senhor algoz da personagem-título de Escrava Isaura, foi um dos maiores vilões da teledramaturgia brasileira, e sem dúvida, o maior papel de Rubens de Falco na TV.
Menções Honrosas:
Professor Astromar de Ruy Rezende (Roque Santeiro)
Tonho da Lua de Marcos Frota (Mulheres de Areia)
Gaspar de Nuno Leal Maia (Top Model)
Tadeu de Jairo Matos (Barriga de Aluguel)
Lulu de Eri Johnson (Barriga de Aluguel)
Cigano Igor de Ricardo Machi (Explode Coração)
Lucas de Taumaturgo Ferreira (Top Model)
Porfírio de Guilherme Karan (Meu Bem Meu Mal)
Bafo de Bode de Benvindo Siqueira (Tieta)
Nô de Carlos Alberto Ricceli (Riacho Doce)
Alexandre de Guilherme Fontes (A Viagem)
Coronel Artur da Tapitanga de Ary Fontoura (Tieta)  

sábado, 26 de março de 2011

Nazaré Tedesco, Uma vilã adorável!

Perguntamos

Qual a sua vilã favorita pelas mãos do Aguinaldo Silva?


e a eleita foi a inesquecível NAZARÉ TEDESCO (Senhora do Destino) com 29% dos votos

Renata Sorrah num grande momento de sua carreira


Perpétua  (Tieta) - 20%
Odete Roitman (Vale Tudo) - 16%
Maria Altiva (A Indomada) - 12%
Vó Manuela (Riacho Doce) e Ádma (Porto dos Milagres) - 8%
Maria de Fátima (Vale Tudo) - 4%  


quarta-feira, 23 de março de 2011

Morre a eterna Cleópatra

Morreu na manhã desta quarta-feira (23/03) a atriz Elizabeth Taylor, aos 79 anos, vítima de insuficiência cardíaca, no hospital Cedars-Sinai Medical Center, localizado em Los Angeles, nos Estados Unidos.



A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood a premiou com o Oscar por duas vezes. O primeiro foi recebido em 1961 por Disque Butterfield 8, e o segundo em 1967 pelo filme Quem Tem Medo de Virginia Woolf? 

Abaixo, uma cena especialmente escolhida em homenagem a Dama Liz Taylor:


" ... e estarás longe daqui.
- mas estarei no lago... é tão bonito lá!"



domingo, 20 de março de 2011

Margareth Boury - Autora da versão brasileira de Rebelde, Responde!!!

Rebelde traz de volta o 2º horário de novelas da Record e será a primeira da emissora, totalmente gravada em alta definição. A responsável por adaptar este fenômeno mundial ao padrão brasileiro, é a experiente Autora Margareth Boury.    




Margareth, é irmã do diretor de cinema e TV, Alexandre Boury, nasceu na cidade de São Paulo e graduou-se em jornalismo, profissão a qual nunca exerceu.
Iniciou carreira artística aos onze anos de idade, dirigida pelo pai, Reynaldo Boury, atuando como atriz mirim na novela Redenção da TV Excelsior. 
Em 1970, com a família, mudou-se para o Rio de Janeiro onde continuou atuando em folhetins da Rede Globo de Televisão como Corrida do Ouro de 1974 e Paraíso (telenovela), de 1982. Contudo, sua atuação de maior êxito se deu no papel de Mariquinha, da novela Gabriela, de 1975.
Trabalhou muito tempo como colaboradora de vários autores consagrados até ser contratada, em 2006, pela Rede Record para escrever Alta Estação, a primeira novela direcionada ao público infanto-juvenil.

Em 2008, escreveu Minha Terra Minha Mãe para a Televisão Pública de Angola (TPA), levada ao ar em 2009 naquele país.
É mãe do ator Guilherme Boury e da psicóloga Carolina Galvão Ayrosa Boury, frutos de seu casamento com o ator Heraldo Galvão, irmão do cantor Fábio Junior.
fonte: Wikipédia
Confira a entrevista com a autora:
A meta por audiência existe em qualquer emissora comercial, mas ao longo de sua carreira já se sentiu pressionada ao ponto de pensar em abandonar o projeto?

Margareth Boury – Não, nunca. Faz parte do jogo.

Você é do time de autores que, de olho na audiência, optam por assistir a novela no exato momento em que vai ao ar, e de que modo isto pode interferir no desenrolar das tramas?

Margareth Boury – Eu gosto de ver a novela no exato momento que ela entra na casa de todo mundo. Mas jamais para acompanhar a audiência. É ótimo saber que estamos todos juntos vendo a novela. A audiência vem depois, pelo menos no meu caso.

Qual a sua opinião sobre a classificação indicativa do Governo?

Margareth Boury – Acho uma bobagem, uma vez que na TV fechada passam CSI, Dexter e tantos outros seriados com temática pesada. Essa classificação é tendenciosa e nada clara. Mas fazer o quê? Ela existe e temos que obedecer, não temos?

A sua novela anterior na Record, Alta Estação, sofreu com mudanças bruscas na trama e pela instabilidade do horário de exibição. O autor consegue ser indiferente a isto?

Margareth Boury – Não, claro que não. Mas Alta Estação já foi, é preciso olhar pra frente.

Você sabe comunicar bem aos jovens, e não por acaso tem no currículo novelas voltadas para esse público. Teme ficar rotulada?

Margareth Boury – De maneira alguma. Adoraria ficar rotulada e ter o sucesso da escritora que fez Harry Potter (rsrsrs).

a autora entre os protagonistas de Rebelde
A versão mexicana de Rebelde, assim como em outros países, rendeu bons índices de audiência e saldo comercial positivo ao SBT. Agora a Record aposta alto numa adaptação escrita por você. O que esperar de diferente nesta versão brasileira?

Margareth Boury – A versão brasileira: rebeldes brasileiros, problemas do nosso país.

Na prática como funciona para o roteirista trabalhar sob uma versão original?

Margareth Boury – Só posso responder por mim: eu vi alguns capítulos da novela original, li os capítulos, falei com os produtores mexicanos e comecei a trabalhar na sinopse da nossa novela.

Rebelde irá enfrentar a nova trama do Walcyr Carrasco, segundo a emissora concorrente, feita para toda a família. Há a preocupação da sua equipe em conseguir atingir todas as faixas etárias?

Margareth Boury – Quem faz novela faz para toda a família. Rebelde, na nossa versão, ampliou o universo dos alunos e entramos com temáticas que, tenho certeza, pai, mãe, professores, avós e amigos vão gostar de ver. É uma novela das sete: ação, romance e comédia.


Você tem a sua disposição um elenco formado por uma maioria jovem e sensual. Pretende lançar mão deste artifício?

Margareth Boury – Do elenco jovem e bonito? Certamente. Da sensualidade? Por que não? A sensualidade não é prerrogativa dos jovens. Tenho personagens mais velhos (Cássia Linhares, Luciano Zsafir, Adriana Garambone, Floriano Peixoto, entre outros), que tem tramas envolventes e todas com romance e alguma sensualidade.

Quantos capítulos escritos até o momento e quantos gravados?

Margareth Boury – 26 escritos. As gravações estão indo muito bem e eu não sei ao certo quanto temos fechados, mas até o 20 foi gravado quase tudo.

Qual a sua relação com o elenco?

Margareth Boury – Ótima. Alguns eu já conhecia de trabalhos anteriores e outros eu conheci agora. Gosto muito de todo o elenco.

Tanto preparo técnico, vocal, corporal, não terá sido à toa. O grupo musical formado na novela ganhará os palcos reais, a partir de quando?

Margareth Boury – Isso eu não posso responder, acaba com o suspense, não é?

As notícias de que os integrantes da versão mexicana participariam especialmente de alguns capítulos da nova Rebelde, têm procedência?

Margareth Boury – Nenhuma.

De quem foi a idéia dos avatares e de que modo serão úteis, passada esta fase de estréia da novela?

Margareth Boury – Sabe que eu não sei de quem foi a idéia? Mas eu adorei!

Você, o Aguinaldo Silva e o Tiago Santiago são super exploradores das novas ferramentas da internet e isto os aproximam do público. Seria este um novo sensor de audiência?

Margareth Boury – Não sei, eu sou ligada, vidrada na internet porque ela me aproxima das pessoas e eu gosto muito de gente.

Além do twitter, facebook, você ainda mantêm um blog. Pretende atualizá-lo com notícias de bastidores e cenas de Rebelde?

Margareth Boury – Se eu tiver tempo, certamente!

A sua família é do meio artístico. Você sofreu preconceito ou isto te impulsionou?

Margareth Boury – Tenho o maior orgulho de fazer parte de uma família com tradição em televisão. Isso só me ajudou.

Seu pai (Reynaldo Boury) no SBT, seu filho (Guilherme Boury) na Globo, e você responsável por uma das principais novidades da Record em 2011. Qual a sua percepção deste momento?

Margareth Boury – Felicidade total!

A família reunida fala de trabalho?

Margareth Boury – Sim, ainda mais agora, com cada um em uma emissora.

O Guilherme já tinha feito bons trabalhos na Record, inclusive Alta Estação, mas foi em Poder Paralelo que brilhou e se mostrou mais maduro profissionalmente. Você esperava contar com ele em sua próxima novela?

Margareth Boury – Não.  Ele passou a fase Rebelde, está com 27 anos e tem um futuro lindo, tenho certeza.

com o filho, o ator Guilherme Boury
Questão de Opinião: o seu sobrinho Fiuk recusou convite do Aguinaldo Silva para Fina Estampa, preferindo dedicar-se aos seus compromissos musicais. O rapaz é melhor ator ou cantor?

Margareth Boury – Não faço a menor idéia, nunca vi o Felipe cantar ou atuar (sério mesmo).

seu sobrinho, o ator/cantor Felipe Fiuk
Questão de Opinião: Algumas pessoas vêem semelhanças físicas entre você e a Rita Lee. Faz sentido ou “de onde surgiu esta idéia”?

Margareth Boury – Faz sentido: o estilo é o mesmo: óculos coloridos, roupa mais rock and roll e um total descaso com a moda. E outra: ADORO a Rita.


Você foi uma boa atriz ou é melhor pular esta parte?

Margareth Boury – Pula, pula, pula!

Agora, autora roteirista. Como foi isso?

Margareth Boury – Isso foi obra do meu pai e do Mario Lucio Vaz. Fui desafiada para escrever um Caso verdade pelo pai. Topei e escrevi. O Mario adorou e eu descobri que escrever era muito, muito mais a minha praia.

seu pai, Reynaldo Boury - Diretor de novelas


O POSSO CONTAR CONTIGO? agradece a você pela atenção e torce por sucesso nesta nova empreitada. O que dizer aos que desejam trilhar os seus passos como roteirista?

Margareth Boury – Agradeço o carinho e como eu sempre digo pra quem quer escrever: muita leitura, atenção em todo mundo que te cerca e dedicação.     


     
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