Por André Cavalini
Na última quinta-feira
estreou a nova temporada do The Voice Brasil nas telas da Rede Globo. Mesmo
tendo mudado o dia e o horário, a audiência se manteve nas alturas, confirmando
que a boa fórmula do programa continua funcionando.
Realmente o formato do The Voice é algo que agrada ao público daqui.
Talvez pela inovação que propõe aos candidatos em todas as quatro fases e pela
emoção causada em cada pessoa ligada na TV para acompanhar o su ou insucesso daqueles
que buscam a fama soltando a garganta.
É instigante a espera em
saber se os técnicos virarão a cadeira para aquela voz que se apresenta e que
eles não sabem a quem pertence. A gente fica na torcida, vibra com cada virada
de cadeira, se frustra às vezes, quando curtimos alguém e nenhuma cadeira vira, e
até conseguimos rir das brincadeiras trocadas por aqueles que estão ali para
escolher a nova voz do Brasil.
Nas batalhas dentro do
ringue musical, é muito bom ver talentos se confrontando ao mesmo tempo que
enchem nosso coração.
E nas apresentações
individuais, é fantástico ver a superação pessoal que cada um busca para se
tornar o melhor, tendo a ousadia de mudar canções consagradas.
Na primeira temporada vimos tudo isso, e ela deixou uma boa impressão, apresentando candidatos capacitados e com talento para honrar a proposta do programa. Infelizmente, como em todos os reality's do gênero, em nosso país, a vencedora sumiu após ser consagrada campeã. Se começou a busca por uma nova voz, sendo que a primeira escolhida nem mesmo teve tempo para se propagar. Talvez, um dos grandes erros apresentados pelos responsáveis pelo The Voice brasileiro.
Na primeira temporada vimos tudo isso, e ela deixou uma boa impressão, apresentando candidatos capacitados e com talento para honrar a proposta do programa. Infelizmente, como em todos os reality's do gênero, em nosso país, a vencedora sumiu após ser consagrada campeã. Se começou a busca por uma nova voz, sendo que a primeira escolhida nem mesmo teve tempo para se propagar. Talvez, um dos grandes erros apresentados pelos responsáveis pelo The Voice brasileiro.
Resta-nos então esperar
para o que está por vir. A julgar pelo primeiro episódio, fica aqui os meus
comentários:
TÉCNICOS
Lulu Santos – Lulu é pra
mim o mais espontâneo. Em alguns casos, já na primeira fala do cantor/a sua
cadeira está virada. Quando não vira, seus argumentos são condizentes e bem
elaborados. Ele chora, canta junto ao candidato, e tudo com naturalidade, sem
exageros. A escolha mais acertada entre os quatro.
Carlinhos Brown – Gosto do estilo dele, mas a forçação de barra em querer ser muito alegre, divertido e carismático acaba enchendo o saco.
Cláudia Leite – Esperava mais atitude de Claudinha. Ela tenta
passar tanta doçura em seus comentários e julgamentos que se esquece de que
muito açúcar causa diabetes.
Daniel – O mais apagado dos técnicos. A emoção que extrapola em Brown, falta no sertanejo. Tudo bem que ele faz a linha Don Ruan, mas um pouco mais de atitude não faria mal a sua performance.
O APRESENTADOR
A apresentação de Thiago
Leifert é algo que não consigo entender. Não duvido de seu carisma e nem de sua
competência. Reconheço a nova cara que ele deu aos programas esportivos no
comando do Globo Esporte, mas para mim deveria ter continuado lá. O vejo apagado
no comando do The Voice e tenho a sensação de que nunca está à vontade.
Diferente de quando entrava ao ar para falar de esporte. Mas já que insistem no
nome dele, preferiria o palco dividido com uma mulher, como acontece em edições
internacionais. Fernanda Lima seria uma boa aposta.
APRESENTAÇÕES
O Brasil é um país de
muitos talentos escondidos. Muita gente boa sem espaço para mostrar o que sabe
fazer. Sabendo disso, acredito que o alto nível dos candidatos será mantido
nessa segunda temporada. O episódio de quinta já começou deixando um gosto de
favoritismo ao primeiro candidato, Dom Paulinho, que encantou os quatro técnicos
e também o público de casa. Eu não deixaria passar despercebido a voz de Rubens
Daniel e o ótimo som da roqueira Luana Camarah.
OUTRAS VERSÕES
O The Voice tem sua versão
apresentada em vários países ao redor do mundo. Originalmente surgiu na Holanda em 2010,
mas só começou a ganhar fama e outras versões após a primeira temporada da
versão americana que estreou em abril de 2011.
E em cada país, teve os seus grandes momentos que deixaram saudades...
The Voice UK
Liah Mcfall em uma versão mais que original para I Will
Survive, já nas finais da segunda temporada em 2013.
Mas a grande campeã foi
Andrea Begley, que venceu além do programa, o preconceito por ser deficiente
visual.
Bo Bruce, também protagonizou
um dos melhores momentos na temporada de 2012. Entre as quatro finalistas, ela
arrebentou ao lado de Danny cantando sua versão de Read all about it.
Contudo, Bo Bruce ficou na
vice liderança, que teve como grande campeã Leanne Mitchell
Estados Unidos
Javier Colon foi o campeão da primeira temporada, em 2011.
Javier Colon foi o campeão da primeira temporada, em 2011.
Já em 2012, foi Jermaine
Paul o vencedor.
E em 2013, Danielle
Bradberry confirmou seu favoritismo desde o início e levou o prêmio.
Austrália
Karise Edén venceu a temporada 2012.
Karise Edén venceu a temporada 2012.
E em 2013 Harrison Craig
levou a melhor.
Portugal
Em Portugal o título foi
traduzido e virou A voz. Na sua única versão, Dennis Filipi foi eleito a melhor
voz do país.
Holanda
Quem aqui não se lembra do grupo Rouge? Banda infanto-juvenil criada também em um reality de música. Pois é, a banda se desfez e cada participante seguiu seu rumo. Uma delas foi parar na Holanda, e arriscou a sorte mais uma vez soltando a voz por lá! A edição ainda acontece, então, Boa Sorte Fantini!
Brasil
A primeira versão brasileira teve grandes momentos. Na fase das batalhas, a melhor delas (ou pelo menos a mais divertida de se ver) aconteceu entre Ludmila Anjos x Karol Cândido.
A primeira versão brasileira teve grandes momentos. Na fase das batalhas, a melhor delas (ou pelo menos a mais divertida de se ver) aconteceu entre Ludmila Anjos x Karol Cândido.
Já nas apresentações
individuais, Liah Soares arrepiou o coração de todos com sua versão de Asa
Branca, em homenagem ao centenário de Luis Gonzaga.
Mas a preferida
do público foi Elen Oléria.
Fernanda Lima? Só pela beleza né? Ela é péssima !!!! Já a Cláudia Leite, desculpe, ela não tem como ser melhor, o máximo que ela pode fazer é essa porcaria mesmo, ficar fazendo caras e bocas e abusando da beleza de seu corpinho ... triste, mas tá bom, não teria como ser perfeito ... Ainda bem que temos Lulu e Brown, senão a coisa seria um fracasso, o Daniel não tem vocabulário suficiente para comentar a atuação dos candidatos, chega a ser patético ... (via facebook)
ResponderExcluirnão concordo... a Ellen tá mais presente do que nunca, inclusive fazendo shows em SSA. Beijos
ResponderExcluirMorgana Dávila
Morgana
ExcluirQuando digo que ela esta sumida me refiro ao fato da mídia não falar mais nela, de não ter mais espaço inclusive nos programas da própria rede Globo.
Aqui no Sudeste ela sumiu mesmo. E acho lamentável que se inicie uma nova temporada do programa sem que se tenha dado a primeira vencedora o mérito que ela merecia.