por José Vitor Rack
Estou trabalhando num projeto muito estimulante (infelizmente ainda secreto) com alguns colegas de profissão. O mais ilustre deles é o homenageado deste post: Lauro César Muniz.
Tom Arruda (ator e diretor), Lauro César Muniz e Sebastião Maciel (autor e diretor).
Esta foto foi tirada por mim em uma reunião de trabalho que tivemos na casa de Lauro recentemente. Era a segunda vez que o visitava ali e mais uma vez pude constatar o quanto este homem é doce, educado, simples. Nossa discussão quanto aos rumos do projeto logo se perdeu em um gostoso bate-papo sobre a vida, a política, a TV, as artes, o mundo que nos cerca. Mais que um papo e que um encontro profissional, tivemos ali um grande talento da dramaturgia brasileira nos abrindo a intimidade e as próprias vísceras através de seus questionamentos e inseguranças.
Se Lauro César Muniz tem inseguranças, dúvidas, anseios, como eu posso querer ser dono de qualquer certeza?
Um homem encantador, esse nosso parceiro. Antes ídolo. Depois farol, norte de comportamento e de entrega amorosa à profissão. Hoje, com todo o orgulho, parceiro.
Como homenagem ao nosso maior autor vivo, ficam imagens de uma carreira brilhante, íntegra, variada e riquíssima. Aproveitem a viagem pelo universo deste dramaturgo com D maiúsculo.
Ney Latorraca vive Anabela Freire em UM SONHO A MAIS (1985).
TRANSAS & CARETAS (1984), outro grande sucesso de Lauro César Muniz no horário das sete da TV Globo.
Marco Antonio Pamio (padre) e Raoni Carneiro (sem camisa) na peça O SANTO PARTO (2007).
Fernando Pavão, Miriam Freeland e Petrônio Gontijo em MÁSCARAS (2012).
CARINHOSO (1973), primeira novela solo de Lauro na TV Globo.
Gilberto Braga (em pé) e Lauro trabalhando juntos em CORRIDA DO OURO (1974).
A SUPER FÊMEA (1973), filme de Aníbal Massaíni.
- Desculpe, eu me atrasei...
- Não tem problema.
- Te fiz esperar muito?
- Quarenta anos!
Paulo Gracindo e Yara Cortes em O CASARÃO (1976)
Publicidade da novela CIDADÃO BRASILEIRO (2006), que marcou a volta de Lauro à TV Record.
ESCALADA (1975).
Ignácio Coqueiro (diretor) e Lauro no lançamento de PODER PARALELO (2009).
Cécil Thiré e Tarcísio Meira em RODA DE FOGO (1986).
Gabriela e Regina Duarte em CHIQUINHA GONZAGA (1999).
OS GIGANTES (1979)
Lima Duarte e Maitê Proença em O SALVADOR DA PÁTRIA (1989).
Benvindo Sequeira e Paloma Duarte em MÁSCARAS (2012).
Uma carreira brilhante... só por estas imagens, temos ideia do quanto trabalhou este autor e do quanto inovadoras foram as suas ideias... uma ideia que, se não me engano, deu início a isso tudo, a esta sucessão de sucessos... falo de "Este ovo é um galo"... acho que não deu outra... junto dele, muitas fêmeas nutriram uma porção de fantásticas parcerias...
ResponderExcluirMauro Gianfrancesco
Inteligência pura. Lauro César Muniz é um grande criador de personagens. A gente tem a noção de que a história que ele cria é a consequência da junção de personagens de rica composição. CHIQUINHA GONZAGA foi uma marco. Algo grandioso. Gosto de autores assim: que incomodam, que levantam questões como Lauro fez em O SALVADOR DA PÁTRIA, RODA DE FOGO... Enfim, em todos os seus trabalhos
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