Por Daniel Pilotto
O MAPA DA MINA foi à última novela de Cassiano Gabus Mendes.
Para quem não sabe o autor veio a falecer durante a exibição
da trama das sete, faltando menos de três semanas para o seu término. Ele já
havia conseguido escrever e entregar os capítulos finais da história.
A trama considerada o “canto do cisne” de uma carreira muito
bem sucedida na televisão, parece ter passado em brancas nuvens para a maioria
das pessoas. Eu digo “parece” pois os relatos em torno dela são bastante
contraditórios. A grande maioria tem uma opinião formada, variações de que a
novela era ruim, péssima, fracasso e toda a sorte de adjetivos pejorativos
(aliás, já repararam como os noveleiros costumam ser bastante cruéis quando não
gostam de algo?).
O ano era 1993 e ela estava ao lado de dois grandes sucessos
na grade da emissora, a novela das seis MULHERES DE AREIA de Ivani Ribeiro e a
novela das oito RENASCER de Benedito Ruy Barbosa, e tinha a árdua tarefa de ao
menos se igualar com a audiência das duas. A imprensa especializada não ajudava
nem um pouco, a maioria das capas e chamadas daquele ano se alternavam entre as
outras duas novelas, dando muito pouco destaque a novela das sete.
Entretanto os índices de audiência comprovam que O MAPA DA
MINA não foi de todo um fracasso, e para os parâmetros da época com relação ao
horário em que foi exibida cumpriu sua meta, 41 pontos.
Durante muito tempo tentei entender o que fez com que este
público que hoje freqüenta grupos e comunidades nas redes sociais possa ter
visto de tão errado nesta novela. O elenco não poderia ser mais impecável e
contava com nomes de peso como Fernanda Montenegro, Eva Wilma, Mauro Mendonça,
Luís Gustavo, Antonio Abujamra, Ana Rosa, Gianfrancesco Guarnieri, Nair Bello,
John Herbert, Bete Mendes, Cássio Gabus Mendes, Malu Mader, Tato Gabus, Carla
Marins, Pedro Paulo Rangel, Beth Goulart, Mila Moreira, Maria Padilha, Dennis
Carvalho entre outros. Portanto só posso compreender que o motivo venha da
própria história.
O MAPA DA MINA contava a história de Rodrigo (Cássio Gabus Mendes) que se via envolvido numa busca por um tesouro em diamantes.
No passado, Ivo (Paulo José) o pai de Rodrigo, fazia parte
de uma quadrilha que roubou no Uruguai o equivalente a dez milhões de dólares
em diamantes. Na fuga cada um dos assaltantes parte para um lugar diferente, e
Ivo vem para São Paulo em posse da carga tão valiosa.
Para não chamar a atenção ele resolve esperar um tempo e
esconder as pedras preciosas, mas com receio de esquecer o esconderijo deste
tesouro ele arma um plano inusitado. Ivo consegue tatuar um mapa no bumbum de
uma menina pobre de sua vizinhança, tomando todo o cuidado de fotografar tudo
para que pudesse encontrá-la depois.
Não conseguindo se manter incógnito por muito tempo ele é
capturado pela polícia e vai preso por oito anos. Quando consegue sair ele não
agüenta a emoção de rever o filho que tinha ido lhe buscar e tem um ataque do
coração. Rodrigo então toma conhecimento de toda a história do passado. Antes
de morrer Ivo revela a ele os detalhes do roubo e de como escondeu as pedras,
indicando o caminho para o mapa da mina. O rapaz precisa encontrar um
determinado quadro com a pintura do rosto de sua mãe, atrás desta tela está
escondida a foto da criança tatuada. Esta pintura perdida foi adquirida num
leilão por Raul (Tato Gabus) um investigador de policia, que no decorrer dos
capítulos também toma conhecimento do segredo dos diamantes.
Um dos assaltantes que fazia parte do bando era Rodolfo
(Mauro Mendonça) hoje um empresário acima de qualquer suspeita. Mais esperto
que o companheiro que foi preso ele conseguiu fugir da polícia e nos tempos
atuais ninguém sequer desconfia que ele participou de um roubo no passado.
Entretanto seu interesse pelos diamantes continua o mesmo, já que ele precisa
deles para se reerguer financeiramente. Com a ajuda do fiel secretário Nero
(Antonio Abujamra) vão atrás de Rodrigo, pois acreditam que Ivo contou onde
escondeu as pedras ao filho antes de morrer.
Rodolfo também conta com a cumplicidade de sua esposa, Tatiana
(Eva Wilma) que se envolve diretamente na busca dos diamantes.
Quando Rodrigo e Rodolfo finalmente conseguem localizar o
paradeiro da tela, tem que aceitar com que Raul participe da busca dos
diamantes, afinal o quadro onde está a foto lhe pertence. A aproximação de Raul
na vida de Rodolfo faz com que ele conheça a filha do empresário, Bruna
(Carolina Ferraz em sua primeira novela na Globo) e se apaixone por ela, para a
tristeza de sua namorada atual Tânia (Beth Goulart).
Tânia no decorrer da história irá descobrir através da mãe
Madalena (Fernanda Montenegro) a identidade de seu verdadeiro pai, Rodolfo.
Portanto ela e Bruna, apaixonadas pelo mesmo homem são irmãs.
Num golpe de sorte Rodrigo acaba por encontrar primeiro a
jovem Elisa, que foi tatuada com o mapa. Ele se lembra dela, pois era sua amiga
na infância. Só que por uma ironia do destino se surpreende ao descobrir que ela
é uma noviça, e que está prestes a se tornar uma freira. Encantada com o rapaz
e indecisa com sua decisão de fazer seus votos perpétuos ela se afasta do
convento e vai morar na casa dos tios dele, a bondosa Carmem (Bete Mendes) e o
ambicioso Vicente (Gianfrancesco Guarnieri) que vê na vinda da garota a
possibilidade de botar as mãos nas pedras.
No mesmo bairro de Rodrigo mora a família de Zilda (Nair
Bello) A italiana dona de um açougue criou seus filhos como se eles
pertencessem a uma verdadeira família de mafiosos. Vive a ler nos jornais as
notícias policiais, tentando descobrir uma maneira de se dar bem. Ela toma
conhecimento da história de Ivo e arma com os filhos um plano para também
conseguir encontrar as pedras. Toni (Luís Gustavo) e Joe (Pedro Paulo Rangel)
são os filhos mais velhos, dois marmanjos atrapalhados que pensam que são
mafiosos de verdade e que no final das contas só metem os pés pelas mãos. Wanda
(Malu Mader) a filha caçula é mais esperta da casa, e quando descobre que
Rodrigo pode ser o herdeiro do tesouro resolve usar suas armas para
conquistá-lo. Linda, ousada e charmosa, ela nunca engana Rodrigo e revela que
fará de tudo para ajudá-lo. Joga limpo na tentativa de ficar com metade de
tudo. Ela só não contava em se apaixonar por ele.
Com cada vez mais pessoas sabendo dos diamantes, começa
então uma verdadeira caça ao tesouro na novela. E personagens aparentemente
ricos e sofisticados (daqueles bem típicos das novelas de Cassiano Gabus
Mendes) vão deixando as máscaras cair uma a uma e o salve-se quem puder é geral.
Como um exemplo disso, temos o empresário Wagner Amaral (John Herbert). Amigo
de Rodolfo ele fica interessadíssimo na busca pelas pedras e decide passar a
perna nele. Tenta de todas a maneiras se aproximar de Rodrigo, nem que para
isto tenha que oferecer suas esposa Lígia (Gisela Marques) como isca para
atrair o rapaz.
Depois de muitas reviravoltas acaba-se por desvendar o
mistério em torno da tatuagem e do esconderijo dos diamantes. Elisa tem uma
borboleta tatuada numa de suas nádegas, e nesta borboleta está escrito o código
Q7 T11. Vicente o tio ambicioso de Rodrigo é quem decifra tudo, na realidade o
código se refere à quadra 7, túmulo 11 de um cemitério.
Como podem perceber neste breve resumo, O MAPA DA MINA tinha
elementos de sobra para não ser tão esquecida. Além de toda esta trama sobre a
busca por um tesouro, que já havia garantido tanto sucesso em novelas mais
antigas como CORRIDA DO OURO (1974/75), JOGO DA VIDA (1981), GUERRA DOS SEXOS
(1983) e CAMBALACHO (1986), ainda tinha diversos personagens que possuíam todos
os elementos da comédia tão característica ao horário das sete.
Como ficar impassível diante de Nair Bello representando uma
daquelas “mamas italianas” um tanto quanto grosseiras que imprimiram sua marca
na TV? Ou de Luís Gustavo com seu estilo todo particular fazendo um bandido que
de bandido não tinha nada de tão desastrado? Ou de Clarice Niskier (em sua
primeira incursão em novelas) fazendo uma mulher que falava pelos cotovelos e
já que não parava quieta terminou como locutora de futebol? E como resistir a
Fernanda Montenegro, em mais um tipo popular meio trambiqueira e que ainda por
cima se envolvia num romance atrapalhado com o personagem de Luís Gustavo?
E como numa boa novela não pode faltar o romance, o maior de
todos ficava por conta do trio Rodrigo, Elisa e Wanda. Aqui o autor criou uma situação
romântica bem interessante e que fez com que o público não soubesse por quem
torcer durante boa parte da trama: Com quem Rodrigo deveria ficar, com Elisa ou
com Wanda? Elisa era a menina de sua infância, que cresceu e se tornou
encantadora, ingênua e carente. Wanda era o oposto, avançada, despudorada e com
um pé na malandragem.
O autor não tinha dúvidas, para ele Wanda era a heroína de
sua novela, e bateu o pé com sua co-autora Maria Adelaide Amaral para que no
final Rodrigo terminasse ao lado de Wanda. Maria Adelaide considerava Wanda uma
mau caráter. Ainda bem que prevaleceu a vontade do autor, ele sabia o que
fazia.
Malu Mader tinha sido escalada inicialmente para ser Elisa,
mas pediu que lhe dessem a personagem Wanda para que pudesse exercitar este
lado do humor. Outra decisão acertada, pois Malu roubava a cena quando
aparecia. Em determinada passagem da história o autor cria uma situação em que
Wanda tem que se disfarçar de freira para despistar os que estão atrás de Elisa,
e a comédia estava pronta, pois ela tinha jeito de tudo menos de freira.
Mauro Mendonça também não tinha sido a primeira opção para
viver Rodolfo. O personagem seria do ator Cláudio Marzo que por problemas de
saúde teve que recusar.
A novela também trazia pela primeira vez a participação de
um ator com síndrome de Down, Luiz Felipe Badin, que fazia o Marquinho. O
personagem trabalhava nas empresas de Rodolfo e tinha uma excelente percepção
sobre tudo o que acontecia, além de dizer tiradas ótimas.
O MAPA DA MINA também foi uma das primeiras novelas a se
utilizar computação gráfica em sua cenografia. No bairro popular onde moram a
maioria dos personagens era possível ver a inserção de prédios da cidade de São
Paulo no horizonte por detrás das casas, acabando com aquelas montanhas verdes
tão típicas do lugar onde ficam instaladas as cidades cenográficas.
A trilha sonora internacional da novela foi lançada faltando
menos de um mês para o final da história, e mesmo assim ela conseguiu ser muito
bem executada dentro da trama.
O último capítulo, bastante melancólico por sinal, era
encerrado com uma homenagem a Cassiano. Lima Duarte amigo de longa data fazia
um depoimento emocionante sobre o autor e tudo aquilo que ele representava para
a nossa TV.
O MAPA DA MINA fica na memória de quem assistiu. Hoje é uma
novela considerada quase cult de tão rara que é. Para o mal ou para o bem ela
será de alguma forma lembrada. Mesmo sem entender o que fez com que ela
desagradasse tanto eu até torço para que um dia as novas gerações tenham a
oportunidade de conhecê-la e tirarem suas próprias conclusões, principalmente
por ser o último trabalho de um dos maiores autores que já tivemos.
Lembro que mudaram o final da novela de última hora - acabaria com um presente (um penico) dado pela Nair Bello a Fernanda Montenegro, que viviam em rixa. Nem sei porque foi vetado.
ResponderExcluirLembro também que quando estreou, alguns religiosos reclamaram pelo fato de uma freira, ter no bumbum uma tatuagem - o dito mapa - procurado pelos personagens. Isso, de uma forma drástica, afetou a novela antes da estreia.
O texto era bom, mas a direção não acompanhou o tom, e pra piorar, não houve mesmo, grande divulgação da novela, que sucedeu o sucesso DEUS NOS ACUDA, e foi sucedida por outro fracasso, OLHO NO OLHO.
O horário das sete, só se recuperou com A VIAGEM.
a novela não teve muito humor. Antonio Abujanra ficar dialogando com um "manequim de madeira". Denis Carvalho fazia um ex-alcoólatra que tentava ajudar sua ex-mulher (Maria Padinha) sair do vicio. Uma novela que não aconteceu...
ResponderExcluirMoacyr Rossete
Lembro muito bem daquela abertura com as tattos!
ResponderExcluirJosniel Pinheiro
Minha mãe viu essa novela inteira e adorou. Perdoem se estou errado. Mas não foi essa a primeira novela da atriz Carolina Ferraz?
ResponderExcluirEduardo Nascimento
Relembrando a trama tão bem urdida pelo autor Cassiano Gabus Mendes, através do texto muito bem redigido por Daniel Pilotto, podemos concluir que, apesar das qualidades que todo espetáculo deste gênero devem ter, como cuidados com elenco, cenografia, direção de arte etc., a novela "O Mapa da Mina" não permanece no rol das GRANDES, porque, sem dúvida, não atingiu o ápice do gosto popular, tão bem caracterizado em obras deste segmento. Podem ter sido uma infinidade de pequenos detalhes sem grandes comprometimentos...
ResponderExcluirMauro Gianfrancesco
O problema dessa novela se deve, em grande parte, a direção. Faltava frescor. Os cenários eram de mau gosto, escuros, tudo parecia meio pobre. Nem de longe lembravam as tramas charmosas habitualmente criadas por Cassiano. Era considerado também de mau gosto o fato de o "Mapa da Mina" ser uma tatuagem na bunda de uma freira, e a mocinha da história (Malu Mader) ter ares de prostituta e se comportar como uma anti heroína. Não decolou.
ResponderExcluirLendo esse texto do Daniel Pilotto tive vontade de ver´´O Mapa da Mina´´ que parecia ter uma estória muito divertida e interessante e tbm tinha um ótimo elenco!Será que um dia o Viva vai se lembrar dessa novela e reprisar??? Eu gostaria que sim,porque agora quero vê-la! kkkk
ResponderExcluirAnna Paula Moreira
A sinopse era ótima (qual do Cassiano não era?), o elenco idem (ganhou reforços após a estréia mal-sucedida), mas o principal, a direção, que bota ordem na casa e define a identidade da novela como um todo, não funcionava. Audiência teve, mas sem repercussão e sucesso popular de uma forma ampla, nenhuma novela se imortaliza. Audiência é só um controle. Não gostei dessa novela, mas tb não era nada horrível. Razoável. Acho até que deveriam regravar novelas assim, com uma boa sinopse, mas problemáticas por algum motivo. Melhor do que regravar clássicos consagrados na memória popular.
ResponderExcluirParece que para os padrões da Globo na época, foi um fiasco. Eva Wilma foi super mal-aproveitada!
ResponderExcluirToni Simões Macedo
Disse tudo Daniel. O mapa da mina foi uma boa novela, porém, injustiçada, detonada, massacrada . Mas marcou de alguma forma para quem assistiu e gostou como nós !!!
ResponderExcluirTenho pouquíssimas recordações desta novela, e devo concordar que talvez o sucesso da novela ds seis e das nove naquele ano tenha ofuscado a trama, e que ela tenha tido pouca repercussão de público e crítica. A sinopse, muito bem relembrada pelo Daniel, era bastante interessante e adequada ao horário das sete. O elenco muito bem escalado. E do que me resta de memória desta novela, só ficou mesmo as protagonistas, Elisa e Wanda, porque nem do mocinho eu lembrava. Me recordo ainda da Fernanda Montenegro ensinando a Luiza Brunet a ser modelo. E acho que só. Uma pena que o fim do Cassiano tenha sido tão melancólico, e é natural pensar até que se a novela teve problemas na sua estrutura ou direção, o estado de saúde do autor tenha sido um impedimento para que tudo fosse colocado nos trilhos. A despeito dessa trama bem simática envolvendo a caça ao tesouro, talvez faltasse à novela algo mais folhetinesco ou romanceado, que atraísse o público das novelas. Se alguém disser que nada acontecia na novela, aí eu não vou entender mesmo, porque em Renascer nada acontecia também e foi um retumbante sucesso. Enfim, talvez uma reprise pudesse nos fazer tirar dúvidas a respeito dessa novela, que realmente foi apagada do cenário das preferidas de qualquer fã do gênero.
ResponderExcluirTom Dutra
Tenho pouquíssimas recordações desta novela, e devo concordar que talvez o sucesso da novela ds seis e das nove naquele ano tenha ofuscado a trama, e que ela tenha tido pouca repercussão de público e crítica. A sinopse, muito bem relembrada pelo Daniel, era bastante interessante e adequada ao horário das sete. O elenco muito bem escalado. E do que me resta de memória desta novela, só ficou mesmo as protagonistas, Elisa e Wanda, porque nem do mocinho eu lembrava. Me recordo ainda da Fernanda Montenegro ensinando a Luiza Brunet a ser modelo. E acho que só. Uma pena que o fim do Cassiano tenha sido tão melancólico, e é natural pensar até que se a novela teve problemas na sua estrutura ou direção, o estado de saúde do autor tenha sido um impedimento para que tudo fosse colocado nos trilhos. A despeito dessa trama bem simática envolvendo a caça ao tesouro, talvez faltasse à novela algo mais folhetinesco ou romanceado, que atraísse o público das novelas. Se alguém disser que nada acontecia na novela, aí eu não vou entender mesmo, porque em Renascer nada acontecia também e foi um retumbante sucesso. Enfim, talvez uma reprise pudesse nos fazer tirar dúvidas a respeito dessa novela, que realmente foi apagada do cenário das preferidas de qualquer fã do gênero.
ResponderExcluirTom Dutra
Daniel!!!!!!!!!!!!!
ResponderExcluirAinda não li o texto, mas se ele é seu, o sucesso já é garantido!!!
De O MAPA DA MINA, para mim, só ficam as trilhas sonoras o peixão chamado Wanda!!!
Com essa personagem, Malu completava 10 anos de carreira e se despedia do ritmo louco das novelas! Só voltaria em 99 com FORÇA DE UM DESEJO!
Vou ler agora! rs
Grande abraço, qureido!
Parabêns pelo texto ! Foi ótimo relembrar O Mapa da Mina !
ResponderExcluirÚltimo trabalho de um mestre genial, apenas por isso já valeriam os méritos!
ResponderExcluirAlexandre Freire
Quem ficou com o tesouro no final?
ResponderExcluirFoi mesmo o Vicente (G. Guarnieri)?
É a buceta
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