Por Isaac Santos
Embora muito contente pela
estreia da Kátia Moraes – admiro o estilo da atriz – na Record, foi dureza
acompanhar A Nova Família Trapo do início ao fim. Elenco esforçado, plateia – casting da emissora – constrangida, direção tentando fazer milagre sobre o palco de um
teatro minúsculo, totalmente inadequado e o que poderia salvar o programa não
fez parte do episódio: texto de boa qualidade.
Texto medíocre de humor
parece mesmo ser o problema de autores despreparados para tal e que se atrevem
a fazê-lo. Os recentes episódios de Sai de Baixo sofreram do mesmo mal. A
vantagem do programa global se dá apenas pela estrutura do projeto, realização
mais apurada.
Difícil de entender a Record não saber valorizar o talento da Patrycia Travassos como roteirista. Fácil de imaginar que ela teria contribuído positivamente com a criação do episódio.
O A Nova Família Trapo
evidenciou a tentativa da autora Letícia Dornelles – que poderia voltar às
telenovelas – de escrever um texto inteligente, crítico, com fortes referências
ao mundo das subcelebridades. Mas o que se viu foi um festival de equívocos, e
nada engraçado.
O programa marcou 5,5 no
ibope, ficando em quarto lugar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário