Por Romulo Barros
Em 2007 estava desempregado e morando de novo com a minha família. Já tinha me formado em publicidade e propaganda, feito dois filmes experimentais e tinha ganhado um prêmio por um dos filmes. Foi nesse período que estava a toa em casa que começaram as chamadas revolucionárias da Record para a nova novela de Tiago Santiago. Eu via e nem imaginava o que estava por vir.
Comecei a acompanhar a novela. Achava a trama muito interessante. Gostava dessas coisas de ficção científica, misturada com ação e ainda melhor, sendo produzido aqui no Brasil.
Um belo dia, uma amiga, a supervisora do audiovisual do Estado do Rio de Janeiro, me liga me convidando para uma oficina com o Doc Comparato. Já tinha lido seus livros na época de faculdade e já tinha visto suas obras. Então sabia da importância dele para a TV brasileira e mundial. Mas não sabia ainda da importância que ele teria na minha vida profissional.
Bem, fui parar em Casimiro de Abreu, litoral do Rio de Janeiro, para a oficina do Doc. Foi ótimo. Sai de lá com um emprego. Seria assistente dele por mais de 3 anos, dois deles dedicados ao trabalho que ele desenvolvia na novela como colaborador do Tiago Santiago.
Um dia estava vendo a novela. No outro estava participando do processo. Era muito bom fazer parte disso tudo como assistente do Doc. Além de ver como era feito, tinha a oportunidade de aprender muito com o processo criativo.
Entrei quando a novela estava no capítulo 66, lembro muito bem da primeira cena que trabalhei com o Doc. Era uma cena do Pachola, Altina e o Vavá, o menino lobo.
A novela foi ganhando público e caiu no gosto das crianças. Mais mutantes foram criados e mais tramas iam aparecendo para preparar o que estava por vir após quase 240 capítulos.
No próximo post, falarei das curiosidades de Caminhos do Coração. Até lá!
Que máximo temos entre nós um competente roteirista e participante de um projeto vitorioso como foi a trilogia dos Mutantes na Record... Bom tê-lo no grupo, Rômulo... Um abração, amigo!
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