sábado, 25 de maio de 2013

Bye Bye, Marilyn


"Vida - Eu sou de ambas as suas direções. De alguma forma, permanecendo de cabeça para baixo na maior parte, mas forte como uma teia de aranha no vento – eu existo mais com a geada fria e cintilante. Mas os meus raios borbulhantes têm as cores que vi nas pinturas – ah vida eles traíram você". (Marilyn Monroe)
por Thiago Andrade

Não resta dúvidas de que Marilyn Monroe é um dos maiores ícones da cultura pop mundial. Quem nunca cantou "Happy Birthday" pensando na homenagem de Marilyn ao "Mister President" JFK? Embora tenha falecido em 1962, sua história ainda gera interesse para a indústria do cinema e da televisão. O último filme de sucesso sobre a história da atriz, cantora e modelo foi "Minha Semana com Marilyn", em 2011, estrelado por Michelle Williams, que foi indicada ao Oscar pelo papel.  


O filme contribuiu para que o alterego de Norma Jeane voltasse a ficar em evidência e, em 2012, a NBC lançou o musical dramático, Smash, tendo Marilyn como centro da narrativa. Criada por Theresa Rebeck e produzida por Steven Spielberg, o primeiro episódio da trama foi assistido por mais de 11 milhões de pessoas. 


A história gira em torno dos bastidores da criação de um musical da Broadway, baseado na vida de Marilyn, denominado Bombshell. Nesse sentido, a escolha para o papel de protagonista se torna o fio condutor de uma disputa, que envolve troca de favores, sexo, dinheiro, relacionamentos, interesses e, até mesmo, ingenuidade e inexperiência. 

De um lado temos Katharine McPhee, vice-campeã da quinta temporada do American Idol, dando vida a Karen Cartwright, uma mulher simples, que trabalha como garçonete e sonha em ganhar os palcos e cantar. Do outro, temos Megan Hilty, que já trabalhou em muitos Musicais da Brodway, encarnando Ivy Linn, uma atriz veterana, que quer a tudo custo uma oportunidade para estrelar uma peça. 



Além da talentosa Anjelica Huston, junta-se ao elenco principal Debra Messing, Jack Davenport e Christian Borle. Uma Thurman participa de cinco episódios e tem grande destaque, como Rebecca Duval.


Com musicas originais e alguns covers, a primeira temporada foi bem sucedida e ganhou, inclusive, CD com as melhores interpretações. A forma como a trama foi conduzida, envolveu o telespectador no mundo de Marilyn, mas mais interessante, mostrou um lado pouco explorado dos musicais, que é as relações e as pressões que produtores, escritores, diretores e atores sofrem. Os personagens são humanos, cometem erros e acertos e, muitas vezes, têm suas atitudes compreendidas pelo público. 

A definição da protagonista só acontece no final da primeira temporada, de forma surpreendente. A season finale traz um número incrível, com uma canção chamada "Don't Forget Me". Quer letra melhor para terminar uma temporada?


No entanto, na segunda temporada, Smash passou por diversos problemas, o primeiro deles foi a saída de sua criadora, Theresa Rebeck, da equipe. O foco da trama muda, Marilyn e Bombshell ficam num segundo plano. Don't Forget Me não parece mais ter tanto sentido. Vemos relações sendo rompidas e outras sendo criadas, mas sem a mesma força que as anteriores. A maioria dos números traz músicas originais, que são boas, mas que por serem desconhecidas geram um pouco de desinteresse no público. Até a participação de Jennifer Hudson ficou um pouco confusa no contexto da temporada. Porém, rendeu bons números como este:



A audiência despencou e a NBC alterou o dia de exibição da série várias vezes. No fim, a Smash foi transferida para sábado à noite, o que indicava o seu cancelamento, por ser considerado um horário de desova de seriados. A emissora prometeu exibir todos os episódios da segunda temporada, que nas últimas semanas tem recuperado a audiência. No entanto, isso não irá impedir o fim do programa, neste domingo, 26 de maio. 

A boa notícia para os fãs é o que episódio final promete dar um bom desfecho à série. Intitulado de "The Tonys", poderemos ver a maior premiação para os artistas da Broadway, num episódio de duas horas de duração. Talvez essa seja a forma de a NBC nos dar a oportunidade de nos despedir dignamente de Marilyn. Pelo menos até um próximo filme, um próximo livro, um próximo programa ou um próximo Happy Birthday To You. 

7 comentários:

  1. pouca gente fala - até porque a gagueira é cercada de comicidade - mas MARILYN tinha disfluência na fala. ou seja, era gaga, e usava uma técnica de mascaramento - a mesma usada por Murilo Benício para não poder gaguejar.

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    1. Marilyn é uma das figuras mais interessantes e excêntricas. A vida dela é recheada de fatos marcantes. Por isso ela se imortalizou. Obrigado pela visita e volte sempre por aqui.

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  2. Eu não acompanhei fielmente o seriado. Via alguns trechinhos, mas do pouco que via, eu gostava bastante. Uma pena que a audiência tenha caído e o seriado chegado ao fim! Adoro a Marilyn e a considero um ícone atemporal!
    Curti bastante o post! Parabéns!
    Beijos!
    superamandablog.blogspot.com

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  3. Também acho uma pena, Amanda. Mas, fico feliz que tenha gostado do post. Quando tiver oportunidade, veja a série. Vale a pena. Beijos

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  4. Outro dia assisti o divertidíssimo "Quanto Mais Quente, Melhor" de Billy Wilder. Ela estava muito linda e mandou muito bem no papel.

    Pedro Arthur Nascimento

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    1. É realmente muito bom, Pedro. Eu tenho um box dela que tem esse filme e tem também o Pecado Mora ao Lado, que é ótimo. A gente vai ouvir falar muito de Marilyn, com certeza.

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  5. Uma das maiores musas do Cinema mundial de todos os tempos! Quem não sente o frescor, a sensualidade, o encanto desta grande atriz ao assistir alguns dos seus filmes como: Quanto mais quente melhor, Nunca fui santa, O pecado mora ao lado, Os homens preferem as loiras ou O rio das almas Pedidas. Plagiando um dos seus filmes eu prefiro esta loira.

    Joilton Silva

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