Por Vanessa Carvalho
Quem vê hoje, nos cinemas, as filas enormes para os filmes de super-heróis, deve achar estranho quando escutam as pessoas mais velhas falando que, nos anos 90, interpretar um super-herói no cinema era decretar final de carreira.
Atores como Billy Zane e Dean Cain viram suas carreiras
simplesmente acabarem por ambos terem interpretado o Fantasma e o Superman
respectivamente. Naquela época os filmes eram considerados infantis demais para
que pudesse se pensar em uma coisa séria.
Então apareceu a década de 2000. Novo milênio e com ele,
os estúdios começaram a enxergar que os super-heróis, quando tratados com
seriedade, trariam muito dinheiro. E foi o que aconteceu.
A reviravolta começou mesmo com os heróis da Marvel. Stan
Lee viu que os cinemas, poderiam ser uma forma de expandir os fãs de seus heróis
e nos trouxe Homem-Aranha e X-Men através das mãos de Sam Raimi e Bryan Singer
respectivamente. Trazendo os dramas dos personagens, dos problemas que eles
enfrentavam, os roteiristas, produtores, diretores, atores E efeitos especiais,
trouxeram os heróis para dentro da casa das pessoas, fizeram com que eles
deixassem de ser entretenimento que os pais usavam para acalmar seus filhos e
os colocaram na sala de estar.
Tanto que ambas as trilogias tiveram as maiores bilheterias que um filme deste segmento já havia tido. Mais até que os dois primeiros filmes do Superman quando o mesmo era interpretado pelo Christopher Reeve, claro, temos diferentes, pensamentos diferentes, efeitos melhores.
Pode-se dizer que foi a Marvel quem deu a partida
(novamente) para que os heróis tivessem um espaço na tela grande. Hoje, as
maiores bilheterias dos cinemas são de seus personagens. Mas claro que houve
algumas ideias erradas, o que dizer dos dois filmes (Que a princípio seria uma
trilogia) de O Quarteto Fantástico? Ou de O Demolidor? (E olha que a bilheteria
do Matt Murdoch no cinema foi espantosa) da Marvel. Ou então de Lanterna Verde?
Ou Superman Returns ambos da DC? Alguma coisa deu errada nos filmes, talvez
fosse apenas a época errada para eles. Ou então foram negligenciados para
personagens infantis demais.
Em 2008 surgiu um gênio, bilionário, playboy e filantropo egoísta que mudou tudo mais uma vez. Surgido pelas mãos de John Favreau, o Homem de Ferro não só reacendeu o brilho nos olhos dos executivos, como a carreira de Robert Downey Jr que estava em baixa depois de vários problemas com a bebida e as drogas.
Desde O Homem de Ferro e do trabalho sério que vem se fazendo com esse segmento cinematográfico, as sessões de cinema voltaram a ter o entusiasmo de outrora. Abriu espaço para outros personagens como Thor e Capitão América e também para franquias como Homem Aranha e X-Mem e seus reboots.
E isso ajudou também os outros ‘amigos’ Superman e
Batman. O Reboot do Cavaleiro das trevas pelas mãos de Christopher Nolan abriu
os olhos da DC que está tentando fazer o mesmo sucesso com o Kryptoniano.
Sexta estreia o terceiro filme de O Homem de Ferro (Com o pensamento em um quarto filme) e a
espera é, além de ser um dos filmes mais aguardados do ano, que ele bate seu
próprio recorde no primeiro final de semana de exibição. É esperar para ver
qual será o futuro desses heróis no cinema daqui pra frente.
Oii! Conheci seu blog através da página da Janete Clair no facebook. Como estudante de Comunicação, adorei todos os posts que vi aqui...Parabéns!
ResponderExcluirEstou curtindo no facebook e segui aqui como @tainara_meow ... Tbm tenho um blog se quiserem visitá-lo http://foolishhappy.blogspot.com.br/
Abraços! :)
Contente que tenha gostado do blog, Tainara. Fui lá no seu blog e me surpreendi positivamente. Continuarei a visitá-lo.
ExcluirQuero que você se sinta bem entre nós e volte mais vezes. Abraço!