Elaborada por Isaac Abda
Colaboração: Vitor de Oliveira
O Lauro é respeitadíssimo no meio artístico, escritor de premiadas peças teatrais, roteiros cinematográficos, e requintado autor de teledramaturgia. "Poder Paralelo", "Cidadão Brasileiro", "O Salvador da Pátria", "Carinhoso", "O Casarão", "Escalada" e "Roda de Fogo" são alguns dos seus sucessos. Sempre solícito, dispensou ao nosso Blog excelente tratamento e nos honrou com uma entrevista "deliciosa". Vale muito a pena conferir!
Você é um autor de reconhecido sucesso, também no teatro. Sente que há um prazer diferenciado na escrita de peças teatrais, como alguns autores afirmam?
Lauro César Muniz – Sou um só, no teatro, na televisão e como roteirista de cinema: ideológica e esteticamente. O meio, o veículo de comunicação ou expressão, é que me impõe atitudes diferentes. O teatro me dá a plena liberdade de expressão, pois não tenho nenhum compromisso com ninguém a não ser com a minha necessidade de expressão. Escrevo uma peça de teatro por compulsão: o tema se impõe a mim, torna-se uma obsessão, tenho uma necessidade de jorrar na escrita aquilo que não quer calar. É um trabalho meu e só meu, que depois recebe o apoio e trabalho que artistas que se identificam comigo. Na televisão também escolho o tema com o mesmo rigor, mas tenho que atender algumas exigências das emissoras, de um público eclético e enorme, e as limitações de horários de exibição. Posso mais facilmente fazer adaptações ou me inspirar em livros de outros autores. No cinema estou à disposição de um diretor, aquele que vai realizar o filme. É ilusão de um roteirista de que possa ter controle sobre o resultado final do filme, mesmo que se tenha escrito com absoluta identificação com o realizador. A única saída para se expressar plenamente, no cinema, é dirigindo o filme.
Dentre os autores que estão, há pouco tempo no mercado, há quem te chame a atenção de uma forma diferenciada?
Lauro César Muniz – Na televisão são muito poucos os autores com quem me identifico, jovens ou veteranos. Com relação aos novos é ainda mais difícil porque me escandalizo com a falta de técnica dramatúrgica e com o nível de concessão. Gostei de assistir o início do último trabalho do João Emanuel Carneiro e admiro a coragem das autoras de “Cordel Encantado”, Duca e Thelma.
Na Rede Globo está em exibição O Astro, em comemoração aos 60 anos da telenovela brasileira. O que você acha do remake de grandes sucessos?
Acho uma ótima idéia desde que tenham o formato curto de “O Astro”. Fazer remakes de novelas longas é uma prática justa, mas que em nada contribui para aprimorar o gênero telenovela. Curiosamente, no ano passado, a melhor novela exibida foi um remake, “Ti-ti-ti”. Isso mostra como vão mal os novos projetos. Mas acredito que as novelas vão melhorar quando reduzirmos o número de capítulos para menos de 150. Muda-se a forma e o melhor conteúdo aflora.
Além de todos os cuidados que cercam essa nova produção, a quantidade reduzida de capítulos vem a calhar neste momento em que você, apoiado por alguns dos seus colegas, encabeça uma campanha por novelas mais dinâmicas, com menos tramas paralelas, elenco “enxuto” e num período menor de exibição. Sente-se encorajado a alcançar tal objetivo? De que modo acredita torná-lo realidade?
Lauro César Muniz – Estou bem acompanhado nessa campanha. Tem crescido muito a adesão à minha insistente e antiga “briga” para reduzir as novelas. Já começo a ser ouvido por diretores executivos responsáveis pelas telenovelas, não apenas na TV Record, minha emissora. São vários os fatores positivos, volto a insistir:
· Adequação aos tempos atuais – a dinâmica de comunicação mudou muito com a internet. Em tempos de comunicação relâmpago dos sites, buscas, facebook, twiter, etc... tem sentido uma novela de 200 capítulos ou mais?
· Os autores se encorajarão a voltar a escrever as novelas, em vez de precisar criar como em um processo de linha de montagem distribuindo tarefas a colaboradores. Isso trará de volta o estilo autoral. Da mesma forma o Diretor Titular, mais capacitado, poderá dirigir mais cenas, com menos diretores auxiliares.
· O mercado vai crescer para autores: os bons colaboradores terão oportunidade de assinar seus trabalhos. E os melhores diretores auxiliares serão elevados a titulares.
· Os atores e atrizes também serão beneficiados: cresce o mercado com mais novelas, significa mais trabalho e tempo de permanência no ar mais freqüente, sem o esgotamento de carregar um personagem, por vezes tão frágeis, durante 200 capítulos.
· As emissoras terão novelas com menos personagens, consequentemente menos cenários, menos locações, menos figurinos. Assim, com menos pessoal e produção reduzida, o ponto de equilíbrio financeiro será proporcional ao da novela de 200 capítulos, que se paga depois do capítulo 100. Por exemplo, numa novela de 120 capítulos, será possível contar uma história concentrada em 20 personagens e o break even point (perdão) será por volta do capítulo 60.
Vitor de Oliveira – Roteirista da TV Globo, um dos Colaboradores da nova versão de O Astro, pergunta: Lauro, de que forma podemos, ao mesmo tempo, ousar com tramas interessantes e atender aos apelos comerciais de uma emissora?
Lauro César Muniz – Tramas fortes, contundentes e interessantes sempre atendem ao grande público. O que a emissora deseja? A plena satisfação do público. O público está esgotado com algumas novelas tolas que estão sendo impostas atualmente. O público não é burro! Dê a eles uma obra clara, com personagens reais e a identificação será imediata! Sucesso não tem receita, mas eu acho que há qualidade e contribuição quando o autor mergulha para valer em um tema, um assunto que domina, que vem do fundo das suas inquietações! Conte a sua história! Será a história de todos!
Você preza pelo envolvimento do autor em todos os assuntos que julgue importantes para o sucesso ou não de suas novelas? De que modo? Há quem se irrite com isso?
Lauro César Muniz – Claro! Devo estar atento a tudo, não apenas ao meu texto. Tenho que participar da escolha do elenco, da trilha sonora, do tom da direção, da cenografia e até da divulgação. Eu conheço melhor que todos a história que vou contar. Ela nasceu em mim.
Alguns acreditam que a discussão em torno do “beijo gay” nas novelas estaria saturada. Concorda?
Alguns acreditam que a discussão em torno do “beijo gay” nas novelas estaria saturada. Concorda?
Lauro César Muniz – Isso é uma bobagem. Ainda hoje assisti um beijo entre duas atrizes em um filme americano de 1934! Uma das atrizes era a Greta Garbo! Concordo com a Maria Adelaide que outro dia disse: o importante é, numa relação gay o personagem dizer: eu te amo.
Você defende que “quem sabe dar título as novelas é o próprio autor”. Você tem essa liberdade na Record? Quem estaria errando diante de tantos títulos mal ajustados às tramas e pouco ou nada criativos, das novelas atuais?
Você defende que “quem sabe dar título as novelas é o próprio autor”. Você tem essa liberdade na Record? Quem estaria errando diante de tantos títulos mal ajustados às tramas e pouco ou nada criativos, das novelas atuais?
Lauro César Muniz – Respondo só por mim. Fiz duas novelas na TV Record: “Cidadão Brasileiro” e “Poder Paralelo”. Gosto muito dos dois títulos: o primeiro eu criei, o segundo saiu de uma lista enorme e quando eu o descobri, por incrível coincidência (acreditem!) apareceu premiado por um funcionário da TV Record. Eu queria Vendetta, mas Poder Paralelo é melhor.
À época da novela Cidadão Brasileiro, que marcou a sua volta à Record, surgiram comentários de que o Tiago Santiago, então Consultor de Teledramaturgia, estaria interferindo demasiadamente no seu trabalho e dos demais colegas. O que você pode contar sobre isso?
À época da novela Cidadão Brasileiro, que marcou a sua volta à Record, surgiram comentários de que o Tiago Santiago, então Consultor de Teledramaturgia, estaria interferindo demasiadamente no seu trabalho e dos demais colegas. O que você pode contar sobre isso?
Lauro César Muniz – Ele tinha um cargo na emissora e se arvorou a dar opiniões sobre autores mais experientes que ele. Ele vê a teledramaturgia por um ângulo oposto ao meu.
O Tiago Santiago insiste em manter o seu estilo extremamente didático, em Amor e Revolução, sua atual novela. Fosse você a desempenhar função de Consultor de Teledramaturgia no SBT, interferiria nesse sentido?
Lauro César Muniz – Eu nunca seria um consultor de dramaturgia em nenhuma emissora.
A sua novela Cidadão Brasileiro enfrentou problemas de Audiência e sofreu alguns ajustes no decorrer da trama, incluindo a troca do diretor Flávio Colattrelo (que contraditoriamente, foi muito feliz na direção de Essas Mulheres, do Marcílio Moraes, também na Record), pelo Ivan Zettel. O que teria motivado você a solicitar tal mudança? Por acaso, pesou a experiência obtida em Aquarela do Brasil?
Lauro César Muniz – Essa história sempre foi muito mal contada. Eu fui o último cara da produção de Cidadão Brasileiro a concordar com a substituição dele. O Flávio foi trocado por pressão do estúdio! Um dia, um diretor executivo da emissora me disse: Lauro, não dá mais para segurar.
Em Aquarela do Brasil e em nenhum momento solicitei troca de diretor.
Seria o status de Diretor de Núcleo, a “justificativa” para a prepotência de alguns, capazes de mexer drasticamente na obra deste ou daquele autor? Você se permitiria desenvolver novamente um projeto com o Jaime Monjardim?
Lauro César Muniz – Não, Jayme e eu somos pessoas muito diferentes. Tomaria um bom vinho com ele, mas não trabalharia mais com ele. Ele é um cavalheiro, um homem muito agradável, gentil e educado, mas não pensa como eu em nada, nem nos assuntos mais elementares.
Em entrevista ao Blog Agora é que São Eles você falou sobre a mágoa que o Marcílio Moraes nutre por você, desde a época da novela Roda de Fogo, da Rede Globo. Houve algum constrangimento à época do seu retorno para a Rede Record, devido a esse episódio? Voltaria a desenvolver algum projeto em parceria com o Marcílio?
Em entrevista ao Blog Agora é que São Eles você falou sobre a mágoa que o Marcílio Moraes nutre por você, desde a época da novela Roda de Fogo, da Rede Globo. Houve algum constrangimento à época do seu retorno para a Rede Record, devido a esse episódio? Voltaria a desenvolver algum projeto em parceria com o Marcílio?
Lauro César Muniz – Não! Eu não trabalharia mais com ele. Essa bobagem sobre Roda de Fogo veio à tona agora, há pouco tempo, quando li uma entrevista dele em um site. Ele dizia que havia sido prejudicado na divulgação de seu nome em Roda de Fogo. Ora, como posso ter controle sobre isso?! Veja que curioso, acima em uma pergunta eu li; “Essas Mulheres” de Marcílio Moraes. Não é apenas dele, é também da Rosane Lima que escreveu a sinopse! E vocês se esqueceram dela! Culpa do Marcílio?! Claro que não! Muitas vezes eu li que “Insensato Coração” é do Gilberto Braga! Omitiram muitas vezes o nome do Ricardo Linhares! Quando “Roda de Fogo” estreou, eu já havia escrito 12 novelas, alguns de meus melhores trabalhos como Escalada, O Casarão, Espelho Mágico, Carinhoso, etc... Não é fácil para o jornalista se lembrar sempre do parceiro menos conhecido. Quantas vezes a gente ouve que certo samba é do Noel Rosa e se esquece do nome do Vadico!
E o conflito com o Marcílio ressurgiu de um impasse na Associação de Autores onde ele é presidente. Com palavras pouco gentis ele insinuou que eu, (um dos fundadores da Associação), criei a associação para não enfrentar a TV Globo. Ora, isso é o cúmulo dos absurdos! Depois de criarmos a Associação, eu continuei minha batalha para criar dentro da Globo um espaço que reunisse os autores. Isso acabou acontecendo, logo depois foi criado o Centro de Convivência que inicialmente era dirigido por um Autor, o Ricardo Linhares. Depois, infelizmente, o Centro fugiu das mãos dos autores. Mas ainda é, até hoje, um local onde a dramaturgia impera.
Ao longo de sua carreira, os personagens criados por você sempre foram interpretados pelos melhores atores, e isto em todas as emissoras pelas quais passou até a atual, Rede Record. Como se dá o processo de criação desses personagens, você idealiza o intérprete?
Lauro César Muniz – Isso é verdade! Tenho tido sorte de ser bem recebido pelos atores e atrizes, podendo assim contar com os melhores. O Autor, sendo aquele que cria as personagens sabe quais são os atores que melhor se adequam ao perfil desejado. Não apenas por atributos físicos, mas também pelo temperamento que cada ator revela. Nada a ver com carater (vilania), mas capacidade de doação, técnica, talento, etc...
O que pensa sobre a postura da Record, em “ignorar” a necessidade de um programa sobre os bastidores da teledramaturgia?
Lauro César Muniz – Não tenho informação nenhuma sobre isso. Se o exemplo é o Vídeo Show da Globo é preciso entender que a TV Record ainda não tem um arquivo grande que justifique um programa dessa natureza. Acredito que no futuro isso seja possível.
São muitos os protestos de telespectadores das novelas da Record, pela não permanência de atores que após desempenharem brilhantemente seus papéis, talvez os melhores em toda a carreira dos tais, não permanecem na emissora (aqui se exclua aqueles que optam pela não renovação de contrato). Você tem ciência disso, qual a sua opinião?
Lauro César Muniz – A livre concorrência é a responsável pela migração de atores entre as emissoras. Vários atores e atrizes deixaram a TV Record e também a TV Globo.
O ano de 2010 foi muito negativo para a teledramaturgia por uma série de razões que não compreendo, por não ter acesso. Na TV Record houve apenas uma novela inédita no ar. Isso esvaziou a necessidade de se agitar novas contratações.
As suas telenovelas têm a característica de entreter um público diferenciado, pelo texto sempre apurado, inteligente, contraditório. Já houve pela Cúpula da Record (exclua-se o episódio do TS) a tentativa de interferência no seu estilo, sob o pretexto de atingir também um maior número de espectadores de baixa percepção?
As suas telenovelas têm a característica de entreter um público diferenciado, pelo texto sempre apurado, inteligente, contraditório. Já houve pela Cúpula da Record (exclua-se o episódio do TS) a tentativa de interferência no seu estilo, sob o pretexto de atingir também um maior número de espectadores de baixa percepção?
Lauro César Muniz – Não houve nenhuma tentativa de interferência. Houve reuniões em que expliquei quais as minhas intenções com relação a algumas personagens. A teledramaturgia da TV Record nasceu sob a influência de Tiago e Herval Rossano. Como dois profissionais iniciais, eles ditaram certas “regrinhas” que não correspondem ao gosto geral dos autores ou diretores. Sem essa influência, a TV Record descobriu outros caminhos.
A sua próxima novela na Record tem previsão de estréia para o 1º semestre de 2012. Quais as suas pretensões para este novo projeto? O que o público pode esperar de “Navegantes”? Quem do Elenco da Record se depender da sua vontade, já pode ser confirmado?
Lauro César Muniz – Ainda não tenho nada definido sobre “Navegantes”. Estamos começando a discutir a possibilidade da produção, considerando que trata-se de novela que depende de fatores externos à emissora, como por exemplo a gravação em um transatlântico de luxo por muitos capítulos. Estamos trabalhando para que tudo corra bem.
A imprensa tem falado dos pontos semelhantes da sua trama e a do João Emanuel Carneiro, que também estreará em 2012. Coincidências ou não, como você lida com essa situação?
Lauro César Muniz – Não há nenhuma semelhança. Meu transatlântico não afunda. Duas novelas não podem ter dois transatlânticos?
Você já começou a desenvolvê-la? Aliás, qual a sua observação sobre a relativa “demora” da Record no que diz respeito ao processo de pré- produção de suas novelas? Você sente que isso acontece de fato, como tantos afirmam, de modo depreciativo?
Lauro César Muniz – Já estou escrevendo a novela. Ignácio está lendo. Elenco só na cabeça, aguardando a definição do navio, conforme expus acima. Depreciativo em que sentido? Dúvidas de se produzir minhas novelas? Nunca senti isso. Atores e atrizes me escrevem ou me telefonam dizendo o tempo todo: fala-se muito aqui (estúdio) na sua novela. Se há hesitação sobre meu trabalho me contem, que vou retomar meu filme sobre o Getúlio Vargas.
MEA CULPA do Blog Posso Contar Contigo? – Quero que me perdoe pela pergunta “mal” formulada, referia-me ao processo de pré-produção das novelas da Record, pois jamais me prestaria a elaboração de tal pergunta sob a ótica a que foi compreendida por você. Mas, será que não usou do seu sarcasmo, por aqui também?! Penso que sim, (risos). No entanto para que não haja, de fato, alguma incompreensão por alguns leitores, faço essa ressalva sobre o que foi dito acima. E em tempo, reservo-me o direito de tornar público toda a minha admiração por você e por sua obra, um ícone da teledramaturgia brasileira.
Terminado “Navegantes”, porque não inaugurar um novo modelo de minisséries na Record, algo no estilo do que foi realizado com êxito, por você, ainda na Globo?
Lauro César Muniz – Já houve uma boa minissérie da TV Record. E outras virão. Espero fazer alguma, no futuro.
Percebe-se realizado por tudo que tem feito na teledramaturgia nacional?
Lauro César Muniz – Dei sempre o melhor de mim, corri riscos, encontrei barreiras pessoais ao meu trabalho, busquei outros caminhos, superei, enfrento sempre a incompreensão de muitos colegas, autores e colaboradores, que não aceitam que eu me entregue com todas as minhas forças a produzir o melhor de mim, buscando verossimilhança nos trabalhos realistas como Poder Paralelo. Recentemente ouvi de um colaborador em que eu confiava: Não adianta dar qualidade. O público está sempre zapeando e não está atento a nada. Você sofre a toa... Um autor disse outro dia: o Lauro sofre muito para escrever. Eu responderia: o dia que ele sofrer, vai fazer um trabalho melhor.
Lauro César Muniz – Obrigado, moçada!
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ResponderExcluirExcelente entrevista. Ele revelou algumas novidades e curiosidades. Parabéns Isaac, perguntas pertinentes e inteligentes.
ResponderExcluirParabéns!!!!!!
Fábio Dias R.
www.ocabidefala.blogspot.com
Muito orgulho de participar desse blog, viu? O entrevistado é brilhante, mas as perguntas foram um show à parte. Coisa de profissional. Aplaudindo de pé aqui, viu Sr. Isaac Abda?
ResponderExcluirNão sou fã das novelas dele, mas pelo o que vi de sinopse e vídeos, acho que me encantaria com Roda de Fogo. A abertura é linda, amo Marina Lima... "Pra começar, quem vai colar os tais caquinhos..."
ResponderExcluirParabéns Isaac pela excelente entrevista.
ResponderExcluirSou fã do Lauro César Muniz que disparado é o melhor autor na minha opinião da atual teledramaturgia nacional!
É como eu dizia dia desses no twitter: um dos autores que mais ousaram na Globo e passou tanto tempo na geladeira fazendo textos por encomenda ou tendo trabalhos engavetados. E é de longe O MELHOR autor da Record. Tomara que a emissora o trate à altura de seu talento e experiência.
ResponderExcluirEntrevista excelente! maravilhosa! parabéns Isaac! O Lauro C. Muniz é um autor maravilhoso, tem talento e realmente as perguntas são um show a parte! parabéns!
ResponderExcluirExcelente entrevista, Isaac! Perguntas inteligentes e bem elaboradas. E Lauro sempre disposto e solícito a responder tudo da melhor forma. Parabéns ao blog!
ResponderExcluirEntrevista barbara!Cada papo ou entrevista que tenho com o Laurão fico+fã!!
ResponderExcluirParabéns, Isaac!
ResponderExcluirLauro é sempre um ótimo entrevistado.
A dedicação que ele dá ao nosso trabahlo é sem igual. Pro "Agora" foi a mesma coisa.
Valeu Bruno, Fabinho, Glauce, Júnior, Mateus, Pepe, Rodrigo e Gui... adoro que vocês tenham gostado da entrevista... De fato, o LCM é um entrevistado ímpar, vale muito a pena!!!
ResponderExcluirExcelente entrevista! Lauro é sempre uma aula. Obrigado pela oportunidade de participar.
ResponderExcluirObrigadão, Vitor... e o pior é ter ficado mal acostumado com a sua colaboração, te quero em outras mais, rs! Abração!!!
ResponderExcluirposto aqui, trecho do email enviado pelo querido, Lauro César Muniz:
ResponderExcluir"Excelente! Fotos ótimas, tudo muito bem paginado. Obrigado pelo carinho!
Abraços, Lauro"
Muito boa entrevista. Excelente autor, tive a honra de fazer um jornalista Italiano em Poder Paralelo. Grande abraço a todos.
ResponderExcluirPaulo Ascenção - O Ademir de O Astro.
Contente que tenha gostado da entrevista, Paulo... espero que você continue a acessar o blog.
ResponderExcluirUm abraço!
Uma entrevista concisa, em cima da marca! Lauro César Muniz botando pra quebrar! Adorei Roda de Fogo e Salvador da Pátria, que assisti ali, "ao vivo", na década de 80. Como esquecer de Carolina Villar, defendida brilhantemente po Renata Sorrah, e suas artmanhas para manter o casamento com Renato? A bela juíza de Bruna Lombardi?
ResponderExcluirConfesso que me apaixonei por Salvador da Pátria, da feita de sua reprise. Pois à época de sua exibição, vinhamos do sucesso arrasa quarteirao de Gilberto Braga, Aguinaldo Sila e Leonor Bassères, Vale Tudo. Mas me apaixonei de tal forma pela trama e personagens de Salvador da Pátria, que rogo por seu lançamento em DVD. Uma trama bem construída, politizada, personagens críveis, visionária ao abordar crescimento gigantesco da teia do tráfico de drogas.
E adorei a resposta do Lauro quando um colega de profissão disse sobre o seu sofrer para escrever: "O dia que ele sofrer, vai fazer um trabalho melhor"
É isso ai, Lauro!
Parabéns, Isaac!