Por Thiago Andrade
Desde muito novo, sempre dediquei boa parte do meu dia à Televisão. Principalmente às novelas. Inclusive, por mais estranho que pareça, me considero meio que um produto destas produções televisas que influenciam, diariamente, nossa vida.
As motivações para acompanhar determinada novela, acabam variando para cada pessoa. Algumas desejam saber mais sobre algum tema em destaque, outras gostam de ver o trabalho dos seus artistas/autores preferidos e tem aquelas que só querem se entreter. A única coisa que eu tenho absoluta certeza é que, no fim das contas, o que todo mundo espera é uma boa história.
E de boas histórias, Maria Adelaide Amaral entende. Nascida em Portugal, mais precisamente na cidade do Porto, em 1942, mudou-se, ainda criança, com a família para São Paulo, onde deu início a uma carreira, no mínimo, diversificada.
Formada em Jornalismo, trabalhou dezesseis anos na Editora Abril. De lá, apostou na sua versatilidade e se enveredou para os lados da dramaturgia. Escreveu peças e romances premiados e, no início da década de 1990, entrou para a televisão.
Recebeu fortes influências de grandes autores, como Cassiano Gabus Mendes e Silvio de Abreu, dos quais foi colaboradora. Inclusive, seu trabalho de estreia na TV foi colaborando com a novela “Meu Bem, Meu Mal”, de Cassiano.
Realizando seu primeiro trabalho televiso com sucesso, não demorou para que Maria Adelaide recebesse convites para colaborar em outras produções. Como co-autora, atuou nas novelas: “O Mapa da Mina”, “Sonho Meu” e “A Próxima Vítima”. Já sua primeira novela, como autora principal, foi “Deus nos Acuda”, que escreveu em parceria de Silvio de Abreu e Alcides Nogueira e foi ao ar, pela primeira vez, em 1992, às 19h, sendo reprisada em 2004, no Vale a Pena Ver de Novo. A novela obteve média de 39 pontos de audiência, e tinha o elenco estrelado por Glória Menezes, Francisco Cuoco, Dercy Gonçalves, Jorge Dória, Paula Manga, Marieta Severo, Cláudia Raia e Edson Celulari.
Deus nos Acuda foi a última novela em que Dercy atuou. Nas gravações ela recebia ajuda de um ponto eletrônico para falar o texto. Depois da produção, Maria Adelaide continuou trabalhando com a artista mais desbocada dos últimos tempos. Ela escreveu a biografia “Dercy de Cabo a Rabo”, que mais tarde seria adaptada para a TV.
Maria Adelaide Amaral também foi a responsável pelo remake de “Anjo Mau”, exibido entre 1997 e 1998, que alcançou os 32 pontos de média, na faixa das 18h.
No entanto, foram as minisséries que colocaram a autora em evidência. Com extrema habilidade e sensibilidade para contar histórias, Maria Adelaide se especializou no gênero e em todas as suas obras retratou momentos históricos importantes do país. Desde 2000, foram oito minisséries e todas com grande sucesso de público e crítica. São de autoria dela: “A Muralha”, “Os Maias”, “A Casa das Sete Murelhes”, “Um Só Coração”, “JK”, “Queridos Amigos”, “Dalva e Herivelto – Uma Canção de Amor” e “Dercy de Verdade”.
Entretanto, o maior sucesso da autora veio com o seu retorno à faixa das 19h, com um texto baseado nas novelas de Cassiano Gabus Mendes, “Ti Ti Ti” e “Plumas e Paetês”. A nova versão de “Ti Ti Ti”, no ar em 2010, entrou no ranking das novelas das “sete” mais assistidas dos últimos tempos, alcançando, durante vários momentos de sua exibição, índices semelhantes e até superiores aos da novela das “oito”, à época, “Insensato Coração”.
Apesar de se tratar de um remake, Maria Adelaide Amaral conseguiu mostrar um texto de qualidade e com seu toque pessoal, modificando o destino de diversos personagens e incorporando outros, fazendo uma homenagem a outras produções. O humor leve e escrachado, aliado a um elenco afiado, conquistou o público de todas as idades.
O último capítulo da trama atingiu 37 pontos de audiência, com picos de 41 e 64% de share e participação. A novela encerrou sua exibição com a média geral de 30 pontos e rendeu diversos prêmios à autora e aos atores, principalmente ao trio de protagonistas representado por Cláudia Raia, Murilo Benício e Alexandre Borges.
Todo o sucesso de “Ti Ti Ti” faz com que surjam grandes expectativas em torno do próximo trabalho da autora, “Sangue Bom”, escrita em parceria com Vincent Villari. Cabe a ela recuperar a audiência perdida no horário das 19h pela novela Guerra dos Sexos, que deve fechar sua exibição com 24, 4 pontos de média, a pior dos últimos anos.
Com a estreia marcada para 29 de abril, “Sangue Bom” retratará o universo do consumo, da moda e das celebridades. Como forma de atrair o principal mercado publicitário do Brasil, a história se ambientará em São Paulo. Nos principais papéis, poderão ser vistos: Sophie Charlotte, Marco Pigossi, Fernanda Vasconcellos, Isabelle Drummond, Humberto Carrão, Jayme Matarazzo, Giulia Gam, Bruno Garcia, Regiane Alves, Letícia Isnard, Armando Babaioff, Fafy Siqueira, Marisa Orth, Herson Capri, Letícia Sabatella, Marco Ricca, Yoná Magalhães, Mayana Neiva, Felipe Camargo, Deborah Evelyn, Ingrid Guimarães e Malu Mader.
Pelo que eu já vi deste novo trabalho, Maria Adelaide mostra mais uma vez sua facilidade em contar uma história atual e dinâmica, com núcleos interessantes e populares, que podem cair no gosto da audiência.
Toda a versatilidade e fluidez que a autora empresta a seus textos lhe garantiram uma carreira bem sucedida na televisão. Aos 71 anos de idade, a autora ainda parece ter fôlego para realizar bons trabalhos. Inclusive, já tem agenda cheia para 2014, quando será a responsável pela nova produção (um remake) da faixa das 23h. Como telespectador e bom noveleiro, só posso esperar bem animado por mais um grande sucesso!
Realizando seu primeiro trabalho televiso com sucesso, não demorou para que Maria Adelaide recebesse convites para colaborar em outras produções. Como co-autora, atuou nas novelas: “O Mapa da Mina”, “Sonho Meu” e “A Próxima Vítima”. Já sua primeira novela, como autora principal, foi “Deus nos Acuda”, que escreveu em parceria de Silvio de Abreu e Alcides Nogueira e foi ao ar, pela primeira vez, em 1992, às 19h, sendo reprisada em 2004, no Vale a Pena Ver de Novo. A novela obteve média de 39 pontos de audiência, e tinha o elenco estrelado por Glória Menezes, Francisco Cuoco, Dercy Gonçalves, Jorge Dória, Paula Manga, Marieta Severo, Cláudia Raia e Edson Celulari.
Deus nos Acuda foi a última novela em que Dercy atuou. Nas gravações ela recebia ajuda de um ponto eletrônico para falar o texto. Depois da produção, Maria Adelaide continuou trabalhando com a artista mais desbocada dos últimos tempos. Ela escreveu a biografia “Dercy de Cabo a Rabo”, que mais tarde seria adaptada para a TV.
Maria Adelaide Amaral também foi a responsável pelo remake de “Anjo Mau”, exibido entre 1997 e 1998, que alcançou os 32 pontos de média, na faixa das 18h.
No entanto, foram as minisséries que colocaram a autora em evidência. Com extrema habilidade e sensibilidade para contar histórias, Maria Adelaide se especializou no gênero e em todas as suas obras retratou momentos históricos importantes do país. Desde 2000, foram oito minisséries e todas com grande sucesso de público e crítica. São de autoria dela: “A Muralha”, “Os Maias”, “A Casa das Sete Murelhes”, “Um Só Coração”, “JK”, “Queridos Amigos”, “Dalva e Herivelto – Uma Canção de Amor” e “Dercy de Verdade”.
Entretanto, o maior sucesso da autora veio com o seu retorno à faixa das 19h, com um texto baseado nas novelas de Cassiano Gabus Mendes, “Ti Ti Ti” e “Plumas e Paetês”. A nova versão de “Ti Ti Ti”, no ar em 2010, entrou no ranking das novelas das “sete” mais assistidas dos últimos tempos, alcançando, durante vários momentos de sua exibição, índices semelhantes e até superiores aos da novela das “oito”, à época, “Insensato Coração”.
Apesar de se tratar de um remake, Maria Adelaide Amaral conseguiu mostrar um texto de qualidade e com seu toque pessoal, modificando o destino de diversos personagens e incorporando outros, fazendo uma homenagem a outras produções. O humor leve e escrachado, aliado a um elenco afiado, conquistou o público de todas as idades.
O último capítulo da trama atingiu 37 pontos de audiência, com picos de 41 e 64% de share e participação. A novela encerrou sua exibição com a média geral de 30 pontos e rendeu diversos prêmios à autora e aos atores, principalmente ao trio de protagonistas representado por Cláudia Raia, Murilo Benício e Alexandre Borges.
Todo o sucesso de “Ti Ti Ti” faz com que surjam grandes expectativas em torno do próximo trabalho da autora, “Sangue Bom”, escrita em parceria com Vincent Villari. Cabe a ela recuperar a audiência perdida no horário das 19h pela novela Guerra dos Sexos, que deve fechar sua exibição com 24, 4 pontos de média, a pior dos últimos anos.
Com a estreia marcada para 29 de abril, “Sangue Bom” retratará o universo do consumo, da moda e das celebridades. Como forma de atrair o principal mercado publicitário do Brasil, a história se ambientará em São Paulo. Nos principais papéis, poderão ser vistos: Sophie Charlotte, Marco Pigossi, Fernanda Vasconcellos, Isabelle Drummond, Humberto Carrão, Jayme Matarazzo, Giulia Gam, Bruno Garcia, Regiane Alves, Letícia Isnard, Armando Babaioff, Fafy Siqueira, Marisa Orth, Herson Capri, Letícia Sabatella, Marco Ricca, Yoná Magalhães, Mayana Neiva, Felipe Camargo, Deborah Evelyn, Ingrid Guimarães e Malu Mader.
Pelo que eu já vi deste novo trabalho, Maria Adelaide mostra mais uma vez sua facilidade em contar uma história atual e dinâmica, com núcleos interessantes e populares, que podem cair no gosto da audiência.
Toda a versatilidade e fluidez que a autora empresta a seus textos lhe garantiram uma carreira bem sucedida na televisão. Aos 71 anos de idade, a autora ainda parece ter fôlego para realizar bons trabalhos. Inclusive, já tem agenda cheia para 2014, quando será a responsável pela nova produção (um remake) da faixa das 23h. Como telespectador e bom noveleiro, só posso esperar bem animado por mais um grande sucesso!
Gostei.. texto leve, e gostoso de ler, assim como Adelaide Amaral é... ^~
ResponderExcluirObrigado, Cláudio! Espero que goste das próximas novidades!
ExcluirAdorei seu texto de estréia, Thiago... também estou ansioso por Sangue Bom, mas confiante de que será mais uma bela história contada pela Maria Adelaide Amaral e equipe.
ResponderExcluirAbração e até os próximos!
Valeu, Isaac! No primeiro a gente fica mais nervoso, mas vou me soltando nos próximos. Acredito no potencial da novela, acho que vai valer muito a pena conferir.
ExcluirAbração!
Não preciso nem comentar q a parte melhor do texto refere-se a serie Dercy....
ResponderExcluir#FaltouEuNaFoto.. hehehehee...
Que texto bom sobre esta grande autora da nossa tv, valorizando seus trabalhos, ressaltando suas qualidades. Eu desejo muito que esta nova novela dela faça sucesso e para que a Globo a enxergue como um autora com identidade própria e não apenas uma autora de remakes!!!!!!!
ResponderExcluirParabéns pela linda postagem, Thiago Andrade!!!!!!!!
Só esqueceu de comentar que ela escreveu os capítulos finais de "Os Gigantes" em 1980. E ficou traumatizada com a experiência!
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