Marcus Vinile é cantor e compositor. Um jovem simples, carismático e querido no meio artístico/musical. Conseguiu com o seu talento, participar de uma das edições do programa FAMA da Rede Globo e desta, saiu vencedor. Marcus continua a fazer shows, mas, numa fase mais autoral, algumas de suas composições têm sido sucesso na voz de artistas como a Paula Lima, Jeito Moleque, Toni Garrido entre outros. O convidei para um bate-papo e ele topou, então agradeço a gentileza. Acompanhe:
Por Isaac Santos
Como aconteceu a sua participação no Programa FAMA, da Rede Globo?
Marcus Vinile – Foi difícil entrar, e ainda tive problemas por ser menor civil na época. A maioridade civil aos 18 só entrou em 2003, ano seguinte. Mas deu tudo certo, conseguimos uma autorização judicial pra minha participação no programa.
Desde esta edição do programa, em que você saiu vencedor, as mudanças são perceptíveis também na sua postura de músico. De que modo se deu esse amadurecimento profissional?
Marcus Vinile – Amadurecer é inevitável com a idade e as experiências. Gosto de acreditar que estou melhor hoje, como músico, instrumentista, como cantor, compositor, e não quero parar essa evolução, Estudo, pesquiso e pratico pra estar sempre melhorando.
Sabor da Paixão foi uma novela da Rede Globo, apresentada às 18:00 e você cantava a música tema de abertura da mesma. Como lidou com esse processo de transição do anonimato à fama?
Marcus Vinile – Lidei bem demais pra ser verdade, talvez melhor do que devia. Nunca me vi na ânsia de agarrar as oportunidades, pra mim tudo é um processo, importante, bonito. Levei a sério demais a coisa de não deixar o sucesso subir a cabeça, nunca me empenhei em me comportar como artista. Só me sinto artista quando estou fazendo meu trabalho, que é arte. Claro que curti o Maximo do assédio, do prestígio de ser famoso, mas não me afligia nem um pouco a possibilidade disso passar.
Os bastidores sempre reservam histórias curiosas dos artistas. Algo em especial que possa nos contar?
Marcus Vinile – Não me lembro de nada especial. Ah, tem o violão que ganhei do Padre Marcelo Rossi no Faustão, e minha cara de decepção foi indissimulável, por que achava que quem entraria seria o Caetano Veloso. O Faustão dizia: “Vem aí um cara te entregar um violão e esse cara não é brincadeira meu” rsrs... No camarim o Padre confessou que não comprou o violão, e sim a produção do programa o mandou me entregar. Pedi a ele que ungisse o violão, então ele o fez. Guardo até hoje claro, já dei aulas com ele e tive sorte, os alunos aprenderam muito rápido rsrs.
Você iniciou na carreira profissional como Marcus Vinícius, mas recentemente adotou Marcus Vinile, como nome artístico. O quê ou quem te fez mudar?
Marcus Vinile – Estava cansado do meu nome demasiadamente comum. Pensava em desistir do trabalho solo e montar uma banda, pra trabalhar um novo nome que não fosse o meu. Consultei uma numeróloga, pesquisei bastante e cheguei ao ViNiLE. Se procurar por essa palavra estarei na primeira pagina de resultados, já Marcus Vinicius deve ter uns 20 mil só de músicos rsrs.
Quais são os seus ídolos na área musical e quem mais influencia na sua obra?
Marcus Vinile – Meu maio ídolo universal é o Caetano Veloso. Tenho verdadeira loucura pela obra dele. Mas tenho outros ídolos nacionais como Djavan, Lulu Santos, Roberto Carlos, e todos esses e muitos outros são influencias. Tenho ouvido muito um compositor Belga chamado Jacques Brel, que morreu em 1977, mas deixou uma obra incrível, e tenho gostado quase tanto quanto gosto do Caetano.
Você como tantos outros artistas, mantém um Site, tem Twitter, Facebook, MySpace, Orkut, Comunidades, enfim. E tudo funciona de modo a aproximar os fãs dos seus ídolos e vice versa. Como você lida com o seu público? Já se relacionou intimamente com fãs?
Marcus Vinile – Sim, eu faço verdadeiras amizades com fãs, seja pessoalmente eu através dessas paginas. Algumas aproximações podem ser mais intimas mesmo se é o que esta perguntando rsrs. Mas honestamente, as paginas no face, no twitter e myspace, tem fins de divulgação.
A importância destas ferramentas tecnológicas é inegável e hoje muitos divulgam e/ou vendem seu trabalho pela internet. Você é adepto deste meio comercial?
Marcus Vinile – Claro.
A pirataria desempenha um papel de antagonismo aos cantores. Alguns acreditam que produtos com valores mais acessíveis podem acabar, ou ao menos diminuir potencialmente este mal. O que pensa sobre isso?
Marcus Vinile – Não acredito nisso. A pirataria é o acesso do pobre, ou da pessoa que não valoriza os créditos num encarte original, e não fere mais aos direitos autorais tanto quanto ao mercado fonográfico que a internet. Fere economicamente, mas legalmente não. Chegamos a um ponto em que se abaixar o preço do CD para 5 reais, ainda sim, as pessoas vão baixar musicas, ou comprarão piratas.
Suas habilidades não se restringem ao canto, as suas composições têm sido bem aceitas pelo mercado. Existe algum ritual de inspiração?
Marcus Vinile – Não. As melhores musicas são aquelas que nos ocorrem. Claro que paro pra compor, pra escrever, mas gosto mais daquelas canções que me acometem.
Quais as suas pretensões artísticas?
Marcus Vinile – Ser artista até o derradeiro suspiro. Não há crise, dificuldade, nada que me faça, ou fará desistir da musica, da poesia, da arte enfim.
O POSSO CONTAR CONTIGO? agradece a gentileza e deseja ainda mais sucesso em sua trajetória.
Marcus Vinile – Obrigado!
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Olá Isaac, tudo bom?
ResponderExcluirFicou ótima a entrevista com o Marcus!
Parabéns aos dois, abraços!
Jéfferson Balbino
www.jeffersonbalbino.zip.net
Grande Jefferson, valeu pela visita... Um abraço!!!
ResponderExcluiradorei a entrevista, gosto muitooooo do Marcus Vinile ele é ótimoooooo!!!!
ResponderExcluirmarcus vinile,é bom mesmo!!!
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