por DENIS PESSOA
Quando a novela História de Amor estreou, no dia 03 de Julho de 1995, jamais pude imaginar que o drama assinado por Manoel Carlos viria a tornar-se a minha novela favorita – posto que ainda não foi substituído por nenhuma outra obra na TV.
Quando a novela História de Amor estreou, no dia 03 de Julho de 1995, jamais pude imaginar que o drama assinado por Manoel Carlos viria a tornar-se a minha novela favorita – posto que ainda não foi substituído por nenhuma outra obra na TV.
O que ocorreu na época foi que, além de eu ter meus nove anos, e portanto, não prestar muita atenção às novelas, achava História de Amor um pouco “down”, (seja o que uma criança entende por isso) no meu entendimento parcial das coisas. Tudo o que eu via eram cenas incompletas, onde os personagens discutiam, choravam, trocavam agressões verbais e físicas, e em que os motivos disso estavam acima da minha compreensão. No fim, ficou uma imagem negativa: a histeria de Paula (Carolina Ferraz), a melancolia de Joyce (Carla Marins), a agressividade de Assunção (Nuno Leal Maia), a covardia de Caio (Ângelo Paes Leme). Ou seja, algo totalmente desinteressante para uma criança.
Porém, dois anos depois, veio Por Amor, e eu, um pouco mais velho, já descobrindo o novo prazer de escrever histórias, dei mais atenção a esta obra, pois o universo de Manoel Carlos me cativou imediatamente, e me apaixonei de forma instantânea por personagens como Eduarda (Gabriela Duarte), Branca (Suzana Vieira) e, especialmente, Helena (Regina Duarte). Porém, ainda assim, não era capaz de entender o que era uma novela como um todo. Era mero passatempo, nada capaz de me manter quieto, aos meus 11 anos, durante uma hora inteira diante da TV.
Em 2000, veio Laços de Família. Então eu, já admirador de telenovelas, ciente da existência e obra de Manoel Carlos, tendo-o inclusive como referência, acompanhei esta novela com paixão, embora não conhecesse e relacionasse todas as histórias anteriores escritas por ele, como Felicidade e Baila Comigo.
O Autor, Manoel Carlos |
Em 2001 estreou Presença de Anita, e se faltava algo para consagrar Manoel Carlos como meu autor favorito, acabou-se. A série, um suspense com diálogos e situações que somente ele sabe escrever, me fez pensar: “um dia quero ser como ele”. Aí sim, passei a acompanhar sua carreira, e a assistir avidamente tudo o que se dizia na TV a seu respeito.
Os anos seguintes foram, o que eu considerei uma maravilhosa overdose de Maneco: pouco mais de um ano após sua exibição original, a minissérie Presença de Anita foi reprisada. E então, no dia 10/12 de 2002, entrou no ar a reprise da novela até então esquecida em minha memória: História de Amor. De imediato lembrei de Joyce, de Paula, da cena terrível onde o jovem rapaz atira a mocinha do alto de seu Jipe. Mas a história da novela, de fato, eu desconhecia.
Curioso, decidi me aventurar. Como na época estudava durante as tardes, pedia sempre à minha mãe que gravasse os capítulos para mim em VHS, o que ela nem sempre fazia. E sempre que possível, declinava dos estudos para assistir ao Vale a Pena Ver de Novo.
Eis que fui irrevogavelmente capturado: descobri uma novela singela, delicada, com diálogos longos, realistas e belos, entre personagens extremamente humanos, que fugiam completamente à caricatura. Tudo que eu mais gostava. E me fartei.
Descobri que Joyce era uma personagem fascinante, por ser tão próxima de uma adolescente real. Grávida aos 18, a menina tem sua gestação rejeitada por inúmeras pessoas: seu namorado, seu pai, e até mesmo pessoas que mal a conhecem, e que acusam-na de ter engravidado para fins escusos, como segurar Bruno (Cláudio Lins), e assim, aproveitar-se de sua situação financeira, como acusou Rafaela (Marly Bueno).
A única pessoa que ficou ao seu de forma incondicional foi sua mãe: Helena, (Regina Duarte) corretora de imóveis de mentalidade e coração simples, por vezes antiquada, que por vezes se chocava com a cabeça jovem e rebelde da filha. Decidida a enfrentar este momento difícil ao lado dela, Helena briga contra todos para que sua filha possa ter uma gravidez o mais tranqüila possível, e torna-se a primeira a brigar, até mesmo com agressividade pelo que mais deseja: a felicidade de Joyce.
Logo no primeiro capítulo, entra na vida de Joyce o médico Carlos Alberto Moretti (José Mayer), que no dia de seu casamento, resgata Joyce, que fora atirada pelo namorado Caio na rua, logo depois de contar-lhe a respeito da gravidez, e de sua intenção de mantê-la.
José Mayer e Regina Duarte: Carlos e Helena |
O Doutor, um homem plácido e generoso, cuida dela, mesmo com a noiva esperando-o no altar, ganhando assim, a gratidão da menina, e a amizade de Helena, que não tarda a tornar-se amor. Porém, Carlos possui diversas histórias em andamento: seu turbulento e breve casamento com a jovem e bela Paula, e seu relacionamento anterior com Sheila, uma mulher madura, sofisticada, que não compreende como pôde ter sido trocada por uma moça mimada, desocupada e de certa forma, estúpida.
Em pouco tempo, Carlos, farto da infantilidade da esposa, abandona-a, e envolve-se com Helena. Mulher simples, trabalhadora, honrada, e que defende a filha de maneira feroz: talvez o que mais tenha encantado o médico na mulher que, a princípio, com auto-estima frágil, não consegue ver o que aquele homem letrado e bem sucedido enxergou em uma mulher de classe média, sem grandes atributos físicos e culturais – algo, inclusive, que Paula usa como arma contra sua nova inimiga.
História de Amor, a principio contaria a trama de mãe e filha que se apaixonam pelo mesmo homem, tanto que Joyce, no inicio da obra, dá indícios de sentir algo maior do que gratidão e amizade por Carlos, assim como demonstra certo ciúme da aproximação dele com Helena. O enredo, no entanto, pareceu pesado a Manoel Carlos para o horário, e essa ideia foi rapidamente abortada, o que alterou bastante o rumo de diversos personagens.
A trama de mãe e filha apaixonadas pelo mesmo homem seria contada de vez em Laços de Família, assim como a leucemia que Eduarda teria em Por Amor, inclusive com a personagem chegando a demonstrar sintomas de alguma doença por um período, fora deixada de lado para também ser utilizada na novela seguinte do autor.
História de Amor, sem o que seria seu grande diferencial, acabou por tornar-se uma novela convencional: um melodrama sobre um quadrilátero amoroso entre um homem e três mulheres, além da relação complicada entre mãe e filha, que embora se amem, não se compreendem. Relação esta de muita confiança, porém, também de conflitos de gerações, ciúmes, protecionismo excessivo, e até mesmo, possessividade.
Carolina Ferraz e José Mayer como Paula e Carlos |
Por ser uma trama que pode ser observada por tantos aspectos diferentes e pontos de vista diversos, o que levaria a um texto enorme e maçante, o melhor é destacar alguns dos fatores que fazem desta despretensiosa e até mesmo banal novela das 18 horas a minha favorita entre as favoritas:
- O texto. Os diálogos, para ser mais exato. Longos, belos, os personagens abriam suas mentes e corações uns com os outros, e deixavam de tornar-se meros arquétipos para passarem ao status de quase humanos. As conversas entre Joyce e Helena, Paula e seus pais, Rômulo (Cláudio Correia e Castro) e Zuleika (Eva Wilma), os diálogos densos entre Sheila e Helena, as promessas e discussões de Carlos e Helena, os conselhos e toda a parcimônia de Olga (Yara Côrtes), e vários outros personagens.
- Os “barracos”. Muitos adoram os barracos de Manoel Carlos. E esta novela é cheia deles, e, na minha opinião, onde estão os melhores. Helena, quando via sua filha ser agredida, perdia a cabeça e partia para cima de qualquer pessoa, o que gerou cenas inesquecíveis, como a que ela e Paula trocam agressões em um posto de gasolina. Outro momento marcante, já na reta final da novela, onde Joyce e Caio, trocam tapas e cuspes. Assunção, que ao descobrir a gravidez da filha, invade o apartamento de Helena com um revólver na mão, e, após levar um tapa no rosto da ex-mulher, devolve a agressão, para a surpresa desta. Acrescento também as inúmeras cenas de trocas de ofensas verbais e físicas entre Paula e Sheila, sendo que a segunda, cada vez mais depressiva, revoltada e rancorosa, passa, em determinado momento da novela, a misturar antidepressivos com bebidas fortes, tornando-se assim dona de um humor instável e perigoso, e de um coração confuso. Embora ressinta-se por ter sido preterida por duas mulheres, não consegue odiar Helena, uma mulher tão generosa, passando a brigar consigo mesma, mergulhando em uma depressão terrível.
- A evolução dos personagens. Novelas, geralmente, apresentam personagens lineares, que estão a mercê dos acontecimentos, e que, em geral, não possuem influência alguma sobre eles. Em História de Amor, isso não aconteceu. Os personagens mudaram, evoluíram, cresceram, evoluíram, ou regrediram e pioraram sua personalidade e caráter, diante dos reveses da vida. Helena, com o passar do tempo, entende que Joyce ama Caio, por mais imperfeito que este seja; assim como Joyce, que passa meses da sua gravidez sendo rejeitada, vai amadurecendo, porém, ao que parece, após o nascimento da filha, decide exprimir toda a revolta e mágoa armazenada durante os nove meses em que fora injustamente humilhada sem poder reagir. Caio, o rapaz imaturo, agressivo e comandado pela mãe ambiciosa, adquire não só a independência financeira como mental ao longo da trama, reconhecendo seus erros, e lutando para recuperar o amor de Joyce, a quem tanto rejeitou e maltratou. Assunção, homem machista, por vezes agressivo, que rejeita Joyce ao descobrir a gravidez da filha, dando-lhe as costas. Com o passar do tempo, percebe que está errado, e pai e filha se perdoam, e ele também compreenda, não sem dificuldade, que Joyce e Caio se amam. Marta (Bia Nunnes) e Xavier (Ricardo Petraglia), casal que se ama, porém, que sofre com a irresponsabilidade do marido. Após inúmeros dramas, os dois, que embora se amem parecem estar em dissonância, vão, pouco a pouco, recuperando a capacidade de pensar como o que são: uma dupla, um time, um casal de amigos e parceiros.
- A trilha sonora. A novela, mesmo em seus momentos melancólicos, sempre teve um texto “alto astral”, e muito da trilha sonora contribui para isso. Músicas como Lembra de Mim, interpretada por Ivan Lins, tema da belíssima abertura, Futuros Amantes, cantada por Gal Costa, e tema nacional da personagem Helena, Saber Amar por Os Paralamas do Sucesso, o tema de Paula, Alô Alô Marciano, por Elis Regina, tema de Zuleika, foram alguns dos hits da trilha sonora nacional. Na internacional, os sons de destaque foram Run, Baby, Run interpretada por Sheryl Crow, tema de Sheila, It’s too Late, na voz de Gloria Stefan, tema de Helena, I Started a Joke, interpretada pelo Faith No More, e tema de Carlos, Can’t Stop Lovin’ You, por Van Halen, tema de Joyce e Caio, e diversas outras músicas bem selecionadas, que fizeram desta uma novela inesquecível.
História de Amor é uma novela que pode ser dissecada cena a cena, capitulo a capitulo. Prazerosa, leve, descompromissada. Uma história de amor no seu sentido mais amplo: entre homem e mulher, entre pais e filhos, entre amigos, entre irmãos, entre avós e netos. Foi um grande prazer descobrir e poder acompanhar esta obra do Manoel Carlos, e, agora, com a presença do canal Viva, torço para ter o prazer de acompanhá-la novamente, e desta vez na íntegra.
Até lá!
FONTES
Lindo texto, Dênis.
ResponderExcluirBaixei os primeiros quinze capítulos desta novela e adorei. Não pude seguir adiante por razões de tempo.
Me instigou a conclui-la. Poor Scheila.
Abração!
Sem palavras para descrever minha relação com essa novela. Eu simplesmente amo! Uma novela maravilhosa, emocionante, leve, gostosa de assistir. Um prato cheio pra quem adora romance e drama. Além de ter meu casal preferido, Carlos e Helena, costumo dizer que rolou a quimica, a fisica e a biologia! Muito lindo ver os olhos deles brilhando quando se encontram. Além de um texto maravilhoso, a novela tem um elenco escalado a dedo e uma trilha sonora maravilhosa (não vou mentir, o toque do meu cel é a música da Helena kkkk)!
ResponderExcluirParabéns cherrie pela escolha do tema! Adoro a novela, é minha preferida junto com por amor. Maneco é DIVO!
Do Manoel Carlos, Felicidade é a minha favorita, mas também assisti História de Amor e concordo, trata-se de uma belíssima novela, Denis!
ResponderExcluirTenho saudades não só da novela, mas da época que passou, estava entrando a adolescência, lembro-me de ouvir as músicas da trilha no rádio. Foi uma fase boa. Acho que o Maneco poderia voltar a escrever pras seis, não seria um rebaixamento, as novelas dele para esse foram incríveis.
ResponderExcluirBelo texto, Dennis! Parabéns!
engraçado, que havia adorado essa novela qdo vi a primeira vez, o lance do cotidiano melhor trabalhado, o folhetim( se bem que aquela história da Helena nao ser mãe da Joyce eu nao enguli até hoje), depois qdo revi achei exageradas as cenas cotidianas...ficava uma cena toda pra Bia Nunes e a Regina falando do preço do arroz e da violência do Rio...mas adorava muits coisas como a personagem da Eva Wilma, meio entrona, a megera da Monique Curi. A Joyce dava vontade de entrar na tv pra dar uns sopapos nela.
ResponderExcluirSem dúvida nenhuma que essa novela é a minha preferida também. Baixei ela da internet e sempre que bate uma saudade eu assisto de novo. Pena que a gente só encontre na net a versão com alguns capítulos incompletos.
ResponderExcluirCara, você escreve muito bem, parabéns! E seu texto deixa evidente o quanto tem um olhar atento sobre novelas. Descobri hoje seu blog e voltarei a lê-lo certamente. Tenho um compromisso agora e terei que sair da net, mas já aprovei o conteúdo pois também sou ligado em novelas. Hoje muito menos do que já fui um dia.
ResponderExcluirPor coincidência, descobri hoje aqui em Recife um cara que tem novelas inteiras em DVD. Minhas favoritas são "Vale Tudo" e "Tieta", duas novelas do fim da década de 80, duas novelas de estilos completamentes diferentes, duas novelas de autores que hoje são sucessos absolutos Gilberto Braga e Aguinaldo Silva, respectivamente. Uma novela urbana e de crítica social mais séria (Vale Tudo),outra interiorana e hilária, com belas imagens de Mangue Seco (BA). Vi que esse cara vendia também essa tua novela favorita: "História de Amor".
Tenho essa mesma identificação com Manuel Carlos, seus textos são incríveis, tanto é que desde sempre escrevo algumas frases ditas em suas novelas, exemplo: "Eu depositei tantas esperanças em você. Mas esteja certo que eu não vou desistir. Enquanto eu puder, vou lutar POR você. Nem que seja preciso, no início, eu lutar CONTRA você". Muito bom. Então é isso cara, vamos manter contato. Abraço!!
Eu assisti História De Amor na primeira vez que passou. Tinha doze anos, adorava a trama (aliás época ótima, pois em seguida passava A Viagem)e gostava muito dos personagens de Lília Cabral e Carolina Ferraz. Eu realmente achava a Helena meio apática, mas quando ela se juntava à sua amiga vivida por Bia Nunes, eu sentia uma coisa familiar, mesma coisa que eu sentia na casa do pessoal rico da novela, onde até os empregados tinham vez para falar. Isso é algo que eu sinto falta nas novelas de hoje, onde cada personagem tem uma importância e história na trama, e acima de tudo sentimentos a serem transmitidos. Última vez que lembro de ter visto isso foi em Caminho das Índias, onde praticamente todos do elenco tinham uma participação com falas, não apenas meros coadjuvantes, num tom quase figurantes que é o que assisto todas as noites em Fina Estampa. Cenas idiotas com mais de 20 atores em cena...enfim, saudade de novelas boas...ainda bem que tem o Viva... Adoro esse blog, e adoro seu texto.
ResponderExcluirAdorei seus comentários! Eu também gostei muito dessa novela! Mostrava personagens humanos, não tinha ninguém 100 por cento ruim ou bom Apenas humanos
ResponderExcluirminha novela preferida também é historia de amor, concordo com vc em vários dos seus comentários e temos históricos parecidos já que eu tbm tinha 9 anos na primeira vez que passou e depois assisti com outros olhos a novela na sua reprise... sou fã do maneco assim como vc, quem quiser conversar mais sobre a novela me add no skype maumau3033
ResponderExcluirConfesso que fiquei surpreso ao entrar nesse post depois de tanto tempo e ver aqui comentários que ainda não tinha lido! Fico muito feliz que vocês gostaram do texto, e também da novela. É realmente emocionante, e vou lembrar dela pra sempre com muito carinho, não sem deixar de torcer pra rever logo no Viva!
ResponderExcluirObrigado a todos pelos comentários, e continuem acessando o blog, e lendo os textos de todos os autores!
Abraços!
Essa novela foi maravilhosa e simples ao mesmo tempo. Além de ter reunido um elenco de primeira, tantos talentos juntos só podia dar em sucesso absoluto (Ângelo Paes Leme (que eu simplesmente amo de paixão), Carla Marins (no melhor papel de sua carreira), Regina Duarte, José Mayer, Lilia Cabral, Carolina Ferraz,Eva Vilma, Cláudio Corrêa e Castro e tanto outros que não vou citar para não ser injusta. Só sei que essa sim, com certeza vale a pena ver de novo.
ResponderExcluirEssa novela realmente é ótima. Mas, na minha opinião, Laços de Família é impecável. Inclusive estou reassistindo nesse momento. Só duas correções. Não foi em dezembro de 2002 que História de Amor foi reprisada e sim em dezembro de 2001. E quando História de Amor estreou em 1995, A Viagem já tinha terminado. A novela das sete na ocasição era Quatro por Quatro, sendo, em seguida, substituída por Cara e Coroa.
ResponderExcluirOi, Jefferson! Muito obrigado pelas suas observações! E realmente, Laços de Família é uma novela bem enxuta! Fica em terceiro lugar entre minhas favoritas!
ResponderExcluirAfinal quais as suas 10 novelas favoritas Denis?
ResponderExcluirEssa lista varia, embora os primeiros títulos sejam permanentes, rs.
ResponderExcluir1. História de Amor
2. Por Amor
3. Laços de Família
4. Celebridade
5. A Vida da Gente
6.Kubanacan
7. A Favorita
8. O Cravo e a Rosa
9. Tititi
10. Força de um Desejo
Realmente foi uma novela fascinante não assisti direito quando estreou pois chegava da escola tava terminando e também não ligava muito pra novelas mais quando reprisou me peguei querendo assisti la ao invés de brincar q era o q eu mais gostava de fazer quando saia da escola aí já estudando de manha. Iam história maravilhosa contada por um autor genial Manoel Carlos dai então passei a prestar atenção a tudo q esse autor q hj e o meu favorito faz. Destaque para peste da joice q eu tinha vontade de matar principalmente quando ela quebrou a chave trocou a fechadura e deixou a Mae do lado de fora. PESO A TODOS OS FÃS Q FAÇAM UMA CAMPANHA PARA A GLOBO REPRISA LÁ NO VPVDN muito melhor q da cor do pecado q vai teorizar pela segunda vz
ResponderExcluirNossa Denis, parece que esse seu texto foi escrito por mim hahahahaha, 95% do que vc disse pelo menos eu concordo em número, gênero e grau, também amo História de Amor, novela mais que perfeita e que mudou a minha vida, amo e admiro demais Manoel Carlos e dentre as suas 10 novelas preferidas, 4 também estão no meu top 10. Gostei do seu top 10, apesar de não ter assistidos novelas recentes como Tititi e A Vida da Gente, infelizmente desde Belíssima não acompanho com afinco novela alguma, mas tentei assistir Páginas da Vida e tenho acompanhado Avenida Brasil. De qualquer maneira é bom ver alguém que assim como eu tem História de Amor como sua novela preferida e que também torce para que o Viva reprise ela pra gente gravar e ter pra sempre, sem cortes e com uma qualidade melhor. Gostaria só de destacar mais um nome que não foi dito até agora, Mônica Carvalho, que assim como Juliana Paes não tinha seu nome nos créditos de Laços de Família, também não tinha seu nome nos créditos de História de Amor e conseguiu um personagem de destaque na trama. Amo a Regina Duarte, acho que sua Helena Soares só seria possível com ela e também dou muito crédito aos diretores da novela, é um time que deveria jogar junto com Maneco, enquanto estava com Ricardo Waddington foram só trabalhos impecáveis, irretocáveis, fascinantes, perfeitos: História de Amor, Por Amor, Laços de Família, Presença de Anita e Mulheres Apaixonadas. Quero só para finalizar te parabenizar pelo texto e dizer que ressaltar que os diálogos da novela eram excelentes mesmo e que foi o grande diferencial da trama. Forte abraço!
ResponderExcluirEi, muito obrigado pelo comentário anterior! Você não deixou seu nome, mas fico feliz por você ter gostado do texto. E uma coisa concordo contigo, sinto falta da parceria entre Maneco e Ricardo. Ricardo captava com muita exatidão a sensibilidade do Manoel Carlos, o que o Jayme faz, mas de uma outra forma com qual eu já não consigo me identificar tanto, embora a estranheza tenha diminuído bastante em Viver a Vida. Muito bem lembrado o trabalho da Mônica Carvalho, ela realmente teve empatia, e até ganhou uma "vilã" que atormentou a personagem que ela interpretava. Outra coisa que gostaria de dizer: se um dia puder, assista A Vida da Gente. É de uma autora muito sensível e que escreve deliciosamente bem. Tem um jeito de contar histórias diferente de Manoel Carlos, mas pra quem gosta de dramas belos e familiares como eu, foi também uma obra inesquecível.
ResponderExcluirUm abraço! E volte sempre! :D
Pena que os autores agora ficaram amarrados por causa da classificação indicativa. Essa novela jamais passaria no horário das seis nos dias de hoje.
ResponderExcluirNovela linda
ResponderExcluirSaudades imensas dessa época. 95, eu tinha 18 anos e tinha acabado de entrar pra faculdade. Lembro com exatidão de História de Amor. Acompanhei-a integralmente na época e, depois, no Vale a Pena Ver de Novo.
ResponderExcluirE sim, A Viagem foi exibida em 94, reprisada em 97 e 2006, portanto, nunca esteve em exibição ao mesmo tempo que "História"....
Nossa Denis ,meus olhos ficaram marejados agora!Sinto muitas saudades dessa novela!Assisti a novela inteira pelo vale a pena ver de novo em 2001 creio eu,marcou minha infância,lembro de quando a minha vó fazia os bolos quentinhos dela para assistir comigo !Eu lembro muito da joice,da helena,da ritinha(aquela ruivinha),da sheila nosssaaa!tb lembro da empregada que era maltratada pela monique curi e que no final de tudo fica com o marido dela rs( Luan)
ResponderExcluirsem duvida foi a primeira novela de manuel carlos q acompanhei em 1995 tinha 10 anos mais não perdia nenhum capitulo na época a televisão da minha casa era de tubo a imagem daquela época era fraca demais mesmo assim me divertia assistindo historia de amor teve um dia q queimou a tv e só tinha esta em casa ficou mais ou menos 20 dias para consertar foi ruim demais perdi alguns capitulos as musicas q embalavão a novela sem duvida era muito marcante depois em 2001 assisti no vale a pena ver denovo e agora vou assistir em alta definição mais mesmo assim a imagem daquela época fica retratada fc os traços de antigamente lembro me de tds os capitulos não esqueço até os carros da época q eles usavam q era o tempra o pr forde fiesta o prm corsa o tipo o logus tds carros q foram lançados naquele ano o tempra sw do assunção lembro me de td e agora vou rever no viva!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
ResponderExcluirComeçou hoje!
ResponderExcluirDenis fiquei encantado com seus texto e analise, pra mim foi à melhor novela de todos so tempos quando passou a primeira vez tinha 11 anos, e me lembro de tudo, eu amava as musicas do fanzine, que passava na época no programa xuxa hits, e sem duvida as cenas de diálogos de todo o elenco e de uma extrema verdade, uma ótima cronica, uma novela feliz de ver e de se identificar, e a minha segunda melhor novela foi felicidade que acompanhei no viva e em deparei com uma novela impecável trilhas incidentais, que em historia de amor tb regem bem a cenas dramáticas, isso da um charme a novela e uma verdade e tensão, as cenas, então revendo à novela felicidade no canal viva vejo que foi uma previa do que viria ser historia de amor, sou venerado pelo autor Manoel Carlos, e estou em plena felicidade de esta revendo pela 3 vez a nossa melhor e maior novela de todos tempos , sendo que ja tinha me realizado com a reprise de felicidade e por amor, e parabéns por transcrever com perfeição o que foi à novela historia de amor.
ResponderExcluirEssa novela é também a minha preferida, amooo, adoro o olhar de Carlos para Helena é uma das coisas que mais amo na novela...lindo!!
ResponderExcluirAssisti a novela pela 1ª vez aos meus 14 anos e, agora aos 33 vi a novela pela internet e posso garantir que foi uma experiência nova. Se eu já gostava da novela, agora se tornou uma das minhas favoritas. É incrível como o Maneco consegue ser atemporal e contemporâneo em suas histórias. Ele sempre cria situações críveis e diálogos que beiram a realidade. Só acho que perdeu a mão nesta última novela, a Em família. Mas meus amigos, me tire uma dúvida que paira pois eu não achei a cena: o Carlos chega a saber que a Joyce não é filha biológica da Helena?
ResponderExcluirAonde vc conseguiu ver a novela ??? em que site ????
ResponderExcluirQue análise Denis! Meus parabéns, também concordo em gênero, numero e grau com vc, como já disse uma colega. Não consigo me identificar tanto com as novelas atuais do Maneco, infelizmente Laços de Família caiu no meu conceito, principalmente pelo pouco caso da Luiza com os sentimentos da sua mãe, assim como a frieza do grande amor Laerte. Mas voltando a novela que me trouxe no seu blog História de amor, é literalmente uma história de amor, com todos os ingredientes e nuances que nós românticos precisamos para ilustrar nossas fantasias e sermos mais felizes. Estou re-assistindo e não tem como não derrubar lágrimas com tantas cenas lindas, sublimes, simples, encantadora. Sem dúvida, umas das minhas favoritas. Paulistana, tinha acabado de me mudar para o nordeste e lutava para esquecer um grande amor. Aquela música Lembra de mim, me faz reviver até hoje aquela imensidão de sentimentos. Na época tinha 27 anos e deixava de sair a tarde para não perder um capítulo,pois eu não tinha como gravar e assistir depois. Hoje com quase 50 me emociono novamente e percebo que serei sempre assim, não é nada de adolescente não. Voltarei sempre aqui para ler o que escreve. Espero que não tenha abandonado o blog. Gostaria que escrevesse sua opinião agora sobre História de Amor, vc mudou muito sua maneira de pensar Denis ? beijos. Assinado Uma das Helenas do Maneco, a de História de Amor, logicamente. :).
ResponderExcluirEstava assistindo pelo youtube mais la so tem ate o cap 140 alguém sabe onde posso ver o resto dos capítulos? ??
ResponderExcluirMery, no daylimotion, no canal fã de novelas
ExcluirConcordo com tudo, e considero não só uma grande novela, mas como a mais bem escrita do autor, os personagens mais verossímeis, mais reais que eu já vi, tenho os cds nacional e internacional, e outro dia minha mãe, que também adora a novela, comentou que as músicas são tão boas quanto a novela é! Acho que ultimamente se perdeu um pouco disso nas tramas, inclusive parece que o próprio autor perdeu um pouco disso, talvez por isso já não vemos novelas assim, que te fazem parar e olhar da mais simples cena, que é um caminhar na praia, sem falas, com uma cena cheia de diálogos, que por sinal criaram personagens fortes e inesquecíveis!
ResponderExcluirMinha novela preferida!!! Saudades
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