Entrevista com a Atriz Kátia Moraes... a 'Marilda' tem mesmo uma Fina Estampa!

Ela é formada em Artes Cênicas, atua no Teatro há mais de 20 anos. Atualmente tem se destacado na telinha, interpretando a 'Marilda', a empregada bem humorada da Tereza Cristina (Christiane Torloni) na novela Fina Estampa. Convidei a Kátia Moraes para um bate papo, ela topou e eu agradeço. Confira a Entrevista!

Isaac Abda – Quem é a Kátia Moraes? 

Kátia Moares – Sou eu! (risos) Em suma, sou atriz, mãe de um menino lindo, esposa, mulher, dona de casa, faxineira, cozinheira, professora, animadora, produtora, uma artista ginasta e sonhadora! (risos)

Isaac Abda – ‘Blogão/Portal do Aguinaldo Silva’ o que representam pra você?

Kátia Moares – Muita coisa, um marco na minha vida. Foi onde conheci o Aguinaldo Silva jornalista. Li suas crônicas e sua visão de mundo. Li livros dele também. Tenho uma relação de amor, amizade e muita gratidão com o Blogão/Portal do Aguinaldo Silva, que adoro ler diariamente. 

Isaac Abda – Como se decidiu por ser atriz? Conte-nos sobre a sua trajetória até os dias atuais.

Kátia Moares – Ser atriz não foi uma decisão, foi um desejo e uma necessidade que nunca consegui controlar. Aos 5 anos de idade já dizia que seria atriz. E assim segui nesse anseio lúdico, sem nunca pesar as dificuldades da profissão. Sempre apaixonada por teatro e novelas, pela arte de interpretar. Estudei numa escola que tinha aulas de Artes Cênicas, então, o exercício começou ainda criança e eu era estimulada por me destacar. Aos 16 anos entrei para o Tablado, fiz vários cursos (dentre eles, o preparatório da CAL) e muitas apresentações isoladas. Fiz apresentações no Circo Voador, por exemplo, na campanha do Betinho (com o grupo Prato Feito), pra citar uma. Aos 19 anos fiz minha primeira temporada num teatro (No extinto Teatro de Lona e no Anfiteatro do Morro da Urca. Durou um ano) com um espetáculo infantil premiado (Flor de Maio) onde eu era protagonista. Logo veio o vestibular e eu não tive dúvidas, prestei pra Artes Cênicas na UNI RIO onde me formei em Interpretação. Logo que entrei pra faculdade fui convidada pra integrar um grupo de teatro que eu amava (Teatro Mosaico) e assim me vi empregada por quase todo o período acadêmico. Foram três anos ininterruptos em cartaz com a mesma peça: "Muito Barulho por Nada" de Shakespeare (e por fora eu ainda fiz as quatro montagens com temporadas que, na minha época, tínhamos que fazer na faculdade. Orientada por grandes mestres como Léo Jusi e José Renato. Interpretei peças de Jean Genet, Garcia Lorca, Jorge Andrade e Dias Gomes. E com três delas participei de vários festivais) e ali eu aprendi muito: o espírito de equipe, a convivência, a disponibilidade pra ensaiar a mesma peça a cada vez que um integrante saia do grupo e era substituído (éramos dez pessoas na equipe). Fizemos quatro temporadas bem sucedidas no Rio de Janeiro (Espaço dos Correios, Casa de Cultura Estácio de Sá, SESC Copacabana e Teatro Gláucio Gil), viajamos muito, abrimos festivais, ganhamos muitos prêmios. Tínhamos uma platéia fiel e assídua, e até inauguramos o Teatro Municipal de Itaguaí (com direito a presença do prefeito. E que se reinaugurou depois. Risos). Enfim, foi uma escola. Sou uma atriz que varre palco, monta cenário, passa seu próprio figurino e sabe se maquiar. Dava minha vida por esse grupo e tinha fé que com trabalho e anos de dedicação seríamos dos mais conceituados. Até que o diretor-produtor do Grupo voltou pra sua terra natal e tive a percepção do que era o mercado de trabalho. Fiz várias peças com grupos diferentes como: " Tupinambás Urbanos", "A Presença Cia de teatro", "Cia Artificies de Teatro" e "Macacos de Imitação". Trabalhei muito com eventos (num deles fui dirigida pela Alessandra Richter). Fui contratada pra dirigir peças em ONGs: Na Ação Comunitária do Brasil, onde dirigi: "O Auto da Compadecida", de Ariano Suassuna, no Teatro SESI ( trabalhei também, muitos anos antes, num projeto com crianças do Vidigal, chamado: "Criança Feliz").  Fiz leituras dramatizadas no Teatro dos Correios e na SBAT. Produzi e atuei na peça: "Três Contos de fé ou os Bons vão para o inferno", de Fernando Borba. Dentro do Projeto Nova Dramaturgia, do Roberto Alvim. Só que o teatro não me sustentava financeiramente e minha vontade de ser mãe gritava. Como não queria me afastar do teatro, minha alternativa foi ser professora de Artes Cênicas. E assim me formei em Licenciatura Plena em Educação Artística (UNI RIO) também, prestei concurso e fiz parte do corpo docente do Município do Rio de Janeiro por quatro anos. Tive meu filho e um tempo depois saí do Município. Foi quando surgiu o momento que sempre esperei: a oportunidade de fazer uma novela.

Isaac Abda – Estrear na telinha numa novela das nove da Rede Globo, é privilégio de poucos. Como está sendo viver essa experiência?

Kátia Moares – Maravilhosa, é claro! Em nenhum momento eu me deslumbrei com isso. Entrar e estar no estúdio foi muito natural pra mim. Sinto como se eu sempre estivesse ali. Fazer novela é outra escola, porque o teatro te dá à habilidade do improviso, na dinâmica de interação com a platéia e pelo fato de ser ao vivo; mas você sabe o início, o meio e o fim da sua personagem e da história. Já a novela te dá à possibilidade de vivenciar uma personagem em crescimento. É uma construção diária da personagem entre o criador e o intérprete, e isso também é fascinante. Fora o reconhecimento do seu trabalho, o retorno e o carinho que recebo nas ruas, que me traz muita alegria. 

Isaac Abda – Se faltou “química” entre alguns dos principais casais da novela, o mesmo não ocorreu entre a Marilda, Crô, Baltazar e Tereza Cristina. Pode nos contar alguma curiosidade de bastidores?

Kátia Moares – Creio que nós todos adquirimos o mesmo tom no contracenar. Ou seja, o jogo de bola que tem que ter o mesmo ritmo pra não perder o gol. E essa comparação com o futebol não surgiu da minha cabeça (risos). Muitos teóricos da interpretação já escreveram sobre isso. E ai está à curiosidade dos bastidores: a disponibilidade pro jogo da interpretação. Pra citar um exemplo, houve uma cena em que a Tereza Cristina e o Crô conversavam e a Marilda estava lá, limpando uma vasilha com uma flanela, de orelha em pé no papo deles (risos). Pois, sem que a gente tivesse ensaiado, durante a gravação da cena, ela (Christiane Torloni) foi até mim, puxou a flanela da minha mão, deu seu texto contracenando comigo, e a jogou de volta na vasilha. Quer dizer, ela foi extremamente generosa e me levou inteiramente pro jogo cênico. Porque TV tem isso, a visão nem sempre é ampla, e às vezes é impossível colocar todos em quadro, em foco e muito menos em primeiro plano. Sou muito grata a ela também.

Isaac Abda – A ‘Marilda’ faz “caras e bocas”. Como se deu a composição da personagem? Qual seria o “desfecho ideal” para ela?

Kátia Moares – Acho muito engraçada essa história das caras e bocas. O que ocorreu foi que várias mães me contaram que suas crianças imitam as caras que eu faço. E todo jornalista também comentava comigo que as minhas caras são muito engraçadas e coisa e tal. Então, eu entrei na brincadeira, e sempre concordei: “É! Só no carão!!!” (risos). Essa marca da personagem fez parte da minha construção, mas não de forma vazia. Não adianta o ator fazer mil caras se elas não tiverem motivação, ação interior. A construção da Marilda partiu inteiramente do texto (que é maravilhoso. E nisso incluí as rubricas). Minhas expressões ficaram muito evidentes creio que por dois motivos: o primeiro, porque eu de cara compreendi que ela era uma personagem farsesca, como muitos personagens do universo do Aguinaldo Silva. E o segundo, porque eu sempre me fiz presente. Ou seja, se estou em cena faço parte da ação, mesmo que calada (se estou calada e me faço presente, as pessoas reparam em quê? Nas minhas expressões. E foi ai que elas entraram na minha composição). Estando em cena vejo o que se passa, o que casou com a personalidade da Marilda, que é uma grande fuxiqueira.

Quanto ao desfecho da Marilda, sinceramente, não faço mais a menor idéia. A Marilda é uma personagem fantástica porque ela se reinventa a cada dia e provoca surpresas. Por que aquela mulher está ali? Eu sempre achei que ela teria uma participação ativa e decisiva na trama principal porque além dela trabalhar pra vilã e saber de muita coisa (fuxiqueira), ela (e um observador mais atento percebeu isso) já a entregou algumas vezes pra heroína ao longo da história. Então, realmente, não sei, ela pode tudo, até morrer.

Isaac Abda – Você soube aproveitar a oportunidade e tem correspondido às expectativas em Fina Estampa. Há planos para a sua manutenção na emissora? Quais os seus projetos?

"Presentaço"... no capítulo de hoje (13/03), Marilda é acusada injustamente por Teresa Cristina, de tê-la roubado.  

Kátia Moares – Muito bom você ter tocado nesse assunto. Eu jamais perderia a oportunidade de mostrar o meu trabalho e sempre defendi a Marilda lhe dando a maior importância do mundo (como faço com todas as minhas personagens), mas a dramaturgia é um trabalho de equipe. Se eu aproveitei a oportunidade foi também porque a tive. Foi um casamento feliz com o autor, a direção e toda a equipe. E sou muito grata a eles por me valorizarem e me darem espaço. 

Claro, pretendo fazer muitos trabalhos na TV. E tenho o projeto de um monólogo. Ainda estou na fase de pré-produção e tenho coisas burocráticas a acertar pra poder começar a divulgá-lo. Aproveito pra divulgar meu site que é www.katiamoraes.com.br 

Isaac Abda – O ‘Posso Contar Contigo?’ agradece a gentileza e deseja ainda mais sucesso!

Kátia Moares – Eu que agradeço, foi um prazer. Beijos pra você e em todos!!!!

Ah! Mas hoje não é um dia qualquer. Temos motivos de sobra pra brindarmos ao seu aniversário, Dona Kátia Moraes. Confira o depoimento de pessoas que te querem muito bem. Alguns ficaram enormes (risos), mas optei por publicá-los na íntegra!

"Kátia Moraes é o tipo de atriz que sabe fazer de um limão uma bela limonada, seu personagem em Fina Estampa proporciona ao telespectador momentos engraçadíssimos e na medida certa. O público alvo das telenovelas quer ver bons atores em cena e talento não falta a carismática e divertida intérprete de Marilda."

Edna Velho

"Já era simpatizante da Kátia quando via os escritos dela em um blog e me tornei um admirador assim que a conheci no lançamento de um livro no Rio de Janeiro. Ela é a prova de que com persistência, coragem, dedicação, estudo, vocação, vontade e um bom senso de aproveitar as oportunidades se consegue chegar lá".

Lucas Nobre

"Parabéns à Kátia, essa menina talentosíssima que é só alegria! Fico muito feliz em ver o sucesso dela, algo de que jamais duvidei. Ela merece, pois além de ter a vocação, preparou-se muito ao longo da vida. Vai bombar cada vez mais! Feliz aniversário, muita saúde, paz e muito sucesso, Kátia!"

Bruno Pires

“Kátia: O autor cria o personagem. O ator forma o personagem. Parabéns, pela forma que destes para a Marilda. Ela foi responsável por muitas gargalhadas que provocastes em minha patroa. Feliz Aniversário!”

Antônio Costa

“Kátia Moraes em uma palavra:  KATártIcA.

A “atriz virtual” que conheci no antigo blog do Aguinaldo, e logo de cara me identifiquei: Ela é do teatro. Do estudo. Do trabalho. A catártica Kátia que finalmente conheci de verdade no lançamento de “Deu no Blogão”. A catártica Kátia, atriz da rua, atriz da gente, em outras eras, confidências mútuas nas expectativas dos sonhos a se realizar. A catártica Kátia, atriz de TV, a nos entreter, a nos divertir, a nos convencer que devemos sempre lutar, não desistir. E seguir a sonhar. A catártica Kátia que é Atriz (na total amplitude do termo). A ela, os meus parabéns, os meus aplausos e o meu muito obrigado. Que lhe venham muitos outros aniversários. E muitas outras Marildas e não Marildas!”

Bruno Fracchia 

"Quando, conheci a Katia lá atrás no blogão, a identificação foi imediata. Sempre debatendo sobre algum assunto, trocando idéias, medos, angústias, a torcida dela por mim e a minha por ela. E depois o compartilhamento de uma alegria na vida dela, que trouxe o auge da realização profissional pra essa batalhadora atriz que estava na luta há 20 anos. 

Me sinto feliz de ter acompanhado isso e de ter construído essa amizade. Quero vibrar muitas outras vezes por novas conquistas, que tenho certeza que agora virão, mais e mais. Quero sempre vê-la brilhando na TV com essa luz que você emite, com esse olhar que cativa o telespectador. 

Hoje é o seu aniversário e deixo aqui registrado os meus parabéns por mais um ano de vida, mas os meus votos de felicidades, saúde, realizações... não são só pra hoje, e sim para todos os dias!"

Bruno Joel

"Kátia Moraes é uma pessoa que a gente conhece e nunca mais esquece. Foi assim quando a vi pela primeira vez e, desde então, mantemos uma amizade sincera. 

Eu acompanhei um pouco da luta que ela teve por uma oportunidade, mas quando esta chegou, através do autor Aguinaldo Silva, a Kátia deu o máximo de si para a personagem e o resultado não poderia ser diferente. O sucesso da “Marilda” foi conseqüência do talento e empenho dessa baixinha arretada. Te mete!

Então, eu sou suspeita em dizer que estou sempre na torcida pelo sucesso da Kátia, pela estabilidade dela na carreira, além de estar ansiosa por assistir a próxima personagem que ela fará.

Parabéns, muito suce$$o pra você, que Deus esteja sempre no seu caminho iluminando a sua vida e lhe guiando na direção certa. Beijo!"

Megg Santos

“Kátia, eu poderia gastar meia dúzia de páginas para tentar descrever tudo o quanto observei e aprendi a admirar em você, nesses últimos três anos, através de seus depoimentos e dos poucos e-mails que trocamos. Eles me foram suficientes para mensurar o tamanho de sua luta para chegar até aí, no lugar que lhe é de direito! E, ó, isso ainda é muito pouco perto do muito que você merece! Mas este ainda não é o seu melhor papel. Na vida real, você desempenha um ainda mais importante e do qual não abre mão de ser a protagonista: O de Mãe e Esposa (assim mesmo, com letra maiúscula)! E no caso do filhote, assume que é mãe das mais corujas. Baba mesmo a cria e faz questão de gritar pro mundo todo esse amor! Sua família é tudo para você nessa vida e seu maior orgulho é tê-la estruturado tão bem, junto com seu marido, não é mesmo? E é por essa família que tanto ama, que você sai todos os dias de casa e corre atrás para construir um nome e uma carreira da qual eles, um dia, venham a se orgulhar mais ainda! Por causa deles, você suporta o que tiver que suportar, engole sapos, finge não perceber caras e bocas e segue em frente, porque sabe que no final do dia, quando voltar para casa, a recompensa virá na figura de um sorriso do seu filho e também no calor do abraço de seu esposo.
Kátia, para terminar, quero que saiba que sempre que você aparece em cena, se eu estiver em qualquer outro cômodo da casa, corro para ver você brilhando na telinha de minha TV. É como se isto fosse uma forma de lhe enviar minha energia positiva e dizer: ARRASA, MINHA QUERIDA, PORQUE TÔ AQUI, DO OUTRO LADO, TORCENDO POR VOCÊ!
Vibro com cada tirada que a Marilda dá, rio com cada careta que ela faz e bato palmas para cada cena em que ela aparece, pois isso é a constatação de que seu trabalho está sendo reconhecido e ele será seu aval para muitos outros que virão. PODE TER CERTEZA!
Sua trajetória na TV ainda está começando e muito ainda se ouvirá falar em Kátia Morais e o PROJAC que a aguarde, porque você chegou para abalar Bangu, quereeeeeeeeeda!
Feliz Aniversário, querida, e que Deus abençoe você, seu filho, o maridão e sua carreira! Beijos fraternos nesse seu coração lindo, que está sempre disposto a abrigar mais um amigo. Sim, porque ele até pode ser pequeno no tamanho, mas é enorrrrme na capacidade de amar!
Fique na paz do Senhor!”

Luiz Felipe Petrucelli

"Para mim não é muito difícil escrever seja o que for sobre a Kátia pois devo ser das poucas pessoas que a conheci ao contrário. De dentro para fora. E isso cria uma certa intimidade intimidante pois o alcance com que ficamos a conhecer a alma de uma pessoa é avassalador. Eu explico…
Os nossos primeiros encontros remontam a 2009, quando no blog do Aguinaldo Silva - que, na época, efervescia de criatividade, comentários impulsivos e reacções apaixonadas – piscamo-nos o olho. Eu, que era uma figura quotidiana naquele espaço virtual, lembro-me do dia em que a Kátia chegou. De uma forma muito diferente, quando comparada com a maioria das pessoas que lá entravam: pediu licença, foi perguntando quais as regras do jogo, foi-se revelando aos poucos, com muita educação, verticalidade e respeito. Foi a sua atitude digna que conquistou o afeto daquele grupo virtual e não tenho dúvida de que foi essa mesma integridade que chamou a atenção do Aguinaldo Silva que sabe reconhecer, numa multidão, os que valem a pena e os que não valem a pena. E a Kátia vale a pena! Quando escrevia que o seu dia fora extraordinário, valia a pena compartilhar essa alegria. Quando comentava alguma situação que a incomodava, valia a pena compreender o porquê desse incómodo. Quando estava triste, valia a pena oferecer-lhe as nossas palavras amigas e bem intencionadas. Quando revelava a dificuldade da longa luta para trilhar o caminho do seu sonho, valia a pena incentivá-la a continuar em frente. Eu sei disto tudo porque a conheci através das palavras e construí a imagem de uma mulher lutadora e muito talentosa, de um incomensurável valor!
Sei que vou ter o privilégio de trabalhar com a Kátia e confiarei nela, cegamente, pois sei que o meu trabalho estará bem entregue nas suas mãos. Tem um futuro fabuloso e felizes somos nós que temos a possibilidade de ver os seus sonhos concretizarem-se. O mundo é teu, Kátia! Mergulha de cabeça..."

João Sequeira

"A emoção naquele Encontro dos Aguinaltas, no RJ, em julho do ano passado, era tamanha que não conseguia controlar meus sentimentos, muito menos as minhas ações e reações, pois estava diante de uma pessoa que aprendi a admirar ao longo dos últimos anos como jornalista, ator e roteirista: o mestre Aguinaldo Silva, um dos responsáveis diretos para que eu quisesse me tornar roteirista.

Aos poucos, muitos daqueles com que eu teclava virtualmente foram dando as caras e se apresentando no mundo real. Eis que apareceu subitamente uma mulher, pequena no tamanho, mas grandiosa em sua atitude: Kátia Moraes. Ela me abraçou com tanta verdade que até parecia que já nos conhecíamos há anos. Disse que me imaginava de outro jeito (fisicamente falando). Trocamos algumas palavras, mas logo cada um sentou-se à mesa para vermos em primeira mão o vídeo com a música tema da Griselda.
Logo após o jantar fomos para um barzinho na Barra da Tijuca e, durante o percurso de carro pude conhecê-la melhor. Ela mostrou-se tão simples e nos revelou que em breve teríamos uma grande surpresa e que era o motivo de toda sua felicidade. Depois de alguns dias soubemos que ela era uma das atrizes de Fina Estampa. A alegria foi grande por saber que uma amiga do portal estava realizando o seu grande sonho. Sou também ator e sei o quanto essa batalha é complicada.
Kátia aproveitou sua grande chance e brilhou. Quem tem estrela própria consegue mostrar seu talento independente do papel e foi assim que aconteceu com sua Marilda. Um personagem teoricamente pequeno que ganhou asas e conseguiu voar livremente pela trama. Ela conseguiu destacar-se no meio de um elenco de feras e foi até tema de um quadro no Vídeo Show.
Mas o mais importante de tudo isso é que mesmo sendo uma estrela global ela não perdeu sua sensibilidade, humildade e generosidade e isso faz toda a diferença. Isso prova quem de fato é uma pessoa GRANDE no sentido complexo da palavra. Desejo a você muita felicidade, saúde, sucesso e lindos trabalhos que estão por vir. A torcida aqui é muito grande por você."

André Luís Cia

"O ator que vem do teatro, seja amador ou profissional, chega à telinha com uma visão bem à frente daqueles que apenas usam o meio como uma seqüência do glamour. O ator do teatro traz o cheiro das coxias. Até mesmo o mofo do teatro lhe faz bem… Sim, o tablado, as coxias, as grossas cortinas e todo o maquinário que movimenta o mundo dentro daquela caixa mágica, se mesclam na formação do ator que, quando chega nesse grande veículo que é a televisão, chega com uma propriedade peculiar de quem está na estrada com o foco no horizonte. Nossa querida Kátia Moraes – e me permitam usar o pronome possessivo “nossa”, nos tem mostrado o mover dela no ínterim desse degrau e, perceber o transparente crescer em sua estréia na TV. Eu e muitos, com certeza, nos emocionamos em cada cena que na pele da “Marilda”, ela arrebenta. Hoje é seu aniversário. E, eu, aqui do exílio, desejo que curta o sucesso tão merecido. Mas, não se deixe – como muitos – se embriagar pelo suco do glamour. Pois a indústria de teledramaturgia no Brasil tem crescido muito e necessita dos verdadeiros profissionais da atuação… Os grandes produtores e autores estão percebendo que é tempo de deixar estrelas para os astrônomos e os palcos e as telas para os grandes atores… Querida, tudo de bom pra você, tanto em sua vida secular quanto em sua carreira que será longa e próspera… Feliz aniversário, felicidade em tudo e aquela paz!"

Rozemberg Witz

Também desejo que todos os teus projetos se concretizem , fazendo-te ainda mais feliz. Deus te abençoe mais e mais... Abração!

Isaac Abda

Fotos: Site Kátia Moraes

Portal Globo.com

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