Por Breno Ribeiro
O mês de maio já começa como muitos de nós amamos: Com um
feriado nacional. Nesse, em especial, homenageamos a nós mesmos, os
trabalhadores.
Tanto na telinha, como na vida real, é muito comum que as
profissões expressem muito sobre a personalidade, o estilo e até mesmo o modo
de pensar dos personagens. Então, para homenagear, mostraremos alguns dos mais
marcantes da dramaturgia que não seriam os mesmos se não fossem suas profissões
e afazeres.
Mestre no que se refere à linguagem popular brasileira,
Aguinaldo Silva nos presenteou em 2011 com sua lutadora Griselda. A marido de aluguel vivida por Lilia
Cabral em ‘Fina Estampa’ era o grande exemplo de honestidade na trama que tinha
como principal enredo as diferenças cruciais entre o caráter e a aparência.
Griselda sustentava a casa e os mimos do filho mais novo, que a rejeitava por
conta de sua simplicidade. O povo se identificou e não deu outra: Mais um
grande sucesso do mestre das nove.
Voltando um pouco mais no tempo, temos Nice de ‘Anjo Mau’. Na primeira ocasião, vivida por Susana Vieira e na segunda, reescrita por Maria Adelaide Amaral, estrelada por Glória Pires. A personagem tinha o objetivo de se infiltrar na mansão de uma família rica como babá e daí em diante, tentar dar o golpe de sua vida. Afinal de contas, quem colocaria em pauta o caráter de um ser angelical como uma babá?
Prestes a ganhar um remake, produzido pela Record, outra
personagem que não poderia faltar nesse rol é ‘Dona Xepa’. O enredo, mais
batido impossível, era parecido com o último folhetim de Aguinaldo Silva,
comentado lá em cima. Uma pobre feirante (Yara Cortes e Ângela Leal) que
trabalha sol a sol para dar o melhor aos filhos que no futuro, a rejeitam. Um
clássico.
Duca Rachid e Thelma Guedes também ousaram e colocaram uma
empregada doméstica como protagonista de ‘Cama de gato’. Rose, de Camila
Pitanga, exalava simplicidade e era honesta ao extremo. A moça, como não
poderia deixar de ser, se apaixona pelo patrão que vivia um dilema complicado
depois de uma armadilha montada por sua esposa, Verônica.
Mais recentemente, dois fenômenos tinham mais empregadas
domesticas em destaque: ‘Cheias de charme’ e ‘Avenida Brasil’. Na primeira, as
empreguetes virariam grandes estrelas da música e na segunda, Nina era a
cozinheira da família Tufão, mas só estava ali pra se vingar da madrasta
Carminha.
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