CAPÍTULO
2
Cena 10. Interior. Fórum de Água. Tribunal do Júri.
Dia.
O julgamento de Eulália continua. O clima entre
promotor e defesa está bastante tenso. Eulália indiferente a tudo, cabisbaixa,
feição triste. O gerente do banco, Sales (50) branco de olhos fundos e poucas
falas. Careca aparente e fisionomia séria. Está sendo interrogado.
DR.
MAURÍCIO - Senhor Sales, o senhor é gerente do banco da cidade há mais de quinze
anos, e sempre teve a senhora Eulália como cliente desde que ela chegou a
cidade, casada com seu esposo, Martim. Já foi dito pelo senhor, que nunca notou
nela qualquer sinal de imoralidade ou qualquer atitude suspeita, durante todos
esses anos. Mas pode nos dizer, por favor, se a sua opinião continuou a mesma
depois que o avô das filhas de Eulália, o senhor Joaquim Sabatini, fez em nome
das netas, um seguro de vida de dois milhões de dólares.
SALES - Não
senhor, a minha opinião mudou a partir dai.
DR.
MAURÍCIO - Pode nos dizer por quê?
SALES - A
senhora Eulália apareceu no banco uma semana depois do Joaquim ter feito o
seguro. Queria detalhes. Saber quem poderia ficar com o dinheiro caso
acontecesse alguma coisa as filhas. Ela estava diferente, não parecia a mesma
de sempre. Dei a ela todos os detalhes do procedimento e nunca vou me esquecer
de...
Sales parece perder a coragem de falar. Mauricio o
incentiva.
DR.
MAURICIO - Nunca vai esquecer de que, senhor Sales?
Sales tira do bolso do paletó, sem ninguém
perceber, de uma maneira que só ele está vendo, uma calcinha vermelha. Mas logo
a guarda de volta e responde a pergunta.
SALES - Do
sorriso que ela deu, quando ficou sabendo que caso uma das meninas viesse a
falecer, os pais receberiam o dinheiro do seguro. Portanto, ela ou o marido
poderiam receber essa pequena fortuna.
Dr. Maurício encara Eulália, que também o encara.
Ele com olhar de vitória, ela com olhar sofrido.
CORTA PARA
Cena 11. Interior. Fazenda dos Sabatini. Sala. Dia.
Martim e Terry esperam por Diana. Ela chega
encabulada.
MARTIM - Filha,
eu preciso que você conte ao delegado Terry onde encontrou a foto que me
mostrou agora pouco.
DIANA - Mas
pai, eu já te contei.
MARTIM - Eu
sei, Didi. Mas o delegado quer ouvir de você, fala pra ele.
TERRY - Diana,
eu preciso saber tudo certinho como você chegou até essa foto. Tenta se lembrar
de tudo, é muito importante pra gente ajudar sua mãe.
Diana está tímida e pensa um pouco, hesitando. Até
que resolve falar.
DIANA - Eu
queria ficar sozinha e não ser incomodada. Meu pai não me deixou ir ao fórum e
eu fiquei brava. Dai fui lá pro seleiro, na parte de cima aonde ninguém vai.
Subi e fiquei lá. Achei umas caixas e, umas malas velhas e fiquei fuçando.
Dentro de uma das malas tinha essa caixinha com a foto. Eu trouxe pra minha vó,
pra perguntar quem era.
Sueli (70), velhinha simpática com jeito caipira,
mas certa elegância, chega trazendo uma bandeja com bolachas e café.
SUELI - E eu
estranhei quando vi a foto, porque se tratava de duas crianças que eu nunca
tinha visto. No entanto tinham algo familiar. Quando olhei no verso, pimba!
Descobri quem era. Agora, eu nunca soube que a Eulália tivesse uma irmã, e
muito menos gêmea.
TERRY - Você
sabia, Martim?
MARTIM - Não.
Eu sei a história que vocês sabem. Ela foi criada por uma senhora depois que a família
morreu num incêndio. Nunca teve ninguém e esse assunto sempre causou muita dor
pra ela, tanto que pouco falávamos disso.
Sueli finge que a garganta
está raspando e aponta para Diana. Martim pede pra que ela vá brincar no
quintal. Ela obedece, sem gostar da ideia.
TERRY - Nunca
procurou saber mais sobre o passado de sua esposa?
MARTIM - Eulália
sempre me fez muito feliz no presente. Pra que eu ia querer saber do passado,
ainda mais sabendo que isso a entristecia? E não vejo em que o fato de uma irmã
gêmea pode mudar as coisas. Essa irmã nunca apareceu, nunca deu as caras.
Porque ia aparecer agora? Pra matar a sobrinha? E de certo ela é alguma
feiticeira pra sumir sem deixar rastros e fazer com que todas as provas apontem
pra Eulália.
TERRY - Pode
não parecer, meu amigo, mas isso muda tudo. Se essa irmã existe, e esteve aqui.
Se ela é hoje em dia tão parecida com sua mulher como era quando criança, isso
muda tudo! Lembra do que me disse na nossa conversa em frente ao fórum, há
pouco?
MARTIM - Quando
eu disse que...
TERRY - ...que
se teve alguém aqui, ou era uma cópia da Eulália ou um fantasma. Fantasma a
gente sabe que não existe, já uma cópia...
SUELI - Você
está querendo dizer...
TERRY - Que
essa foto reforça a minha suspeita de que Eulália é inocente. E de que ela não
estava sozinha na noite do crime. Você me disse que Eulália nunca usou sapato
de salto, não foi?
MARTIM - Sim,
ela não gostava, não sabia andar, se desequilibrava.
SUELI - Se
olhar no armário dela, vai ver que não existe um só par com salto alto.
TERRY - O
sapato encontrado na sala, no dia do crime tinha um salto de quinze
centímetros. Ou sua mulher tomou gosto por salto de uma hora pra outra, ou
realmente havia mais alguém ali com ela. E tem mais, lembra do depoimento dos
seus empregados dizendo que Eulália parecia outra pessoa quando deu folga a
eles. Pois é Martim, talvez fosse outra pessoa mesmo. Outra pessoa com a mesma cara
de sua mulher. Quer dizer, alguém bem parecido.
CAM revela que Diana ouve a conversa atrás de
alguma porta, e quando fecha em close nela, percebe-se sua expressão de medo. A
cena se dissolverá rapidamente para um flashback.
DISSOLVE RÁPIDO
Cena 12. Interior. Fazenda dos Sabatini. Quarto das
gêmeas. Noite.
FLASHBACK
A cena é uma continuação da CENA 4, do primeiro
capítulo. Diana está dentro do armário de roupas enquanto fala com o pai ao
celular.
DIANA (Sussurrando)
- (T) Papai, o senhor precisa vir logo, Tem alguém aqui, (T) Por favor, pai, to
com medo. Vem logo, (T) Pai?... Alô? Papai?
Diana escuta o grito da mãe em desespero. A CAM não
sai de Diana.
EULÁLIA - Não
faz isso! Não!!!
Diana leva um susto e deixa o telefone cair ao
ouvir um tiro. Depois outro tiro e novamente um grito da mãe, dessa vez,
desesperada.
CORTA PARA
Cena 13. Interior. Fórum de Água Negra. Tribunal do
Júri. Dia.
A sessão está em recesso. Dr. Henrique conversa com
Eulália.
DR.
HENRIQUE - Ainda falta o depoimento de sua filha Diana. O que ela tem pra dizer
pode ser muito importante. O caminho que traçamos para mostrar que foi um
acidente e não um assassinato está difícil, mas ela pode fazer a diferença. Na
conversa que tive com ela, me disse que escutou você brigando, pedindo pra
alguém não parar, não atirar. Ela sabe que havia mais alguém lá, embora você
lute pra provar que não. Vou buscar as histórias dela com você e com a irmã.
Tentar mostrar a boa mãe que sempre foi e talvez isso comova um pouco o júri.
Não estamos tentando provar sua inocência, até porque você assumiu a culpa, mas
precisamos tentar amenizar a pena.
EULÁLIA - Faça
como achar que tem que ser. Só quero que termine logo. Só isso. Não queria que
Diana participasse disso, mas você disse que ela quer depor, que pediu pra
você.
DR.
HENRIQUE - Sim. Disse que você é inocente, e que ela pode te ajudar.
Existem casos como o seu onde o depoimento do outro filho ajudou na redução da
pena. É o que vou citar no próximo discurso, e ressaltar amanhã quando ela vier
depor. Às vezes acho que ela quer contar alguma coisa, mas não tem coragem.
Você tem certeza que ela não viu nada na noite do crime?
EULÁLIA - Diana
estava trancada no quarto, onde a irmã também deveria estar. Meu Deus, ela é só
uma criança, não merece passar por isso...
EM OUTRO PONTO DO PLENÁRIO Joaquim (70) e Bento (68)
conversam.
JOAQUIM - Essa
bandida da minha nora vai sair daqui e passar o resto dos dias atrás das grades.
Cê vai ver só se não vai. E olha lá se não for atrás das grades do
zoológico, na cela junto do leão. A dor que ela causou no meu coração, pra
minha família não tem tamanho. Mas ela vai pagar. Assassina.
BENTO - Calma,
homi. Quantos anos cê conviveu com ela? Sabe que a moça não é uma
bandida. Ela tava tentando defender a casa, atirou na menina sem querer quando
pensou que tinha entrado alguém.
JOAQUIM - Sem
querer? Sei bem o sem querer dela. Queria era botar a mão no seguro que eu fiz
pra minha neta. Forjar um assalto pra poder enterrar a menina e pegar a grana.
É vagabunda sim, Bento. Enganou todo mundo esse tempo todo.
CLOSE EM JOAQUIM com ódio.
CORTA PARA
Cena 14. Interior. Fazenda dos Sabatini. Escritório.
Noite.
FLASHBACK
Joaquim e Martim conversam, quando Eulália chega.
MARTIM - Meu
pai tá aqui me contando que fez um seguro de vida para as meninas.
EULÁLIA - Um
seguro de vida, seu Joaquim?
JOAQUIM – É. Fui
ao banco, eles me ofereceram e eu achei justo. A gente não sabe o que pode
acontecer amanhã e eu quero minha família muito bem protegida. Nós todos já
temos o nosso, tava na hora das meninas terem também. Se alguma coisa, Deus me
livre e guarde, acontecer a alguma delas, vocês vão estar muito bem resguardados.
MARTIM – Ah! Pai.
Mas o senhor não quer comparar o nosso com o delas, né?
JOAQUIM - Claro
que não. As meninas valem ouro. Você e sua esposa não valem tanto.
MARTIM - Olha
só amor o que ele tá falando da gente.
Eulália está aérea, como que tentando disfarçar uma
dor de cabeça. Martim a chama várias vezes, até que ela responde.
EULÁLIA - Mas
seu pai ta certo, uai. Elas têm que estar seguras mesmo. Isso é muito bom.
MARTIM - E põe
seguras nisso. Temos dois milhões de dólares em nossas mãos, meu amor. Cada uma
das suas pequenas vale um milhão de dólares. Esse meu pai é exagerado ou não?
CLOSE EM EULÁLIA, surpresa.
FIM DO FLASHBACK
CORTA PARA
Cena 15. Interior. Fórum de Água Negra. Tribunal do
Júri. Dia.
O juiz retorna e avisa que a sessão será retomada.
JUIZ
MACHADO - Eulália, é o terceiro dia de julgamento. A senhora já respondeu as
perguntas do júri, do advogado, do promotor e neste momento você responderá
algumas perguntas minhas. Está em condições de fazer isso?
EULÁLIA - Sim
estou.
JUIZ
MACHADO - Pois bem. No seu depoimento consta a seguinte frase: "Eu matei a
minha filha sem querer. Achei que houvesse alguém na casa, ouvi uns barulhos e
como estávamos sozinhas, sem meus sogros, nem meu marido, ou ao menos com os
empregados, fiquei com medo. Sabia onde o Martim guardava um revólver e o
peguei. Nunca atirei com uma arma na vida, mas no susto, quando Elizabeth
apareceu do nada, eu atirei". Essas palavras são suas?
EULÁLIA – Sim,
são minhas, sim senhor.
JUIZ
MACHADO - Primeira pergunta: Porque deu folga aos empregados se sabia que ficaria
sozinha na casa, sem proteção?
EULÁLIA - Eu não
sei... aquela casa vive cheia de gente, eu queria um pouco de privacidade com
minha família.
JUIZ MACHADO - Privacidade
em um dia que seu marido chegaria tarde? É uma boa maneira de se ter
privacidade... Segunda pergunta: Diga-me como uma pessoa que nunca atirou na
vida, pode ter acertado bem no meio da testa de uma criança de oito anos, a uma
distância de mais ou menos cem metros de distância?
Terry invade o tribunal.
TERRY - É
simples, senhor juiz. A resposta pra sua pergunta é muito simples. Isso
aconteceu porque não foi Eulália quem atirou.
Burburinho no plenário. Todos surpresos. Suspense.
O Juiz pede silêncio e ameaça expulsar todos dali.
DR.
MAURÍCIO - Mas o que é isso, excelência? Esse senhor não pode invadir o recinto
e interromper o julgamento alegando uma coisa dessas!
DR.
HENRIQUE - Não, ele não pode. Mas eu posso. E por isso peço cinco minutos para
que eu possa saber do que o delegado está falando. Pode ser alguma prova nova
senhor juiz, acho que temos o direito de verificar.
DR.
MAURÍCIO - Nenhuma prova nova pode ser incluída...
JUIZ
MACHADO - Vá ver o que o delegado tem. Mas seja breve, advogado. Seja breve.
Henrique vai falar com Terry, que mostra a foto a
ele. Ao retornar, Henrique chega bem perto do juiz, que pede para que Maurício
se aproxime também.
DR.
HENRIQUE - Meritíssimo, peço que prorroguemos o julgamento.
DR
MAURÍCIO - O julgamento não tem porque ser prorrogado.
JUIZ
MACHADO - Qual o motivo para esse pedido do ilustre advogado?
DR.
HENRIQUE - Acho que minha cliente pode estar mentindo ao assumir a culpa pela
morte da filha.
DR.
MAURÍCIO - E só passou a achar isso agora? Ela confessou!
DR
HENRIQUE - Penso que ela esteja querendo acobertar alguém.
JUIZ
MACHADO - Seja mais claro. E é bom que ela tenha ciência de que falso
testemunho é crime.
Henrique mostra a foto ao juiz e ao promotor, que
se entreolham.
CORTA PARA
Cena 16. Exterior. Fórum de Água Negra. Tarde.
Muita movimentação do lado de fora do Fórum. Há vários
grupos de pessoas conversando. Em um deles, Vivian e Terry. O canal de TV local
entrevista o advogado Henrique e o promotor Maurício. Haverá cenas intercaladas
sobre a entrevista dos dois.
DR.
HENRIQUE - Surgiu uma nova prova de que minha cliente pode ser inocente. Ela vem
alegando que acertou acidentalmente a filha, mas uma nova prova descoberta pode
mudar e dar uma nova direção aos acontecimentos, e é nisso que vamos trabalhar
a partir de agora.
FUSÃO PARA MAURÍCIO
DR.
MAURÍCIO - A defesa está tentando ganhar tempo. Usa uma foto que apareceu do
nada para alegar que uma possível irmã gêmea da acusada pode estar envolvida.
Ninguém nunca ouviu falar dessa irmã. E só aparece agora? E onde estão os
vestígios dessa irmã que a perícia não encontrou no local do crime?
FUSÃO PARA HENRIQUE
DR.
HENRIQUE - A foto que mostra uma irmã idêntica a minha cliente foi descoberta
hoje pela filha dela. Acredito que a confissão de Eulália é para proteger essa
irmã, o que a torna inocente do ato que está sendo julgada. As poucas provas
apontavam pra ela, mas sabendo que existe uma pessoa física igual,
provavelmente com o mesmo número de sapato, cor de cabelo e porte físico há uma
possibilidade do julgamento tomar outro rumo. É prudente que se averígue melhor
os fatos.
FUSÃO PARA MAURÍCIO
DR.
MAURÍCIO - É extremamente absurda essa possibilidade levantada pela defesa, mas
é o papel deles. Querem apaziguar o caso, fazer com que as manifestações parem
para que o júri não se sinta influenciado. Tenho certeza da culpa desta senhora
e tudo que vamos conseguir com esse burburinho é apenas adiar um pouco aquilo
que já está certo: a condenação dela.
FUSÃO PARA HENRIQUE
DR.
HENRIQUE - Vamos achar essa irmã e vamos trazer a verdade para todos. As coisas
estão se esclarecendo, e acredito que logo estará tudo resolvido.
A repórter ainda vai fazer algumas perguntas, mas
Henrique sai.
CAM vai direto para Joaquim e Bento, que estão numa
roda de amigos.
JOAQUIM - Nunca
ouvi falar de irmã nenhuma. E me aparece uma irmã assim, do nada. Isso é
história! A bandida tá é querendo se safar. Mas se ela sai livre dessa, eu
mesmo dou cabo da vida dela.
BENTO - Para
de falar besteira, homi! Que até pouco tempo atrás cê morria de amor
pela tua nora. Deixa a justiça trabalhar e decidir o que tem que ser feito.
CAM agora segue para Terry e Viviam.
VIVIAN - Realmente
Eulália não apresenta trejeitos de uma assassina. Pelo menos não aqueles que
podem ser observados fisicamente. Não que eu acredite que ela seja uma
criminosa, mas como o caso tomou dimensão nacional, achei interessante ver de
perto o perfil da réu. Acompanhei outros casos parecidos e em todos constatei
pelo menos dois ou mais sinais de temperamento criminoso no réu. Já é o
terceiro dia de julgamento e até agora não vi nada que denunciasse
Eulália. Seu olhar, sua atitude, seu tom de voz não condiz com o de alguém que
tem instinto assassino. Que mataria a própria filha por dinheiro. Vejo sim
sinais de alguém que não está sendo totalmente franca no que diz.
TERRY - É
porque ela é inocente, menina. Eu sei disso. Lembra quando chegou aqui querendo
saber sobre o caso, a primeira coisa que te disse foi isso, e agora apareceu
uma luz no fim do túnel pra provar que eu estava certo. E eu vou provar. Você
vai ver. Vou achar essa irmã e vou trazê-la aqui pra esse tribunal. Vou falar
da sua teoria para o Henrique, pode ser que ele queira que você dê seu
depoimento.
VIVIAN - Como
profissional, sei do que estou falando. Se tiver que repetir para o júri, eu
repito. Agora eu temo que depois de a imprensa cobrir toda essa reviravolta no
caso do julgamento, essa possível irmã gêmea dela esteja acompanhando e fuja,
desapareça. Daí tudo ficara mais difícil.
A conversa é interrompida por MARGOT, a senhora
misteriosa que vimos anteriormente adentrar ao fórum na cena 6.
MARGOT - Pois é
exatamente o que eu penso. Creio que encontrar a pessoa que procura será muito difícil,
delegado. Muito difícil mesmo.
Vivian e Terry se assustam com a chegada da
senhora. Close nos dois.
TERRY - Desculpe,
senhora, mas você conhece a irmã de Eulália?
CLOSE em Margot
CORTA PARA
Cena 17. Exterior. Casa de Campo. Dia.
FLASHBACK
Eulália e Elvira brincando no quintal da casa. Elas
têm nove anos de idade. Elvira tem nas mãos uma maçã de onde escorre um liquido
verde. Em determinado momento encurrala a irmã num canto, e ameaça colocar a
maçã em sua boca. Eulália desesperada grita. Escuta-se um voz.
VOZ DE MULHER - Elvira,
sua danada, para já de perturbar sua irmã. Eu não vou falar de novo, hein?!
Joga isso fora e se aprontem pra tirar a foto.
Elvira olha com ódio para a irmã.
ELVIRA - Você se livrou dessa por pouco, Cachinhos de ouro,
mas me aguarde. Ainda faço você morder minha maçã. Vamos tirar logo essa droga
de foto. (PAUSA) Estamos prontas vovó (dissimulada).
Ela limpa as mãos, se junta a Eulália e as duas
abrem um sorriso. A foto é tirada. A FOTO DESTA CENA é a foto que Diana achou e
que está sendo apresentada na história.
Só então, em clima tenso e de suspense é que a CAM revela
que quem tirou a foto foi Margot.
CORTA PARA
Mais um ótimo capítulo, onde estará Elvira?
ResponderExcluirAbraços
Rafael
ResponderExcluirEssa pergunta sua, quando for respondida, com certeza surpreenderá por demais!!!!
Aguardem os próximos capítulos e obrigado por acompanhar a história!
Bah, estou louco para fazer as minhas apostas, mas prefiro ficar quieto. Detesto dar palpites e errar feio. Será que devo? :P
ResponderExcluirUai Nobre, pode apostar sim, pq não???
ExcluirSerá que você desvenda o final??? kkk
Abraço e continue lendo!
Eita mistério danado, dos bons mesmo! Amando cada dia mais!
ResponderExcluirgente, e a calcinha vermelha??? Eulália, sua safada!!!
ResponderExcluirEulália ou Elvira safada??? Ai, Jesus!!!
ResponderExcluirMuito bom esse capitulo 2 espero que eles achem a megera Elvira no CAP 3. Muito, mais muito boa está historia!
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