Prestes a completar dez anos, investida em novelas reúne vitórias e derrotas.
Por Duh Secco, blogueiro convidado.
Prestes
a completar sessenta anos de história, a Record vive um momento de intensa
euforia e demasiada apreensão. A boa repercussão de Pecado Mortal, estreia de Carlos Lombardi na emissora, parece ser
fundamental para determinar a continuidade de seu núcleo de dramaturgia. Uma
saga que se iniciou há praticamente dez anos e que, por ocasião do aniversário
da emissora, e do convite que me fora feito pela equipe do Posso Contar Contigo?, rememoro nesse texto.
No
final dos anos 90, a Record recorreu à produtoras independentes para inaugurar
sua faixa de dramaturgia, às 20h15. Surgiram boas novelas, como Estrela de Fogo, Louca Paixão e Tiro e Queda.
O fraco desempenho desta última, no entanto, motivou a emissora a investir em
produções próprias. No entanto, após Marcas
da Paixão, Vidas Cruzadas e Roda da Vida, o departamento teve suas
atividades suspensas, por conta da escassez de autores e da baixa audiência.
(Leia meu texto “Os Outros Tempos da
Record” ,
publicado em meu blog Agora é Que São
Eles).
Em
2004, um novo tropeço vindo de produtoras independentes, a mal fadada Metamorphoses, e a obstinação em se
aproximar (e até tomar a liderança) da Globo, motivou uma nova investida nas
produções caseiras, marcada por altos e baixos.
Para
arrebatar o público, tão logo deu início ao seu núcleo de dramaturgia, a Record
foi buscar inspiração na Globo. Tão logo contratou o diretor Herval Rossano,
tratou de providenciar a nova versão de um clássico já dirigido por ele nos
anos 70, para a faixa das 18h da emissora carioca: A Escrava Isaura. Tiago Santiago e Ana Maria Nunes assinaram a
adaptação, que trouxe em seu elenco nomes como Rubens de Falco e Norma Blum,
que participaram da novela em 1976. Apesar do texto piegas, A Escrava Isaura se
consagrou em um grande êxito de audiência, talvez por conta de sua produção
esmerada, do elenco competente, onde se sobressaíram Patrícia França (Rosa) e
Ewerton de Castro (Belchior), e da concorrência da insossa Começar de Novo, cartaz da Globo às 19h. Chamou a atenção as cenas
de nudez de Leopoldo Pacheco (excelente como o vilão Leôncio) e Gabriel
Gracindo (Henrique), por serem exibidas em um horário relativamente cedo e em
uma emissora comandada por uma igreja evangélica. O sucesso foi tanto que menos
de sete meses após o término da novela, a Record passou a reprisa-la, em
horário nobre.
Para
substituir A Escrava Isaura, a Record
foi buscar outro texto já adaptado pela Globo: Senhora, de José de Alencar. Unida às tramas Lucíola e Diva, do mesmo
autor, através da sinopse desenvolvida por Marcílio Moraes e Rosane Lima, Essas Mulheres nos trouxe uma produção
esmerada, texto inspirado e elenco soberbo, se consagrando em uma das melhores
produções da Record nesta nova fase. O desenrolar dos acontecimentos sempre
colocava as protagonistas Aurélia (Christine Fernandes), Mila (Míriam
Freeland) e Lúcia (Carla Regina, agora Cabral) nas mesmas situações. As
sequências se convertiam em cenas belíssimas, como quando tivemos as três
senhoras enclausuradas: Aurélia em um convento, Mila no manicômio e Lúcia na
prisão. Nem tudo, entretanto, foram flores: Herval Rossano, que estava
encarregado da direção, se desentendeu com a emissora e migrou para a Band,
deixando sua tarefa nas mãos de Flávio Colatrello Jr., antes mesmo do início da
trama.
A
novela seguinte abandonaria os cenários de época para ambientar sua ação no Rio
de Janeiro contemporâneo. Prova de Amor,
adaptação de Tiago Santiago para um texto de Teixeira Filho, começou
interessante, com um elenco de fazer inveja à algumas produções globais. Nomes
como Lavínia Vlasak, Marcelo Serrado e Leonardo Vieira encabeçavam a produção. Marcou
também o início das atividades do Recnov, complexo de estúdios da emissora,
hoje sob a ameaça de ser desativado. A audiência explodiu, roubando preciosos
pontos de Bang-Bang, com quem
disputava na faixa das 19h, e do então imbatível Jornal Nacional. Os sucessivos espichamentos, no entanto,
desgastaram a trama, cuja fórmula nortearia outras novelas do canal.
Satisfeita
com o sucesso de audiência de suas produções, a Record lançou mão do seu
segundo horário de novelas. Lauro César Muniz retornava à emissora, onde
trabalhou nos anos 70, com Cidadão
Brasileiro, que se iniciava às 20h15, tão logo Prova de Amor chegava ao fim. Era a história de Antônio Maciel
(Gabriel Braga Nunes) ao longo de 30 anos de sua vida. Apaixonado por Luiza
(Paloma Duarte), acaba se casando com Carolina (Carla Regina), enquanto sofre a
influência nefasta da misteriosa Fausta (Lucélia Santos). A produção fora
tumultuada, devido à saída de Flávio Colatrello Jr. (o mesmo que apagara o
incêndio em Essas Mulheres) da
direção. Mesmo assim, Cidadão Brasileiro
se revelou uma grata surpresa. Adorava o envolvimento da professora Tereza
(Luiza Tomé) com o jovem Marcelo (Bruno Ferrari), alvo do amor de sua filha
Eleni (Maitê Pyragibe), jovem idealista que ingressaria na luta contra a
ditadura; o romance do jornalista Homero Salles (Tuca Andrada) com Laís
(Fernanda Muniz), esposa do todo-poderoso Atílio Salles Jordão (Floriano Peixoto);
e a riquinha Renée (Danni Carlos), apaixonada por um perseguido político. Cenas
marcantes ficaram na minha memória: Carolina tirando a calcinha e a jogando
para Antônio, Celso (Leonardo Brício) e Emílio (Rubens Caribé) brigando em cima
de uma canoa, o que resultou na morte do segundo; Lívia (Luiza Curvo) seduzindo
o prefeito Laércio (Kito Junqueira) em um local ermo; o suicídio de Júlio
(Cecil Thiré); e Manuela (Françoise Forton) matando o marido Otávio (Luiz
Carlos Miéle) a pedido do próprio.
Ao
lado de Cidadão Brasileiro, Bicho do Mato, substituta de Prova de Amor, formou uma dobradinha que
me prendeu na tela da Record. Ao menos durante os primeiros meses da trama,
quando o texto ainda estava sob o comando de Cristianne Fridman e Bosco Brasil.
Trazendo as belezas do Pantanal, Bicho do
Mato nos brindava com imagens belíssimas que adornavam o romance de Juba
(André Bankoff) e Cecília (Renata Dominguez). Angelina Muniz, Beatriz Segall,
Denise Del Vecchio, Regina Dourado, Ana Rosa, Jonas Bloch e Ana Beatriz
Nogueira também figuravam no grande elenco que encabeçava a produção. Mas os
números de audiência não responderam como previsto e Tiago Santiago fora
chamado para intervir no texto, o que transformou a novela numa sucessão de
cenas de ação e sofrimento, fazendo com que eu abandonasse a trama em seu terço
final.
Alterações
policialescas também comprometeriam de Alta
Estação, única produção das 18h exibida na Record, em um tempo em que
honraram a promessa de ter três horários de novelas, tal e qual a líder Globo.
Com uma aura que lembrava Friends, Alta
Estação nos trouxe o divertido casal Caio (Guilherme Boury) e Renata
(Andréa Horta), responsáveis por eu me manter fiel à novela até o fim, já que
as mudanças que trouxeram mais ação para a trama (seguindo a cartilha de Tiago
Santiago) deturparam completamente a sinopse desenvolvida por Margareth Boury.
A
violência serviria como chamariz de audiência para Vidas Opostas, de Marcílio Moraes, novela que substituiu Cidadão Brasileiro às 22h (último
horário no qual a trama figurou). Dessa vez, contudo, diferentemente do que
acontecera nas novelas anteriores, a violência estava inserida dentro de um
contexto, já que a trama se passara numa favela e trazia em seu enredo a guerra
entre traficantes, policiais e a sociedade. Vidas
Opostas pode ser considerada com a mais trama de maior êxito da Record
neste período, tamanha foi a sua repercussão, audiência e os prêmios que
conquistara.
Ao
contrário de Vidas Opostas, Luz do Sol, única novela de Ana Maria Moretzsohn
na Record, passaria em brancas nuvens. A trama, demasiadamente lenta e insossa,
não empolgou. O acerto foi a direção de Ivan Zettel, que nos brindou com belas
sequências no início, quando a menina Drica (posteriormente vivida por Luma
Costa) fora sequestrada. Luz do Sol
ainda disputou audiência com o sucesso Paraíso
Tropical, numa época em que a novela das 19h da Record, tamanha foram as
suas mudanças de horário, era exibida às 21h.
As
tramas posteriores das 21h e 22h trocariam de horário, confundindo e afugentando
o público da Record. Caminhos do Coração,
primeira trama de Tiago Santiago às 22h, fora um sucesso. Tornou-se febre entre
o público infanto-juvenil, com sua história repleta de seres extraordinários,
os mutantes. Os efeitos especiais dominavam a cena e comprometeriam seriamente
o desenvolvimento da novela. Ainda assim, a audiência se manteve fiel e a
Record usou a novela como arma para limar a estreia de A Favorita, na Globo.
No
dia da tal estreia, Caminhos do Coração
exibia seu último capítulo, em um horário diferente do que fora exibida e no
qual suas próximas temporadas seriam veiculadas. Na vaga de Caminhos do Coração, às 22h, a Record
encaixou Amor e Intrigas, então
cartaz das 21h. A sinopse de Gisele Joras fora vencedora de um concurso que a
Record promoveu na busca por novos roteiristas. Não emplacou logo de cara, mas
arrebatou a audiência em seu terço final. A trama, no geral, apesar dos
inúmeros clichês, se mostrou agradável. Destaque para Esther Góes, com a vilã
Dorotéia, personagem à altura de seu talento. E para Jonas Bloch, o Camilo, que
vivia a dor da perda de sua mulher, Marília, um sensível trabalho de Sylvia
Bandeira.
Os Mutantes,
que usava Caminhos do Coração como
subtítulo, não teve a mesma sorte de Amor
e Intrigas. Em novo horário, Tiago Santiago continuava dando amostras de
sua fantasia desmedida. Os mutantes se proliferavam, a trama
se arrastava diante de poucos apelos, e audiência começou a degringolar, se
distanciando dos números que assustaram a Globo, que viu A Favorita capengar em seu início. Para apagar o incêndio, Os Mutantes daria lugar à Promessas de Amor, derradeira temporada
da saga fantasiosa, que preteria os seres geneticamente modificados a favor do
romantismo do casal vivido por Renata Dominguez e Luciano Szafir. Não vi
absolutamente nada desta novela. Para mim, tratava-se da pá de terra definitiva
sobre um produto que já havia chegado ao fim com o último capítulo de Caminhos do Coração. Nada mais havia a
ser mostrado e a insistência da Record na trama provou que eu, e grande parte
do público, estávamos certos. A novela provocou a saída de Tiago Santiago da
emissora. E o início da parceria com a mexicana Televisa.
Textos
mexicanos adaptados para a realidade brasileira não eram novidade na nossa TV.
O SBT havia utilizado esse expediente por anos, tendo como parceira a mesma
Televisa. Na Record, os produtos eram melhor acabados. Mas ainda assim, não
passaram impassíveis de comparações com o original. Principalmente Bela, A Feia, cuja versão mexicana havia
sido exibida recentemente no SBT, e a colombiana, que deu início a todas as
outras, fez muito sucesso na Rede TV!. A bela que era feia, nesta versão, foi
muito bem interpretada por Gisele Itiê. Mas quem se sobressaiu mesmo foi
Bárbara Borges, como Elvira, a irmã brega de Bela, cujo bordão “Patê com pão”
fora repetido tantas vezes que chegou a cansar. Assim como a novela, submetida
a constantes espichamentos; dentre eles, o que a colocou como tapa-buraco ente
o final de Poder Paralelo e o início
de Ribeirão do Tempo, levando a
Record a manter apenas um único horário de novelas.
Antes
de Poder Paralelo, no entanto,
pudemos conferir Chamas da Vida.
Ótimo trabalho de Cristianne Fridman, a novela que focava no universo dos bombeiros
usou de um dos signos da teledramaturgia da Record à exaustão: os capítulos de
quarta, que costumam registrar maior audiência por competirem com o futebol,
sempre eram preenchidos com atos heroicos dos bombeiros. Incêndios não faltaram
nesta novela que trouxe a sanguinária Vilma como vilã, em um fantástico
trabalho de criação de Lucinha Lins, tanto na fase em que ela atuava como
incendiária, como quando fora descoberta a existência de um segundo
incendiário, que a assombrava.
Chamas da Vida
fora substituída por Poder Paralelo,
segundo trabalho de Lauro César Muniz na emissora. Voltada para o mundo do
narcotráfico, a novela seguiu a cartilha da Record e nos trouxe cenas de ação e
violência. Mas Lauro sabe conduzir suas tramas com a maestria e impediu que as
repetições levassem o público à exaustão. Um misterioso assassino executou
diversos personagens na fase final, brindando o público com sequências de
suspense e mistério. O único fator que jogou contra a trama: a insistência da
Record em privilegiar a faixa de shows (e nos últimos tempos, a de jornalismo)
em detrimento à teledramaturgia. Poder
Paralelo chegou a entrar no ar próximo da meia-noite, o que impede o
público de se fidelizar a uma novela.
Após
o término desta e a tomada do horário por Bela,
A Feia, a Record estrearia Ribeirão
do Tempo, de Marcílio Moraes. O autor voltava a calcar sua história em uma
crítica social, desta vez usando a cidade que dava título à novela como uma
espécie de microcosmo do Brasil. Lá, políticos corruptos eram perseguidos por
organizações cujo intento, embora parecesse honesto à princípio, era tomar o
poder para continuar a manter tudo como está, ou até mesmo deixar as coisas
ainda piores. O Professor Flores (Antônio Grassi) e o senador Nicolau (Heitor
Martinez), que assumira o cargo após matar o próprio pai, de quem era suplente,
dominaram a ação. Destaque também para Caio Junqueira, como o atrapalhado
detetive Joca, e Taumaturgo Ferreira, o Querêncio, que, de bêbado, passa a
prefeito da cidade após enriquecer.
A
Record tornaria a investir em um segundo horário de novelas, enquanto Ribeirão do Tempo estava no ar. Às
19h30, no mesmo dia em que a Globo estreava Morde
& Assopra, a emissora levava ao ar a sua segunda adaptação mexicana, Rebelde. O título já conhecido pelo
público chegou a empolgar no início. Mas as repetitivas situações do texto de
Margareth Boury, como os encontros sempre similares do professor Vicente
(Eduardo Pires) e Becky (Lana Rhodes) acabaram afugentando o público (eu,
inclusive). Ainda que sem história para contar, a Record decidiu dar sobrevida
à novela, em uma segunda temporada. A situação se agravou e a derrota para Carrossel, do SBT, serviu para que o
segundo horário fosse abandonado mais uma vez.
Mas
a crise chegaria ao horário remanescente. Após Vidas em Jogo, substituta de Ribeirão
do Tempo, a emissora não veria mais as suas novelas atingirem os dois
dígitos. A novela de Cristianne Fridman se saiu bem na audiência, embora já
demonstrasse o desgaste da fórmula marcada por perseguições e tiroteios e do
excessivo número de capítulos (quase todas as tramas, a partir de Prova de Amor, passaram a terminar com
mais de 200 capítulos).
Máscaras, a
substituta, foi mal concebida por Lauro César Muniz. Esforços para salvar a
trama não faltaram, incluindo até mesmo a substituição do diretor, Ignácio
Coqueiro. Mas havia pouco a ser feito. A produção conturbada levou o elenco a
se posicionar contra uma possível perseguição da imprensa. Com a trama em
declínio, a Record apressou a produção de sua substituta, Balacobaco.
Embora
tenha elevado ligeiramente os índices, Balacobaco
foi um desperdício de tempo. Gisele Joras enveredou por um caminho perigoso: o
da repetição. Todas as tramas e personagens vistos em sua novela já haviam
figurado em seus dois trabalhos anteriores. Um colorido excessivo, que buscava
lembrar os sucessos globais Cheias de
Charme e Avenida Brasil, tornou a
novela ainda mais desinteressante. Como solução, o número reduzido de
capítulos, que seriam ainda mais reduzidos na produção seguinte.
Dona Xepa
estreou com a missão de durar pouco mais de três meses. Sai do ar nesta terça,
para dar lugar a Pecado Mortal. No
tempo em que ficou no ar, não apresentou grandes feitos, mas também não fez
feio. Gustavo Reiz soube conduzir os textos, embora todas as situações criadas
para a novela ficassem melhor em um projeto levado ao ar mais cedo. Ângela Leal
segurou muito bem sua Xepa e conquistou grandes momentos ao lado de seus dois
filhos, Arthur Aguiar (Edson) e Thaís Fersoza (Rosália). Angelina Muniz também
foi um destaque à parte como Pérola. A direção de Ivan Zettel, no entanto,
continuou abusando de efeitos já vistos em Rebelde,
que tornavam os capítulos engraçadinhos demais.
Quanto
à Pecado Mortal, resta torcer pelo
seu sucesso. O elenco é bom, o autor melhor ainda, e a direção de Alexandre
Avancini promete boas sequências. Que tudo sejam flores nesta nova produção. A
dramaturgia da Record e o mercado de trabalho para autores, diretores, técnicos
e atores agradecem. O público, mais ainda!
Duh, muito obrigado pela solicitude. Texto excelente!
Duh
Secco é fisioterapeuta. Atua na área, mas tem paixão mesmo é pelos roteiros. É
colunista do blog Agora é Que São Eles, em parceria com Guilherme Staush. Sobre
as novelas da Record, escreveu análises em seu blog, que você pode conferir logo
abaixo.
Sobre Máscaras.
Sobre Vidas em Jogo.
Sobre Rebelde.
Sobre Ribeirão do Tempo.
Eu gostava bem mais da fase "esquecida" da Record. Louca Paixão, por exemplo, apesar de ter tido uma produção simples, foi muito melhor que algumas novelas recentes da emissora.
ResponderExcluirDa retomada que se iniciou com A Escrava Isaura, eu só curti Essas Mulheres e Cidadão Brasileiro.
Acho que a novela do Lombardi vai fazer sucesso.
ResponderExcluirRicardo Amarante
Adorei. Eu não assisto muito as novelas da Record, por conta do hábito. Estudo a noite também e agora pego as últimas três partes da novela das 9 da Globo. Nunca ví tanta informação interessante num texto só. Texto fácil de ser compreendido. Adoro quando o blogueiro cita referências e comparações com as tramas Globais. Muito bom.
ResponderExcluirFelipe Marques